O subúrbio chegou à competição, África também
Ladj Ly, francês de ascendência maliana, e Mati Diop, francesa de ascendência senegalesa, estreiam-se na longa-metragem – e na competição de Cannes, que deles faz uso para se mostrar aberta aos novos. Os resultados são desiguais, mas entre eles está, para já, o filme mais bonito desta edição do concurso.
“Filme de banlieue” pode inibir o espectador, prendê-lo à seriedade, admite Ladj Ly. Ele próprio sentiu na apresentação de gala da sua estreia na longa-metragem, Les Misérables, que havia partes que tinham sido escritas e filmadas com intenção de comédia e perante as quais os espectadores se controlaram. É verdade.
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