Baralhar o museu para tentar reorganizar o mundo
Performance, música, dança e artes visuais voltam a cruzar-se na quinta edição de O Museu Como Performance, em Serralves, num “discurso interrogativo e implicado sobre o mundo”. Antonia Baehr com Latifa Laâbissi, Alexandre Estrela com Gabriel Ferrandini, Kat Válastur e Nguyen + Transitory são alguns dos artistas que vão passar pelo Porto neste sábado e domingo.
Mulheres-macacas que fazem bordados e têm conversas iluminadas pela escritora e bióloga Donna Haraway; performances que repensam os mecanismos de afecto e intimidade através do som, do toque e do corpo; uma instalação de Pedro Barateiro que vira peça de teatro (mas uma peça de teatro muito pouco convencional); uma obra que é transferida da sala de exposições para um palco, onde é activada por um músico. Estes são alguns dos acontecimentos que vão ter lugar em Serralves neste fim-de-semana, no âmbito do programa O Museu Como Performance, em que a performance, a música, a dança, o teatro e as artes visuais estão em constante cruzamento, diálogo e contaminação.
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