De Aretha a Pomar, de Hawking a Bourdain: os que morreram em 2018

Kofi Annan, Júlio Pomar, Aretha Franklin, Stephen Hawking, Loureiro dos Santos. Foram algumas das principais figuras que partiram em 2018. O PÚBLICO reúne alguns dos óbitos mais marcantes do ano.

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Kofi Annan, Júlio Pomar, Aretha Franklin, Stephen Hawking, Loureiro dos Santos, entre outros foram algumas das principais figuras que partiram em 2018

<b>Maria Teresa Ramalho</b> 
<i>(22.09.1927-02.01.2018)</i> 
Tornou-se conhecida do grande público como "Tareka", em 1976, no concurso televisivo <i>A Visita da Cornélia</i>. Participou em várias produções televisivas, sobretudo telenovelas, algumas escritas pelo filho, actor e argumentista, Tozé Martinho. Fez parte do elenco de <i>Roseira Brava</i>, <i>Dei-te Quase Tudo</i>, <i>Olhos de Água</i> e <i>Todo o Tempo do Mundo</i>, entre outras novelas e séries. Estreou-se nas letras com o romance <i>A Árvore</i>, em 1961. <i>Olha para Mim</i>, o seu último romance, foi publicado em 2014. <a href="https://www.publico.pt/2018/01/02/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-e-escritora-maria-teresa-ramalho-1797892">Morreu Maria Teresa Ramalho, a "Tareka" de A Visita da Cornélia</a>
Maria Teresa Ramalho (22.09.1927-02.01.2018) Tornou-se conhecida do grande público como "Tareka", em 1976, no concurso televisivo A Visita da Cornélia. Participou em várias produções televisivas, sobretudo telenovelas, algumas escritas pelo filho, actor e argumentista, Tozé Martinho. Fez parte do elenco de Roseira Brava, Dei-te Quase Tudo, Olhos de Água e Todo o Tempo do Mundo, entre outras novelas e séries. Estreou-se nas letras com o romance A Árvore, em 1961. Olha para Mim, o seu último romance, foi publicado em 2014. Morreu Maria Teresa Ramalho, a "Tareka" de A Visita da Cornélia CORREIO DA MANHÃ
<b>Guida Maria</b> <i>(23.01.1950–02.01.2018)</i>
Actriz de teatro e cinema. Protagonista do filme <i>A Promessa</i>, de António de Macedo, fez longa carreira na televisão e nunca deixou o teatro, tendo participado em cerca de 40 peças, entre as quais <i>A Mãe</i>, <i>Auto da Geração Humana</i>, <i>A Casa de Bernarda Alba</i> e <i>Os Monólogos da Vagina</i>, uma das mais conhecidas da sua carreira.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/02/culturaipsilon/noticia/morreu-a-atriz-guida-maria-1797838">Guida Maria (1950-2018), uma actriz combativa e ousada
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Guida Maria (23.01.1950–02.01.2018) Actriz de teatro e cinema. Protagonista do filme A Promessa, de António de Macedo, fez longa carreira na televisão e nunca deixou o teatro, tendo participado em cerca de 40 peças, entre as quais A Mãe, Auto da Geração Humana, A Casa de Bernarda Alba e Os Monólogos da Vagina, uma das mais conhecidas da sua carreira. Guida Maria (1950-2018), uma actriz combativa e ousada RUI GAUDêNCIO
<b>Álvaro de Carvalho</b>
<i>(14.08.1948–05.01.2018)</i> À frente do programa da Direcção-Geral da Saúde (DGS) desde Janeiro de 2012, onde se manteve mesmo depois de já apresentar sinais evidentes da doença, Álvaro de Carvalho tinha sido antes coordenador nacional para a Saúde Mental da DGS e foi subdirector-geral da saúde durante um ano. Esteve envolvido na definição das políticas de saúde mental da DGS ao longo de duas décadas.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/05/sociedade/noticia/morreu-o-director-do-programa-nacional-para-as-doencas-mentais-1798213#&gid=1&pid=1">Morreu Álvaro de Carvalho, um dos construtores do SNS
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Álvaro de Carvalho (14.08.1948–05.01.2018) À frente do programa da Direcção-Geral da Saúde (DGS) desde Janeiro de 2012, onde se manteve mesmo depois de já apresentar sinais evidentes da doença, Álvaro de Carvalho tinha sido antes coordenador nacional para a Saúde Mental da DGS e foi subdirector-geral da saúde durante um ano. Esteve envolvido na definição das políticas de saúde mental da DGS ao longo de duas décadas. Morreu Álvaro de Carvalho, um dos construtores do SNS LUSA
<b>Rui Pena</b> <i>(25.12.1939-08.01.2018) </i> Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa, militou no CDS, tendo sido ministro da Defesa no Governo de António Guterres. Militante do CDS após o 25 de Abril de 1974, foi ministro da Reforma Administrativa no Governo PS-CDS, liderado por Mário Soares, em 1978. Pertenceu e fundou o Movimento Humanismo e Democracia (MHD), formado por democratas-cristãos, que firmou um acordo com o PS em 1995, então liderado por Guterres, que chegou a eleger deputados, como independentes, nas listas socialistas, que vigorou até 2011.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/08/politica/noticia/morreu-exministro-da-defesa-rui-pena-1798497
">Morreu o ex-ministro Rui Pena
