Partido Socialista lidera sondagem para as eleições europeias

PS tem oito pontos percentuais de vantagem sobre o PSD. Com CDU em cenário de queda e MPT de fora, PAN e outros partidos com oportunidades de ganhar um lugar no Parlamento Europeu. Abstenção continua perto dos 50%.

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António Costa tem acompanhado a campanha de Pedro Marques (PS) LUSA/MIGUEL A. LOPES

A terceira sondagem às eleições europeias de 2019, divulgada a pouco mais de uma semana da ida às urnas, aponta para uma vitória do PS, com oito pontos percentuais à frente do PSD. A lista socialista encabeçada por Pedro Marques representa 36% das intenções de voto dos portugueses, enquanto os sociais-democratas estão nos 28%. Logo a seguir, Bloco de Esquerda (BE) conquista 9% dos votos nesta sondagem, enquanto CDU e CDS estão empatados nos 8%. O PAN tem 2% e os restantes partidos, em conjunto, representam 5%.

A abstenção, que atingiu números recorde em 2014 (64%), está nos 47%, mesmo depois de o número de pedidos de voto antecipado ter disparado.

O estudo conduzido pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS) e pelo ISCTE para a SIC/Expresso sublinha que fez o trabalho de campo antes do início oficial das campanhas partidárias. No primeiro estudo, divulgado em Abril pela Aximage ao Jornal de Negócios e Correio da Manhã, PS e PSD estavam em empate técnico —  Pedro Marques reunia 33,6% e a candidatura de Paulo Rangel 31,1%. Mais tarde, já no início deste mês de Maio, um estudo da Eurosondagem para o Sol e Porto Canal colocava o PS sete pontos à frente do PSD.

Perante esta mais recente projecção, o PS, PSD e BE poderão conquistar mais um lugar no Parlamento Europeu, sendo que socialistas têm oito deputados europeus, os sociais-democratas sete e os bloquistas um.

Por outro lado, a previsão aponta que o CDS poderá manter o lugar que tem, enquanto a CDU está em risco de perder até dois dos três eurodeputados que o representam.

O Movimento Partido-Terra (MPT), que ganhou dois lugares nas eleições europeias de 2014, está fora da corrida (chamando-se agora “Nós, Cidadãos!" depois de Marinho e Pinto ter ido para o PDR) e abre terreno para o PAN e outros partidos (PCTP-MRPP, Aliança, PNR, PTP, Iniciativa Liberal, MAS, PURP, Basta e Livre) fora do arco governativo.

Informação actualizada às 13h46 com o número de lugares do CDS no Parlamento Europeu (apenas um)

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