Os visitantes de Lisboa Capital Verde Europeia em 2020 serão convidados a conhecer todo o país numa exposição sobre parques naturais, reservas e paisagens. A exposição será concebida como uma “experiência imersiva, diversificada e inovadora”, preparada para ocupar durante pelo menos dez anos o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, de acordo um protocolo assinado entre o Fundo Ambiental, a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade de Lisboa.
“A encomenda é: quem entrar nesta exposição vai apetecer-lhe visitar estes sítios”, explicou à Lusa o vereador do Ambiente e Estrutura Verde, José Sá Fernandes, adiantando que está previsto o envolvimento da comunidade escolar, de forma a que todas os estabelecimentos de ensino visitem a exposição. Será também criado um prémio municipal para as escolas, uma viagem de turma a um parque natural ou área protegida.
A exposição, que deverá ocupar cerca de 1200 metros quadrados no museu, custará entre 900 mil euros a 1,3 milhões de euros, sendo que o Fundo Ambiental deverá contribuir com 700 mil euros.
“No último ano, os parques e as áreas protegidas tiveram quase meio milhão de visitantes, o que significou um acréscimo de visitantes de 15% relativamente ao ano anterior, e já ano anterior o número tinha sido superior”, comentou o ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes. Já o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, defendeu que a Capital Verde Europeia deverá ser um “exercício de mobilização colectiva” contra as alterações climáticas.
A distinção de Capital Verde Europeia em 2020 foi atribuída a Lisboa pela Comissão Europeia, sendo a primeira vez que é distinguida uma cidade do sul da Europa.