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Rui Pena (25.12.1939-08.01.2018) Formou-se na Faculdade de Direito de Lisboa, militou no CDS, tendo sido ministro da Defesa no Governo de António Guterres. Militante do CDS após o 25 de Abril de 1974, foi ministro da Reforma Administrativa no Governo PS-CDS, liderado por Mário Soares, em 1978. Pertenceu e fundou o Movimento Humanismo e Democracia (MHD), formado por democratas-cristãos, que firmou um acordo com o PS em 1995, então liderado por Guterres, que chegou a eleger deputados, como independentes, nas listas socialistas, que vigorou até 2011. Morreu o ex-ministro Rui Pena Nuno Ferreira Santos
<b>Dolores O’Riordan</b> <i>(06/09/1971-15.01.2018)</i>
Os Cranberries partilham o local de nascimento com O'Riordan, vocalista da banda — Limerick, na Irlanda. Nascidos Cranberry Saw Us, tornaram-se então um fenómeno na década de 1990, com o álbum <i>Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?</i>, de 1993, de onde saiu o sucesso <i>Linger</i>. Um ano depois, em 1994, editavam <i>No Need to Argue</i>, do qual fazia parte <i>Zombie</i>, mais politizado e assombrado por um atentado do IRA e a morte de uma criança por ele causado. Além da sua carreira como vocalista dos Cranberries, dotada de uma voz tão notada pelo timbre e alcance (era meio-soprano) quanto pelo sotaque irlandês, O'Riordan editou dois álbuns a solo.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/15/culturaipsilon/noticia/morreu-dolores-oriordan-a-vocalista-dos-cranberries-1799406">Morreu Dolores O'Riordan, vocalista dos Cranberries
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Dolores O’Riordan (06/09/1971-15.01.2018) Os Cranberries partilham o local de nascimento com O'Riordan, vocalista da banda — Limerick, na Irlanda. Nascidos Cranberry Saw Us, tornaram-se então um fenómeno na década de 1990, com o álbum Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?, de 1993, de onde saiu o sucesso Linger. Um ano depois, em 1994, editavam No Need to Argue, do qual fazia parte Zombie, mais politizado e assombrado por um atentado do IRA e a morte de uma criança por ele causado. Além da sua carreira como vocalista dos Cranberries, dotada de uma voz tão notada pelo timbre e alcance (era meio-soprano) quanto pelo sotaque irlandês, O'Riordan editou dois álbuns a solo. Morreu Dolores O'Riordan, vocalista dos Cranberries ANTONIO PEDRO VALENTE
<b>Madalena Iglésias</b> <i>(24.10.1939-16.01.2018)</i> Cantora e uma das figuras mais populares da música portuguesa dos anos 60, venceu o Festival da Canção em 1966, aos 27 anos, com <i>Ele e ela</i>. Antes já tinha representado Portugal no Festival de Benidorm e feita uma digressão pela América Latina. O seu sucesso foi assinalado com a distinção de Rainha da Rádio, entre 1960 e 1965, e Rainha da Televisão, em 1962. Madalena Iglésias competia com Simone de Oliveira — numa rivalidade que acabou em amizade — pelo título de primeira-dama da canção portuguesa. <a href="https://www.publico.pt/2018/01/16/culturaipsilon/noticia/morreu-a-cantora-madalena-iglesias-1799471">Morreu Madalena Iglésias, a “rainha da rádio” que encantou o país pela televisão</a>
Madalena Iglésias (24.10.1939-16.01.2018) Cantora e uma das figuras mais populares da música portuguesa dos anos 60, venceu o Festival da Canção em 1966, aos 27 anos, com Ele e ela. Antes já tinha representado Portugal no Festival de Benidorm e feita uma digressão pela América Latina. O seu sucesso foi assinalado com a distinção de Rainha da Rádio, entre 1960 e 1965, e Rainha da Televisão, em 1962. Madalena Iglésias competia com Simone de Oliveira — numa rivalidade que acabou em amizade — pelo título de primeira-dama da canção portuguesa. Morreu Madalena Iglésias, a “rainha da rádio” que encantou o país pela televisão enric vives-rubio
<b>Naomi Parker Fraley</b> <i>(26.10.1921–20.01.2018)</i> Foi a mulher que inspirou o icónico cartaz <i>We Can Do It</i> que, segundo Naomi, tinha uma vertente pedagógica e motivacional – para levar as mulheres a adoptarem um vestuário seguro e a terem cuidados como a protecção do seu cabelo e para todos os operários trabalharem mais intensamente. A imagem de <i>Rosie, a rebitadeira</i> acabou por se tornar uma das representações mais usadas pela luta feminista. Naomi começou a trabalhar com 20 anos na Base Aeronaval de Alameda, o que a tornou numa das primeiras mulheres operárias norte-americanas a juntar-se ao esforço de guerra dos Estados Unidos e a adoptar um papel até à data representado pelos homens.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/23/mundo/noticia/morreu-a-verdadeira-rosie-a-mulher-que-inspirou-o-we-can-do-it-1800484
">Morreu Naomi Parker Fraley, a mulher que inspirou o icónico cartaz “We Can Do It”
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Naomi Parker Fraley (26.10.1921–20.01.2018) Foi a mulher que inspirou o icónico cartaz We Can Do It que, segundo Naomi, tinha uma vertente pedagógica e motivacional – para levar as mulheres a adoptarem um vestuário seguro e a terem cuidados como a protecção do seu cabelo e para todos os operários trabalharem mais intensamente. A imagem de Rosie, a rebitadeira acabou por se tornar uma das representações mais usadas pela luta feminista. Naomi começou a trabalhar com 20 anos na Base Aeronaval de Alameda, o que a tornou numa das primeiras mulheres operárias norte-americanas a juntar-se ao esforço de guerra dos Estados Unidos e a adoptar um papel até à data representado pelos homens. Morreu Naomi Parker Fraley, a mulher que inspirou o icónico cartaz “We Can Do It” EPA
