As maiores fortunas reais não estão na Europa
Segundo o Business Insider, as monarquias mais ricas do mundo estão no Médio Oriente e Oriente.
Quem é o monarca mais rico? De acordo com a lista anual publicada pelo site norte-americano Business Insider, o rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, 66 anos, surge em primeiro lugar no top 10 da realeza mais abastada do mundo. Vajiralongkorn tem uma fortuna de quase 27 mil milhões de euros, conseguida, em parte, pelos investimentos da Crown Property Bureau, que administra a coroa do reino da Tailândia. O rei é também detentor do Golden Jubilee Diamond, de 545 quilates, o maior diamante lapidado do planeta.
Em segundo lugar está o sultão e primeiro-ministro do Brunei, Hassanal Bolkiah, de 73 anos, com uma fortuna avaliada em 18 mil milhões de euros proveniente da indústria do gás e do petróleo. A família reside no maior palácio do mundo e o sultão diz ter uma colecção de 600 carros Rolls-Royce. Salman bin Abdulaziz Al Saud, 83 anos, rei da Arábia Saudita desde 2015, surge em terceiro lugar na lista e tem uma riqueza de 16 mil milhões.
Em quarto lugar está Khalifa bin Zayed Al Nahyan, 70 anos, emir de Abu Dhabi e presidente dos Emirados Árabes Unidos. O seu património é de 13.500 mil milhões de euros. Mohammed bin Rashid Al Maktoum, 70 anos, é primeiro-ministro e vice-presidente da mesma nação desde 2006, e emir do Dubai. Tem uma fortuna avaliada em 3500 milhões de euros e ocupa o quinto lugar na lista. As suas fortunas estão relacionadas com a empresa Abu Dhabi Investment Authority que administra as reservas de petróleo e excedentes dos Emirados Árabes Unidos.
O primeiro europeu a integrar a lista é Henri, Grão-Duque de Luxemburgo, 64 anos, com uma fortuna equivalente à do emir do Dubai. A sua riqueza é proveniente do cumprimento de funções como chefe de Estado. Em sétimo lugar está o príncipe Hans-Adam II do Liechtenstein, de 74 anos. A fortuna da família real está avaliada em 3 mil milhões, e deve-se ao seu banco privado, LGT Group, e aos investimentos feitos através da Fundação Prince of Liechtenstein.
Segue-se o rei Maomé VI, de Marrocos, com uma riqueza de 1900 milhões que provém da National Investment Company que investe noutros países africanos e opera na área da banca, telecomunicações e energias renováveis. E em nono lugar, o emir Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani do Qatar que deve a sua fortuna de mil milhões à Qatar Investment Authority, que administra as reservas de petróleo e gás do país.
Por último, em décimo lugar, está o príncipe Alberto do Mónaco. Tem uma fortuna avaliada em 894 milhões de euros que dizem respeito a um quarto do território no qual reina, uma colecção de carros antigos, um hotel em Monte Carlo, e à casa da sua mãe, Grace Kelly.