A Madeira está a produzir o dobro do rum e a tentar vendê-lo fora da ilha

Era a cultura dominante há 500 anos, quando o açúcar era uma espécie de ouro e a escravatura um recurso. Regressou há mais de cem, para enriquecer vinhos licorosos. E está outra vez a ganhar terreno. A produção de cana-de-açúcar quase duplicou entre 2008 e 2018 e a “culpa”, desta vez, é de quem bebe rum agrícola.

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A fábrica de rum agrícola Engenho do Norte situa-se em Porto da Cruz Ana Marques Maia
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A Companhia de Engenhos do Norte, no Porto da Cruz aposta no envelhecimento em casco de carvalho e procurara novos mercados. Ana Marques Maia
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A cana entra nos engenhos e passa duas ou quatro vezes pelos moinhos. Ana Marques Maia
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A poncha é feita, exclusivamente, com rum agrícola Ana Marques Maia
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Exterior de Engenhos do Norte, em Porto da Cruz Ana Marques Maia

Logo pela manhã, há quem beba um cálice puro ou misturado com café. É um grogue ou um meio-grogue, conforme seja 0,07 litros ou metade. Caindo a noite, em ambiente de festa, há quem beba misturado com sumo de fruta. É uma poncha. Em qualquer taberna se vê o pau da poncha, mexelote ou caralhinho, um utensílio de madeira com uma extremidade dentada.

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