E com o documentário, chegou também um álbum surpresa de Beyoncé

No mesmo dia em que estreou HOMECOMING, a cantora editou HOMECOMING: The Live Album, registo da histórica actuação no Coachella de 2018.

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A actuação de Beyoncé no festival já é considerada um momento histórico da música popular do nosso século LARRY BUSACCA/GETTY

“A maior estrela da sua geração inscreve-se na História”, escrevia-se em 2018. A estrela é Beyoncé e o momento em que se inscreveu na História, como relatou então o Guardian, seguindo, de resto, aquilo que pareceu uma apreciação unânime entre os presentes, foi a sua actuação no festival de Coachella do ano passado, se não o mais famoso, certamente o mais mediático festival musical norte-americano. Da actuação resultou um documentário, estreado mundialmente nesta quarta-feira, no Netflix, e também, sabemo-lo agora, o álbum HOMECOMING​​: The Live Album. Editado de surpresa esta quarta-feira, regista em 40 faixas uma actuação que parece já ter sido inscrita na mitologia da música popular recente.

Dando corpo e voz definitiva ao pendor activista com que tem usado o seu estatuto e criatividade, o concerto de Coachella, aquele em que pela primeira vez o lugar de cabeça-de-cartaz foi entregue a uma artista negra, contou com um apuro cénico e coreográfico alinhados com a iconografia e o discurso que Beyoncé tem apresentado e defendido nos últimos, centrado na questão feminista e na plena emancipação da comunidade afro-americana.

O concerto contou com a participação do marido, Jay-Z, e foi palco para a reunião das Destiny’s Child, a banda onde Beyoncé primeiro se revelou. Ouviram-se canções como Formation, Drunk in love ou Say my name, mas também palavras de Nina Simone, Malcolm X, Fela Kuti ou Chimamanda Ngozi Adichie. No final, o New York Times resumia em título: “Beyoncé é maior do que Coachella”.

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