Patxi Andión na hora do lobo
50 anos depois de gravar o seu primeiro álbum, Retratos, o cantor e compositor espanhol Patxi Andión põe em disco um retrato desassombrado do estado do mundo. La Hora Lobicán, parte primeira de um díptico que se completará com Profecía, avisa: na hora do lobo, tinta de sangue, o lobo é o homem. Esta sexta-feira ao vivo em Águeda, sábado em Lisboa, na Aula Magna, e domingo no Porto, na Casa da Música.
Foi em 1969 que Patxi Andión lançou o seu primeiro álbum, Retratos. E foi através dele e dos seus personagens (Rogelio, La Zagala, La Jacinta, El vagabundo e até um cão, El Pipo) que entrámos no seu mundo, que era também o de uma Espanha à procura de uma imagem digna e humana de si própria. Foi também em 1969 que o cantor e compositor, de ascendência basca mas nascido em Madrid, em 1947, actuou pela primeira vez em Portugal, no programa Zip-Zip da RTP, estreitando laços que se mantiveram até hoje.
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