Costa anuncia 800 milhões para transportes na Área Metropolitana do Porto

A expansão da rede de metro deve absorver 600 milhões de euros. Os restantes 200 milhões de euros referem-se às redes de metrobus

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Ines Fernandes

O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira um “investimento superior a 800 milhões de euros” para desenvolver “a rede de transportes” da Área Metropolitana do Porto (AMP), sendo 600 milhões para nova expansão do metro e 200 milhões de euros para “redes de metrobus”.

No lançamento dos concursos públicos para a expansão do Metro do Porto, de 307 milhões de euros até 2022, António Costa vincou estar em causa “um caminho que não pode parar”, pelo que “o programa nacional de infra-estruturas”, elaborado pelo Governo e “em debate na Assembleia da República”, prevê, para um “próximo ciclo de programação”, um “investimento superior a 800 milhões de euros para desenvolvimento na rede transportes da AMP”.

“Essa verba já não será gerida pelo Governo, mas integralmente pela AMP, que devidamente afectará a sua estratégia de desenvolvimento do território”, afirmou o primeiro-ministro, explicando estarem em causa 600 milhões de euros para uma nova expansão do metro do Porto e 200 milhões para “redes de metrobus”.

Na mesma cerimónia, o presidente executivo da Metro do Porto falou do “passo decisivo” que se assinala esta sexta-feira para a expansão da rede de metro do Porto. Pedro Azeredo Lopes, refere-se ao lançamento dos concursos públicos para a construção das linhas Rosa, que ligará os Aliados e a Casa da Música, e o prolongamento da Amarela, de Santo Ovídio até Vila d`Este, em Vila Nova de Gaia.

Em causa está a construção de um total de novos seis quilómetros na rede, sete novas estações e a perspectiva de transportar mais 33 mil passageiros de metro por dia, após um investimento do Governo e comunitário total de 307 milhões de euros.

Entre outras notas, Pedro Azeredo Lopes falou da importância de retirar mais de 7.000 carros da Área Metropolitano do Porto, sublinhando que este investimento é “virtuoso porque vai contribuir para a qualidade de vida das pessoas e da coesão social”.