<b>Edmundo Pedro</b> <i> (08.11.1918–27.01.2018)</i> Militante antifascista, conheceu diversas cadeias durante o Estado Novo, entre as quais a do Tarrafal, e entrou em várias acções e golpes contra a ditadura. Integrou o PCP, com o qual rompeu em 1945. Deputado à Assembleia Constituinte e depois à Assembleia da República, foi fundador e dirigente do PS, onde se manteve activo como militante de base até ao fim. <a href="https://www.publico.pt/2018/01/27/politica/noticia/morreu-dirigente-historico-do-ps-edmundo-pedro-1801044">Edmundo Pedro (1918-2018), um lutador de carácter e coragem, apaixonado pela liberdade
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Edmundo Pedro (08.11.1918–27.01.2018) Militante antifascista, conheceu diversas cadeias durante o Estado Novo, entre as quais a do Tarrafal, e entrou em várias acções e golpes contra a ditadura. Integrou o PCP, com o qual rompeu em 1945. Deputado à Assembleia Constituinte e depois à Assembleia da República, foi fundador e dirigente do PS, onde se manteve activo como militante de base até ao fim. Edmundo Pedro (1918-2018), um lutador de carácter e coragem, apaixonado pela liberdade RUI GAUDENCIO
<b>Ingvar Kamprad</b> <i> (30.30.1926–27.01.2018)</i>
Fundador do grupo sueco Ikea e um dos homens mais ricos do mundo. Aos 17 anos, aplicando o dinheiro que o pai lhe deu por terminar o secundário, criou a Ikea, que vendeu molduras, relógios e meias de nylon e só depois se cingiu ao mobiliário, iniciando em 1956 o modelo de negócio global hoje conhecido. Apesar de já estar afastado dos negócios do grupo, manteve-se sempre com seu conselheiro.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/28/economia/noticia/morreu-ingvar-kamprad-o-fundador-da-ikea-1801080">Morreu Ingvar Kamprad, o homem que nos mudou a casa
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Ingvar Kamprad (30.30.1926–27.01.2018) Fundador do grupo sueco Ikea e um dos homens mais ricos do mundo. Aos 17 anos, aplicando o dinheiro que o pai lhe deu por terminar o secundário, criou a Ikea, que vendeu molduras, relógios e meias de nylon e só depois se cingiu ao mobiliário, iniciando em 1956 o modelo de negócio global hoje conhecido. Apesar de já estar afastado dos negócios do grupo, manteve-se sempre com seu conselheiro. Morreu Ingvar Kamprad, o homem que nos mudou a casa DR
<b>Germana Tânger <b/><i>(16.01.1920–22.01.2018)</i>
Apaixonada e respeitada <i>diseuse</i> da poesia portuguesa, ajudou a divulgá-la no país e no estrangeiro e foi também mestra de dicção de sucessivas gerações de actores. Em 1959, numa célebre sessão do Teatro da Trindade, disse de cor os quase mil versos da <i>Ode Marítima</i> de Álvaro de Campos. Mário Cesariny chamou-lhe “poeta de poetas.”
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/23/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-e-declamadora-germana-tanger-a-voz-de-alvaro-de-campos-1800391">Germana Tânger (1920- 2018): a poeta dos poetas
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Germana Tânger (16.01.1920–22.01.2018) Apaixonada e respeitada diseuse da poesia portuguesa, ajudou a divulgá-la no país e no estrangeiro e foi também mestra de dicção de sucessivas gerações de actores. Em 1959, numa célebre sessão do Teatro da Trindade, disse de cor os quase mil versos da Ode Marítima de Álvaro de Campos. Mário Cesariny chamou-lhe “poeta de poetas.” Germana Tânger (1920- 2018): a poeta dos poetas NUNO FERREIRA SANTOS
<b>Oswaldo Loureiro</b> <i> (23.07.1932–03.02.2018)</i> Actor e realizador brasileiro, ficou conhecido do público português sobretudo pela sua participação nas telenovelas da Globo como <i>Roque Santeiro</i>. Teve uma carreira rica em participações em todas as vertentes da actuação, do teatro ao cinema passando pela televisão.
 <a href="https://www.publico.pt/2018/02/04/culturaipsilon/noticia/morreu-o-actor-brasileiro-oswaldo-loureiro-1801954">Morreu o actor brasileiro Oswaldo Loureiro</a>
Oswaldo Loureiro (23.07.1932–03.02.2018) Actor e realizador brasileiro, ficou conhecido do público português sobretudo pela sua participação nas telenovelas da Globo como Roque Santeiro. Teve uma carreira rica em participações em todas as vertentes da actuação, do teatro ao cinema passando pela televisão. Morreu o actor brasileiro Oswaldo Loureiro GLOBO
<b>Jóhann Jóhannsson</b> <i>(19.09.1969 – 09.02.2018) </i> O músico islandês teve uma carreira ligada ao cinema, ao teatro e à dança. Venceu um Globo de Ouro em 2015 pela banda sonora do filme <i>A Teoria de Tudo</i>, que também lhe valeu nomeações para os Óscares, Grammy e BAFTA. No ano seguinte, foi novamente nomeado para os Óscares e os BAFTA pela banda sonora de <i>Sicário</i>, de Denis Villeneuve. Mais recentemente, foi consultor de Darren Aronofsky em <i>Mãe!</i> — chegou a compor uma banda sonora para ser sincronizada com o filme que não chegou a ser utilizada.
