“A mensagem do Papa não é só para a Igreja e isso é um problema para os políticos”
Quando Jorge Bergoglio foi escolhido para suceder a Bento XVI, o jornalista italiano Nello Scavo não gostou e fez investigação na tentativa de descobrir os podres do bispo de Buenos Aires. Descobriu um homem bom. Já escreveu três livros e só recentemente conheceu pessoalmente o Papa.
O Avvenire foi criado por Paulo VI, que decidiu que o jornal não devia ficar na Santa Sé, mas “longe do Vaticano” para “proteger os jornalistas do clericalismo”, conta Nello Scavo, repórter neste órgão católico sediado em Milão. Tem escrito para alguns jornais internacionais como The New York Times, The Washington Post, The Independent, Le Monde, El Mundo ou para a BBC e a CNN. É repórter de guerra, mas nos últimos tempos tem acompanhado a crise dos migrantes, entra incógnito na Síria, na Líbia, já fez a rota dos Balcãs, a pé, ao lado dos refugiados que fogem de guerras ou da pobreza.
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