O céu pode esperar, a Palma de Ouro segue dentro de momentos

Os olhos abertos e atónitos de Elia Suleiman surgiram no final da competição de Cannes. O cinema para ele, realizador e actor em It Must be Heaven, é um lugar estranho. Os filmes e os festivais é que tendem a ser iguais...

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Carole Bethuel

Seria bom que não tivesse sido apenas coincidência encontrar no final da competição da 72.ª edição de Cannes a terra estranha que existe em nós. Vamos pensar que foi poesia do programador, ao escolher, como conclusão, It Must be Heaven, de Elia Suleiman, cineasta de um país chamado Nazaré, uma cidade da Palestina, e coreógrafo silencioso do burlesco do mundo.

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