<a href="https://www.publico.pt/2018/02/10/culturaipsilon/noticia/morreu-o-compositor-islandes-johann-johannsson-1802765
">Morreu o compositor islandês Jóhann Jóhannsson</a>
Jóhann Jóhannsson (19.09.1969 – 09.02.2018) O músico islandês teve uma carreira ligada ao cinema, ao teatro e à dança. Venceu um Globo de Ouro em 2015 pela banda sonora do filme A Teoria de Tudo, que também lhe valeu nomeações para os Óscares, Grammy e BAFTA. No ano seguinte, foi novamente nomeado para os Óscares e os BAFTA pela banda sonora de Sicário, de Denis Villeneuve. Mais recentemente, foi consultor de Darren Aronofsky em Mãe! — chegou a compor uma banda sonora para ser sincronizada com o filme que não chegou a ser utilizada. Morreu o compositor islandês Jóhann Jóhannsson EPA
<b>Raúl Hestnes Ferreira</b> <i>(24.11.1931 – 11.02.2018)</i> Foi distinguido com o Prémio Nacional de Arquitectura e Urbanismo em 1982, com o Prémio Eugénio dos Santos e o Prémio Nacional de Arquitectura em 1993 e com o Prémio Valmor em 2002. Hestnes Ferreira projectou, entre outros edifícios, a Casa da Cultura e da Juventude de Beja, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e o novo edifício do ISCTE.
<a href="https://www.publico.pt/2018/02/12/culturaipsilon/noticia/morreu-o-arquitecto-raul-hestnes-ferreira-1802865">Morreu o arquitecto Raúl Hestnes Ferreira
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Raúl Hestnes Ferreira (24.11.1931 – 11.02.2018) Foi distinguido com o Prémio Nacional de Arquitectura e Urbanismo em 1982, com o Prémio Eugénio dos Santos e o Prémio Nacional de Arquitectura em 1993 e com o Prémio Valmor em 2002. Hestnes Ferreira projectou, entre outros edifícios, a Casa da Cultura e da Juventude de Beja, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e o novo edifício do ISCTE. Morreu o arquitecto Raúl Hestnes Ferreira DR
<b>Paul Bocuse</b> <i>(1./02.1926 – 20.02.2018)</i> Foi uma das figuras mais notáveis da "nouvelle cuisine", que reinterpretava a cozinha francesa, focada na utilização de ingredientes frescos e da época e uma apresentação cuidada. Eleito "cozinheiro do século", conhecido como o homem que revolucionou a cozinha francesa e criador de império gastronómico único, Bocuse sofria de doença de Parkinson. Foram os seus projectos, sempre desenvolvidos em torno da sua cidade natal, que lançaram Lyon para o lugar principal da gastronomia mundial. Fundou e deu nome a um dos concursos gastronómicos de maior projecção, o Bocuse d'Or, e a uma escola de hotelaria.
<a href="https://www.publico.pt/2018/01/20/fugas/noticia/morreu-o-chef-frances-paul-bocuse-referencia-mundial-da-gastronomia-1800103">Morreu o chef francês Paul Bocuse, referência mundial da gastronomia</a>
Paul Bocuse (1./02.1926 – 20.02.2018) Foi uma das figuras mais notáveis da "nouvelle cuisine", que reinterpretava a cozinha francesa, focada na utilização de ingredientes frescos e da época e uma apresentação cuidada. Eleito "cozinheiro do século", conhecido como o homem que revolucionou a cozinha francesa e criador de império gastronómico único, Bocuse sofria de doença de Parkinson. Foram os seus projectos, sempre desenvolvidos em torno da sua cidade natal, que lançaram Lyon para o lugar principal da gastronomia mundial. Fundou e deu nome a um dos concursos gastronómicos de maior projecção, o Bocuse d'Or, e a uma escola de hotelaria. Morreu o chef francês Paul Bocuse, referência mundial da gastronomia DR
<b>Billy Graham</b> </i>(07.11.1918 – 21.02.2018)</i> Ficou conhecido como o <i>pastor da América</i>. O líder evangélico foi conselheiro de vários presidentes dos Estados Unidos e pregou a literalidade da palavra da Bíblia de viva voz, pela rádio, televisão e Internet a 200 milhões de pessoas em 185 países. Graham levou a sua mensagem — só Jesus Cristo pode resolver os problemas do mundo — da sua Carolina do Norte até à capela real do Palácio de Windsor e à Coreia do Norte. Foi um sólido anticomunista, apoiou a guerra do Vietname e opôs-se aos protestos contra a continuação do conflito.
<a href="https://www.publico.pt/2018/02/21/mundo/noticia/morreu-billy-graham-pregador-evangelico-norteamericano-1803929
">Morreu Billy Graham, o "pastor da América"</a>
Billy Graham (07.11.1918 – 21.02.2018) Ficou conhecido como o pastor da América. O líder evangélico foi conselheiro de vários presidentes dos Estados Unidos e pregou a literalidade da palavra da Bíblia de viva voz, pela rádio, televisão e Internet a 200 milhões de pessoas em 185 países. Graham levou a sua mensagem — só Jesus Cristo pode resolver os problemas do mundo — da sua Carolina do Norte até à capela real do Palácio de Windsor e à Coreia do Norte. Foi um sólido anticomunista, apoiou a guerra do Vietname e opôs-se aos protestos contra a continuação do conflito. Morreu Billy Graham, o "pastor da América" REUTERS
<b>Artur Costa Correia</b> <i>(20.04.1932 – 01.03.2018)</i> Pioneiro do cinema de animação português, foi o primeiro cineasta português a ser distinguido no maior festival de cinema de animação do mundo em Annecy, França. Iniciou-se na animação, nos anos 60, e logo em 1967 foi distinguido no Festival de Annecy, onde o seu filme <i>O Melhor da Rua</i> ganhou o Prémio Melhor Filme Publicitário. Quatro anos depois, entrava diariamente em casa de todos portugueses: era ele que dava forma à <i>Família Pituxa</i>, que na RTP cantava as boas noites às crianças do país.
