Casal detido por suspeitas de abusar sexualmente da filha

Pai ficou em prisão preventiva e mãe está proibida de contactar a filha. Abusos terão começado quando menina tinha 13 anos e durariam há pelo menos um ano.

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Fabio Augusto

Um casal, ambos com 43 anos, foram detidos esta segunda-feira no Porto por suspeitas de abusarem sexualmente da filha menor, anunciou esta terça-feira pela Polícia Judiciária (PJ).

Os pais da menina foram ouvidos esta terça-feira por um juiz no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, que determinou a prisão preventiva do pai da menina, suspeito de manter relações sexuais com a filha há pelo menos um ano. Já a mãe, que teria conhecimento dos abusos e sairia de casa quando o marido os consumava, ficou obrigada a apresentações periódicas junto das autoridades policiais da residência e proibida de contactar a menor.

A menina é a única filha do casal, não tendo o PÚBLICO conseguido apurar com quem vai passar a viver. 

Situação durava há um ano

“Na sequência de denúncia por parte de familiares, a Polícia Judiciária tomou conhecimento de que os suspeitos, pais da criança, desde há pelo menos um ano, obrigavam a vítima à prática de actos sexuais que eram consumados pelo progenitor”, lê-se no comunicado divulgado esta terça-feira pela Directoria do Norte da Polícia Judiciária.

O casal, sem profissão conhecida, está indiciado pela prática de abuso sexual de menor dependente “Tais abusos iniciaram-se quando a filha tinha 13 anos e aconteciam na residência familiar, na cidade do Porto”, acrescenta a Polícia Judiciária.

A investigação da Polícia Judiciária começou com uma denúncia feita por familiares da menina, a quem esta terá contado o que se estava a passar.

Esta terça-feira, a Directoria de Lisboa e Vale do Tejo anunciou igualmente a detenção de um homem, de 63 anos, suspeito de vários crimes de abuso sexual de criança.

Também neste caso, o suspeito também era familiar da vítima, uma menina actualmente com 13 anos, que começou a ser abusada em 2015. Os abusos ocorriam quando suspeito e vítima se encontravam sozinhos em casa. O sexagenário, diz a PJ, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, tendo o juiz de instrução determinado que aguardasse a investigação em prisão domiciliária.

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