FC Porto impõe segunda derrota da época à campeã Oliveirense num final dramático

“Dragões” (46 pontos) venceram a líder Oliveirense (50 pts), enquanto o Benfica (48 pts) se aproximou ao líder depois de vencer nos Açores.

Foto
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE BASQUETEBOL

A perder por 23 pontos ao intervalo, o FC Porto deu a volta ao resultado e impôs a segunda derrota da época à Oliveirense (81-79), na quarta jornada do grupo A da segunda fase da liga de basquetebol. O pavilhão dos azuis e brancos, o Dragão Caixa, teve casa cheia, enquanto o Benfica regressou às vitórias, derrotando o Lusitânia nos Açores por 91-79.

Um parcial de 14-1 da Oliveirense, a responder ao 5-0 inicial do FC Porto, definiu muito do que se passou até ao intervalo, com a formação de Oliveira de Azeméis a complementar uma defesa muito agressiva com percentagens de concretização elevadas.

Depois de ter perdido para os “dragões” a final da Taça de Portugal (83-80), a formação visitante surgiu apostada em rapidamente conseguir repor a normalidade dos jogos com os portistas, conquistando uma vantagem de 20 pontos (33-13).

Com Sheehey longe da pontaria demonstrada no início do jogo, Borovnjak desastrado nas concretizações e passe e Graves sem pontaria, a Oliveirense não só dominou debaixo do seu cesto como manteve uma vantagem confortável até ao intervalo, terminando com 48-25, depois de ter estado na ganhar por 26 pontos (46-20).

Loncovic, com 11 pontos, e Ellisor, com nove, foram os pilares do campeão nacional ainda invicto na Liga em 2019, tendo a última derrota ocorrido na visita ao Benfica, na sétima jornada da primeira fase, em 17 de Novembro (83-73).

A reentrada portista no jogo foi muito eficaz e, aproveitando um certo deslumbramento do adversário, empreendeu uma recuperação que a fez empatar o jogo (59-59), num desempenho para o que muito contribuíram os dois triplos de Ferran Ventura antes de um terceiro de Pedro Pinto anular a desvantagem.

Com Graves e João Soares com quatro faltas entre os portistas, tal como Travante e Coleman nos visitantes, o quarto período requeria “nervos de aço” face ao equilíbrio registado e, depois de empates a 65-65 e 68-68, a saída de Tinsley, com a quinta falta, ameaçou quebrar o ímpeto dos locais.

A 32 segundos do fim, o FC Porto conseguiu a reviravolta, num lançamento de Miguel Queiroz (77-76), e com o mesmo jogador a tirar depois uma falta ofensiva que excluiu Ellisor, o jogo ficou decidido para os “dragões”.