 <a href="https://www.publico.pt/2018/03/02/culturaipsilon/noticia/morreu-o-cineasta-artur-correia-1805077
">Morreu Artur Costa Correia, pioneiro do cinema de animação português
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Artur Costa Correia (20.04.1932 – 01.03.2018) Pioneiro do cinema de animação português, foi o primeiro cineasta português a ser distinguido no maior festival de cinema de animação do mundo em Annecy, França. Iniciou-se na animação, nos anos 60, e logo em 1967 foi distinguido no Festival de Annecy, onde o seu filme O Melhor da Rua ganhou o Prémio Melhor Filme Publicitário. Quatro anos depois, entrava diariamente em casa de todos portugueses: era ele que dava forma à Família Pituxa, que na RTP cantava as boas noites às crianças do país. Morreu Artur Costa Correia, pioneiro do cinema de animação português NELSON GARRIDo
<b>Tônia Carrero</b> <i>(23.08.1922 – 03.03/2018) </i>
Actriz, participou num total de 59 peças de teatro, 19 filmes e 15 telenovelas. Trabalhou em peças de Bernard Shaw, Sartre, Shakespeare, Pirandello, Ibsen ou Tennessse Williams. Estreou-se no cinema em 1947, com <i>Querida Suzana</i>, tornando-se uma das divas do cinema brasileiro dos anos 1950. Mas foram as novelas que a consagraram como estrela popular.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/04/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-brasileira-tonia-carrero-1805319">Morreu a actriz brasileira Tônia Carrero</a>
Tônia Carrero (23.08.1922 – 03.03/2018) Actriz, participou num total de 59 peças de teatro, 19 filmes e 15 telenovelas. Trabalhou em peças de Bernard Shaw, Sartre, Shakespeare, Pirandello, Ibsen ou Tennessse Williams. Estreou-se no cinema em 1947, com Querida Suzana, tornando-se uma das divas do cinema brasileiro dos anos 1950. Mas foram as novelas que a consagraram como estrela popular. Morreu a actriz brasileira Tônia Carrero DR
<b>Carlos Pires</b> <i>(Julho de 1939 – 02.03.2018)</i> Das suas mãos saíram o <i>Avante!</i>, <i>O Militante</i> e outras publicações e “documentos que alimentavam e divulgavam a luta dos trabalhadores e do povo”. É autor do livro <i>Memórias de um tipógrafo clandestino</i>, onde relata momentos dos 20 anos da clandestinidade, 17 dos quais como tipógrafo – o seu “contributo à obra heróica de milhares de comunistas” portugueses.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/02/politica/noticia/morreu-carlos-pires-o-comunista-que-imprimiu-o-ultimo-avante-na-clandestinidade-1805168
">Morreu Carlos Pires, o comunista que imprimiu o último <i>Avante!</i> na clandestinidade
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Carlos Pires (Julho de 1939 – 02.03.2018) Das suas mãos saíram o Avante!, O Militante e outras publicações e “documentos que alimentavam e divulgavam a luta dos trabalhadores e do povo”. É autor do livro Memórias de um tipógrafo clandestino, onde relata momentos dos 20 anos da clandestinidade, 17 dos quais como tipógrafo – o seu “contributo à obra heróica de milhares de comunistas” portugueses. Morreu Carlos Pires, o comunista que imprimiu o último Avante! na clandestinidade PCP
<b>António Estácio dos Reis</b> <i>(1923 – 02.03.2018)</i> Desvendou instrumentos e mistérios da história náutica e dos Descobrimentos portugueses. Também lhe devemos a descoberta de muitos astrolábios e a revelação de outros segredos da história da marinharia e da instrumentação científica. Em 1982, integrou a Comissão Cultural da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/02/ciencia/noticia/morreu-o-comandante-da-historia-nautica-portuguesa-1805218
">Morreu o comandante da história náutica portuguesa</a>
António Estácio dos Reis (1923 – 02.03.2018) Desvendou instrumentos e mistérios da história náutica e dos Descobrimentos portugueses. Também lhe devemos a descoberta de muitos astrolábios e a revelação de outros segredos da história da marinharia e da instrumentação científica. Em 1982, integrou a Comissão Cultural da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura. Morreu o comandante da história náutica portuguesa FERNANDO CORREIA DE OLIVEIRA
<b>John Sulston</b> <i>(27.03.1942 – 06.03.2018)</i> O cientista britânico destacou-se como um dos pioneiros na área da genética, liderando no Reino Unido o projecto internacional do genoma humano. Foi fundador e director do reputado Instituto Wellcome Sanger, em Cambridge, e em 2002 ganhou o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina com as suas descobertas que permitiram identificar os genes-chave que regulam o desenvolvimento dos órgãos e o chamado “suicídio celular”. Desde jovem era fascinado por perceber como as coisas funcionavam: fosse um pequeno aparelho de rádio ou uma ave, ele queria dissecá-los.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/09/ciencia/noticia/morreu-john-sulston-pioneiro-da-descodificacao-do-genoma-humano-1806095
">Morreu John Sulston, um dos autores do projecto do genoma humano
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John Sulston (27.03.1942 – 06.03.2018) O cientista britânico destacou-se como um dos pioneiros na área da genética, liderando no Reino Unido o projecto internacional do genoma humano. Foi fundador e director do reputado Instituto Wellcome Sanger, em Cambridge, e em 2002 ganhou o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina com as suas descobertas que permitiram identificar os genes-chave que regulam o desenvolvimento dos órgãos e o chamado “suicídio celular”. Desde jovem era fascinado por perceber como as coisas funcionavam: fosse um pequeno aparelho de rádio ou uma ave, ele queria dissecá-los. Morreu John Sulston, um dos autores do projecto do genoma humano REUTERS
