Os direitos humanos não passam na televisão
Na sexta-feira, dois debates reuniram candidatos às europeias — apenas dois cabeças-de-lista — à volta dos direitos das mulheres e das pessoas LGBTI. Forçar a aprovação da directiva anti-discriminação congelada há uma década, abolir o artigo 51 da Carta dos Direitos Fundamentais e criar uma directiva sobre violência contra as mulheres foram algumas das ideias colocadas.
Migrações e asilo, fundos comunitários, política económica e a influência da União Europeia (UE) e a ascensão de partidos de extrema-direita têm sido temas quentes nesta campanha para as eleições europeias. Mas apesar dos graves retrocessos em termos de direitos das mulheres e das pessoas LGBTI em países como Hungria, Itália e Polónia, a par de discursos hostis tão perto como em Espanha, o tema quase não é abordado de forma específica nas interpelações aos candidatos sobre as questões europeias.
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