7 Maravilhas Doces de Portugal, os finalistas: uma fotogaleria deliciosa
São 14 os doces finalistas do concurso que vai apurar as sete delícias portuguesas. A gala final é a 7 de Setembro e a votação abriu esta segunda-feira.
Já estão apurados os finalistas das 7 Maravilhas Doces de Portugal. A segunda meia-final, que se realizou este domingo em Ferreira do Zêzere, no distrito de Santarém, terminou com o apuramento dos últimos sete candidatos da doçaria portuguesa.
Luis Segadães, presidente das 7 Maravilhas, declarou, citado em comunicado enviado à imprensa, que esta foi “a segunda meia-final com a maior eleição de sempre das 7 Maravilhas”. “Temos o país inteiro mobilizado, os números de participação popular são gigantescos e a fase de selecção regional, com as finais distritais, foi um tiro em cheio”, resumiu o responsável, sublinhando o facto de que fizeram, até agora, 22 programas em directo em todos os distritos de Portugal.
Já a RTP, que acompanha a iniciativa, congratula-se com o seu “sucesso”, “uma participação massiva e um número recorde de candidaturas”. “As 7 Maravilhas Doces de Portugal traduziram-se numa verdadeira mobilização de carácter nacional à volta de um património tão rico como o dos doces”, disse José Fragoso, da RTP, acrescentando que “esta é uma forma de dar a conhecer o nosso país e toda a sua diversidade”.
A votação dos 14 doces finalistas já está a decorrer e termina a 7 de Setembro, aquando da realização da gala final, em Montemor-o-Velho. Dos 14 finalistas apurados vão ser eleitas as 7 Maravilhas Doces de Portugal.
Os 14 doces finalistas
- Amêndoa Coberta de Moncorvo (Bragança), obtida a partir de amêndoas doces peladas, torradas e cobertas com pasta de açúcar;
- Barrigas de Freira (Aveiro), doces com o formato de meia-lua, feitos com obreia, a mesma folha da hóstia, e recheados com doces de ovos;
- Bolinhol de Vizela (Braga), um pão-de-ló de forma rectangular coberto com uma calda de açúcar;
- Bons Maridos (Santarém), um doce feito à base de açúcar e grão-de-bico, que possui também um travo a limão;
- Brisa do Liz (Leiria), um doce confeccionado com três ingredientes base: ovos, açúcar e amêndoas;
- Charutos dos Arcos (Viana do Castelo), doces cujo invólucro exterior é feito de massa de hóstia ou obreia e o recheio é de textura cremosa;
- Crista de Galo (Vila Real), pastel em forma de meia-lua, com o bordo arredondado, cortado de forma a fazer lembrar a crista do galo e recheado com doce à base de ovos;
- Filhós de Cabrela (Évora), um produto artesanal cujo segredo está na massa;
- Folar de Olhão (Faro), um doce que se caracteriza pelas camadas de massa intercaladas com manteiga, canela e açúcar amarelo;
- Mel Biológico do Parque Natural de Montesinho (Bragança), um mel de flores silvestres produzido pela espécie de abelha Apis mellifera Iberica, cujo néctar tem origem na vegetação natural em que predomina a urze, a castanha e o alecrim;
- Ovos Moles de Aveiro, doces com sabor intenso, envolvidos em hóstia com forma de conchas, búzios e peixes, que homenageiam a tradição marítima de Aveiro;
- Pastel de Tentúgal (Coimbra), um doce de origem conventual, cuja massa de espessura reduzida é obtida a partir da junção de água com farinha e cujo recheio cremoso resulta da mistura de gema e de ovo com calda de açúcar;
- Porquinho Doce (Beja), um produto fabricado com maçapão corado de castanho, pela adição de chocolate, recheado com doce de ovos, doce de gila e fios de ovos;
- Roscas de Monção (Viana do Castelo), doces preparados com massa de farinha triga e água, à qual se junta manteiga, açafrão, fermento, sal e açúcar.