<b>Oskar Gröning</b><i> (10.06.1921-09.03.2018) </i>Conhecido como o “contabilista de Auschwitz”, um dos últimos acusados por crimes do nazismo na Alemanha, foi condenado a quatro anos de prisão por cumplicidade na morte de 300 mil das vítimas do campo de extermínio nazi. Descreveu o seu papel como o de uma pequena peça na engrenagem, mas não chegou a cumprir a pena a que fora condenado por participação indirecta em 300 mil mortes durante o Holocausto. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/12/mundo/noticia/morreu-o-contabilista-de-auschwitz-1806378
">Morreu o "contabilista de Auschwitz"</a>
Oskar Gröning (10.06.1921-09.03.2018) Conhecido como o “contabilista de Auschwitz”, um dos últimos acusados por crimes do nazismo na Alemanha, foi condenado a quatro anos de prisão por cumplicidade na morte de 300 mil das vítimas do campo de extermínio nazi. Descreveu o seu papel como o de uma pequena peça na engrenagem, mas não chegou a cumprir a pena a que fora condenado por participação indirecta em 300 mil mortes durante o Holocausto. Morreu o "contabilista de Auschwitz" REUTERS
<b>Hubert de Givenchy</b> (21.02.1927-10.03.2018) Foi um aristocrata francês que fundou a casa Givenchy em 1952. Em 1957 apresentou uma das suas silhuetas mais marcantes, cunhada de <i>sack silhouette</i>. Givenchy desenhava tendo em mente o conforto e o desejo da mulher. Elegância e simplicidade terão sido também as duas características que aproximaram Givenchy de Audrey Hepburn, sua grande musa (e amiga) por mais de 40 anos. Para além de Hepburn, desenhou para outras estrelas do cinema e da alta sociedade, como Jackie Kennedy, a princesa Grace do Mónaco, Jane Fonda, Elizabeth Taylor e Wallis Simpson, entre outras.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/12/culto/noticia/morreu-hubert-de-givenchy-1806314
">Morreu Hubert de Givenchy, o "eterno aprendiz"</a>
Hubert de Givenchy (21.02.1927-10.03.2018) Foi um aristocrata francês que fundou a casa Givenchy em 1952. Em 1957 apresentou uma das suas silhuetas mais marcantes, cunhada de sack silhouette. Givenchy desenhava tendo em mente o conforto e o desejo da mulher. Elegância e simplicidade terão sido também as duas características que aproximaram Givenchy de Audrey Hepburn, sua grande musa (e amiga) por mais de 40 anos. Para além de Hepburn, desenhou para outras estrelas do cinema e da alta sociedade, como Jackie Kennedy, a princesa Grace do Mónaco, Jane Fonda, Elizabeth Taylor e Wallis Simpson, entre outras. Morreu Hubert de Givenchy, o "eterno aprendiz" GETTY images
<b>Berry Brazelton </b> <i>(10.05.1918 – 13.03.2018)</i>Antes de Brazelton, assim que nascia, “o bebé era embrulhado e esquecido a um canto”. Foi ele quem descobriu a importância de, nos primeiros minutos de vida, o recém-nascido ter contacto com a mãe. Autor de “O Grande Livro da Criança” e de mais de três dezenas de títulos, a grande maioria <i>best-sellers</i>, era professor emérito de pediatria na Harvard Medical School e pediatra emérito no Hospital Pediátrico de Boston.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/14/culto/noticia/morreu-berry-brazelton-o-medico-que-revolucionou-a-pediatria-1806563">Morreu Berry Brazelton, o médico que revolucionou a pediatria
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Berry Brazelton (10.05.1918 – 13.03.2018)Antes de Brazelton, assim que nascia, “o bebé era embrulhado e esquecido a um canto”. Foi ele quem descobriu a importância de, nos primeiros minutos de vida, o recém-nascido ter contacto com a mãe. Autor de “O Grande Livro da Criança” e de mais de três dezenas de títulos, a grande maioria best-sellers, era professor emérito de pediatria na Harvard Medical School e pediatra emérito no Hospital Pediátrico de Boston. Morreu Berry Brazelton, o médico que revolucionou a pediatria GETTY images
<b>Stephen Hawking</b> <i>(08.01.1942 - 14.03.2018)</i> O físico britânico, um dos nomes da ciência mais prestigiados e o cientista da actualidade mais conhecido em todo o mundo, trouxe um novo olhar sobre os buracos negros, nunca deixando de se indagar sobre a origem do Universo. Aos 21 anos, foi-lhe dito que sofria de esclerose lateral amiotrófica e que teria dois anos de vida pela frente. A doença veio a afectá-lo gradualmente, ao ponto de conseguir mexer pouco mais do que um dedo e piscar os olhos, mas o físico fintou o diagnóstico pessimista: com a ajuda de uma cadeira de rodas e um sintetizador de voz, ultrapassou em quase cinco décadas o tempo de vida que lhe era dado – sem nunca prescindir de participar na comunidade científica.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/14/ciencia/noticia/morreu-stephen-hawking-1806547
">Morreu Stephen Hawking, uma singularidade no Universo</a>
Stephen Hawking (08.01.1942 - 14.03.2018) O físico britânico, um dos nomes da ciência mais prestigiados e o cientista da actualidade mais conhecido em todo o mundo, trouxe um novo olhar sobre os buracos negros, nunca deixando de se indagar sobre a origem do Universo. Aos 21 anos, foi-lhe dito que sofria de esclerose lateral amiotrófica e que teria dois anos de vida pela frente. A doença veio a afectá-lo gradualmente, ao ponto de conseguir mexer pouco mais do que um dedo e piscar os olhos, mas o físico fintou o diagnóstico pessimista: com a ajuda de uma cadeira de rodas e um sintetizador de voz, ultrapassou em quase cinco décadas o tempo de vida que lhe era dado – sem nunca prescindir de participar na comunidade científica. Morreu Stephen Hawking, uma singularidade no Universo EPA
