Kim Kardashian criou uma marca de roupa interior e chamou-lhe Kimono

Trata-se de uma espécie de Spandex, para moldar o corpo. O nome, que também descreve vestes tradicionais japonesas, suscitou críticas.

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Instagram, @Kimono

Kim Kardashian anunciou esta semana que vai lançar uma marca própria de roupa interior, salientando a variedade de tamanhos (do XXS ao 4XL) e de cores (ao todo nove). Chama-se Kimono e trata-se de uma espécie de Spandex, para moldar o corpo — serve para “realçar, alisar, puxar para cima ou esculpir”.

Depois da marca de maquilhagem que lançou em 2017 (que na altura foi criticada pela falta de diversidade), este parece um passo natural tendo em conta a imagem pública de Kim. A estrela de reality, empresária e guru das redes sociais costuma aparecer em eventos com peças de roupa justas, acentuando a forma do corpo. “Kimono é a culminação da experiência pessoal de Kim com roupa interior e é impulsionado pela sua paixão para criar soluções altamente para todos os corpos” lê-se no site da marca.

“Costumava cortar a minha roupa interior para fazer os meus próprios estilos e houve tantas vezes que não conseguia encontrar roupa interior que combinasse com o meu tom de pele, por isso precisava de uma solução para isso”, explica ainda Kim nas redes sociais, acrescentando que a roupa interior é um dos seus grandes interesses desde há 15 anos e que está a criar esta marca há um ano. 

Uma das peças reveladas na mesma rede sociais tem o formato de calções de ciclista, com uma perna mais curta e outra até metade da coxa. “Desenvolvi este estilo para aquelas alturas em que queria usar um vestido ou uma saia com uma racha e ainda assim precisava de apoio”, explica Kim.

Como já é de esperar da família Kardashian, o lançamento suscitou alguma polémica. Em concreto, a escolha do nome da marca tem sido criticada nas redes sociais, por ser o nome de uma das vestes tradicionais da cultura japonesa.

“Apelidar o teu produto/startup com palavras japonesas pode parecer moderno e tal, mas é mau para nós quando as nossas culturas são diluídas por nomes de marcas que não têm nada a ver com o que a palavra representa na realidade”, sublinhou uma utilizadora no Twitter, criticando mais ainda o facto de ter registado o nome. “Vestir um kimono era uma grande honra para mim e para a minha filha em Kyoto. Era uma veste sagrada, não algo para uma celebridade tomar de forma leviana, ou fazer dinheiro”, sublinhou outra, partilhando uma fotografia.

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