<b>João Calvão da Silva</b> <i>(20.02.1952 – 20.03.2018)</i> Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi deputado à Assembleia da República, dirigente nacional e distrital do PSD e ministro da Administração Interna, apenas por um mês, no segundo Governo de Passos Coelho. Antes disso, atravessou o governo de Cavaco Silva como presidente da Comissão de Fiscalização da TAP e membro do Conselho Superior do Ministério Público, tendo também integrado o Conselho Superior da Magistratura, até 2009. Na década de 90 chega a deputado pelo PSD nas legislativas de 1995.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/20/politica/noticia/morreu-calvao-da-silva-1807318
">Morreu o professor e ex-ministro Calvão da Silva
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João Calvão da Silva (20.02.1952 – 20.03.2018) Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi deputado à Assembleia da República, dirigente nacional e distrital do PSD e ministro da Administração Interna, apenas por um mês, no segundo Governo de Passos Coelho. Antes disso, atravessou o governo de Cavaco Silva como presidente da Comissão de Fiscalização da TAP e membro do Conselho Superior do Ministério Público, tendo também integrado o Conselho Superior da Magistratura, até 2009. Na década de 90 chega a deputado pelo PSD nas legislativas de 1995. Morreu o professor e ex-ministro Calvão da Silva MIGUEL MANSO
<b>Manuel Reis</b> <i>(29.07.1946 – 25.03.2018)</i> Figura fundamental da renovação do Bairro Alto na década de 80, através do Frágil, viria a fundar o Lux-Frágil em 1998, um dos símbolos de Lisboa. Foi durante anos o ponto de encontro de artistas, poetas e intelectuais, mas também estudantes ainda sem currículo. Muito mais do que simples espaços nocturnos, ambos se afirmaram como impulsionadores culturais, fazendo acontecer a cidade. Esteve sempre ligado ao mundo do design, da moda e do teatro, ao mesmo tempo que abria bares e restaurantes.
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/25/culturaipsilon/noticia/morreu-manuel-reis-fundador-do-fragil-1808028">Morreu Manuel Reis, o príncipe da noite que iluminou Lisboa”
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Manuel Reis (29.07.1946 – 25.03.2018) Figura fundamental da renovação do Bairro Alto na década de 80, através do Frágil, viria a fundar o Lux-Frágil em 1998, um dos símbolos de Lisboa. Foi durante anos o ponto de encontro de artistas, poetas e intelectuais, mas também estudantes ainda sem currículo. Muito mais do que simples espaços nocturnos, ambos se afirmaram como impulsionadores culturais, fazendo acontecer a cidade. Esteve sempre ligado ao mundo do design, da moda e do teatro, ao mesmo tempo que abria bares e restaurantes. Morreu Manuel Reis, o príncipe da noite que iluminou Lisboa” LUÍSA FERREIRA
<b>Linda Brown </b> <i>(20.02.1942 – 27.03.2018)</i>Linda Brown ficou conhecida como a menina que acabou com a segregação racial nas escolas americanas. Em 1951, uma escola frequentada exclusivamente por brancos recusou matricular Linda Brown. Oliver, o pai, levou o caso à justiça. Três anos depois, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos legislava a proibição de segregação racial nas escolas, abrindo caminho para a luta pelos direitos civis. Linda Brown tornou-se um símbolo dessa luta e em conjunto com a irmã, Cheryl Brown Anderson, fundaram a Fundação Brown para a Equidade, Excelência e Pesquisa Educativa, dedicada a homenagear os queixosos do caso de 1954 e a continuar a lutar pelos seus ideais. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/03/27/mundo/noticia/morreu-linda-brown-a-menina-que-acabou-com-a-segregacao-racial-nas-escolas-americanas-1808171
">Morreu Linda Brown, a menina que acabou com a segregação racial nas escolas americanas</a>
Linda Brown (20.02.1942 – 27.03.2018)Linda Brown ficou conhecida como a menina que acabou com a segregação racial nas escolas americanas. Em 1951, uma escola frequentada exclusivamente por brancos recusou matricular Linda Brown. Oliver, o pai, levou o caso à justiça. Três anos depois, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos legislava a proibição de segregação racial nas escolas, abrindo caminho para a luta pelos direitos civis. Linda Brown tornou-se um símbolo dessa luta e em conjunto com a irmã, Cheryl Brown Anderson, fundaram a Fundação Brown para a Equidade, Excelência e Pesquisa Educativa, dedicada a homenagear os queixosos do caso de 1954 e a continuar a lutar pelos seus ideais. Morreu Linda Brown, a menina que acabou com a segregação racial nas escolas americanas GETTY images
<b>José Mafra</b> <i>(1934 – 10.04.2018)</i> Foi um dos fundadores do Conjunto António, do qual era viola, e que protagonizou êxitos como <i>Sete e pico</i>, <i>O carteiro</i>, <i>Ora vejam lá</i>, <i>Abre a pipa Beatriz</i> e <i>O carrapito da D. Aurora</i>, entre outros. O grupo manteve-se em actividade até 2011, tendo realizado diversas digressões e actuado em diferentes estações televisivas internacionais, designadamente em Espanha, França, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Angola, Moçambique e África do Sul. O Conjunto António Mafra apresentou-se ao público pela primeira vez no Cantinho da Rambóia, no Porto, na noite de S. João de 1955, e gravou grande parte da sua discografia na etiqueta Orfeu, de Arnaldo Trindade.
<a href="https://www.publico.pt/2018/04/10/culturaipsilon/noticia/morreu-o-musico-jose-mafra-do-conjunto-antonio-mafra-1809864">Morreu o músico José Mafra do Conjunto António Mafra
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José Mafra (1934 – 10.04.2018) Foi um dos fundadores do Conjunto António, do qual era viola, e que protagonizou êxitos como Sete e pico, O carteiro, Ora vejam lá, Abre a pipa Beatriz e O carrapito da D. Aurora, entre outros. O grupo manteve-se em actividade até 2011, tendo realizado diversas digressões e actuado em diferentes estações televisivas internacionais, designadamente em Espanha, França, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Angola, Moçambique e África do Sul. O Conjunto António Mafra apresentou-se ao público pela primeira vez no Cantinho da Rambóia, no Porto, na noite de S. João de 1955, e gravou grande parte da sua discografia na etiqueta Orfeu, de Arnaldo Trindade. Morreu o músico José Mafra do Conjunto António Mafra DR
<b>Barbara Bush</b> <i>(08/06/1295 - 18.04.2018)</i> Mulher de George H.W. Bush, 41.º Presidente dos EUA, e mãe de George W. Bush, 43ª presidente, a antiga primeira-dama era activista pela alfabetização, e escreveu dois livros. Administrava a sua própria fundação, a Barbara Bush Foundation. A família da antiga primeira-dama mudou-se 29 vezes durante seu casamento com George H. Bush. Estava responsável por cuidar da família enquanto o marido viajava e assumia cargos atribuídos pelo governo.
<a href="https://www.publico.pt/2018/04/18/mundo/noticia/morreu-barbara-bush-1810761 
">Morreu Barbara Bush
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Barbara Bush (08/06/1295 - 18.04.2018) Mulher de George H.W. Bush, 41.º Presidente dos EUA, e mãe de George W. Bush, 43ª presidente, a antiga primeira-dama era activista pela alfabetização, e escreveu dois livros. Administrava a sua própria fundação, a Barbara Bush Foundation. A família da antiga primeira-dama mudou-se 29 vezes durante seu casamento com George H. Bush. Estava responsável por cuidar da família enquanto o marido viajava e assumia cargos atribuídos pelo governo. Morreu Barbara Bush REUTERS
<b>Milos Forman</b> <i>(18.02.1932 – 13.04.2018)</i>
Cineasta checo naturalizado americano em 1977, terá sido um dos grandes cronistas das alegrias e das contradições da América moderna. Autor de <i>O Baile dos Bombeiros </i> (1967), ainda no seu país, recebeu por duas vezes o Óscar de melhor realizador com <i>Voando sobre Um Ninho de Cucos</i> (1975) e <i>Amadeus</i> (1984). Realizou ainda filmes como <i>Hair</i> (1979), <i>Ragtime </i>(1981) ou <i>Larry Flynt</i> (1997).
<a href="https://www.publico.pt/2018/04/14/culturaipsilon/noticia/milos-forman-19322018-o-cineasta-checo-que-viu-a-america-como-poucos-1810364">Miloš Forman (1932-2018): o cineasta checo que viu a América como poucos
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Milos Forman (18.02.1932 – 13.04.2018) Cineasta checo naturalizado americano em 1977, terá sido um dos grandes cronistas das alegrias e das contradições da América moderna. Autor de O Baile dos Bombeiros (1967), ainda no seu país, recebeu por duas vezes o Óscar de melhor realizador com Voando sobre Um Ninho de Cucos (1975) e Amadeus (1984). Realizou ainda filmes como Hair (1979), Ragtime (1981) ou Larry Flynt (1997). Miloš Forman (1932-2018): o cineasta checo que viu a América como poucos NELSON GARRIDO
<b>Avicii</b> <i>(08.09.1989 – 20.04.2018)</i> Era uma das estrelas maiores da era dos DJs superestrelas e um dos responsáveis pela febre da EDM (Electronic Dance Music). Foi o criador de <i>Wake me up</i>, que se tornou um dos hinos do Verão de 2014. Três anos anos antes, <i>Levels</i> transformara-o em estrela global, abrindo caminho para uma carreira em que se cruzou com pesos pesados da indústria como Madonna, o veterano Santana, Lenny Kravitz ou os Coldplay.
<a href="https://www.publico.pt/2018/04/20/culturaipsilon/noticia/morreu-o-musico-avicii-1811160">Avicii, DJ estrela, morreu aos 28 anos
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Avicii (08.09.1989 – 20.04.2018) Era uma das estrelas maiores da era dos DJs superestrelas e um dos responsáveis pela febre da EDM (Electronic Dance Music). Foi o criador de Wake me up, que se tornou um dos hinos do Verão de 2014. Três anos anos antes, Levels transformara-o em estrela global, abrindo caminho para uma carreira em que se cruzou com pesos pesados da indústria como Madonna, o veterano Santana, Lenny Kravitz ou os Coldplay. Avicii, DJ estrela, morreu aos 28 anos TT News Agency
<b>Glenn Branca</b> <i>(06.10.1948 – 13.05.2018)</i> O compositor e guitarrista das vanguardas, que acabou por servir de inspiração a grupos como os Sonic Youth ou os My Bloody Valentine, para além de ter estado por dentro da vaga nova-iorquina <i>no wave</i> nos anos 1980, mudou-se para Nova Iorque com 28 anos e foi aí que formou a banda Theoretical Girls e mais tarde a banda The Static. Branca estreou-se a solo em 1981, com o álbum <i>The Ascension</i>. Compôs ainda para peças de teatro e sinfonias de orquestras.
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/15/culturaipsilon/noticia/morreu-glenn-branca-o-guitarrista-que-inspirou-os-sonic-youth-1830083">Morreu Glenn Branca, o compositor que inspirou os Sonic Youth
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Glenn Branca (06.10.1948 – 13.05.2018) O compositor e guitarrista das vanguardas, que acabou por servir de inspiração a grupos como os Sonic Youth ou os My Bloody Valentine, para além de ter estado por dentro da vaga nova-iorquina no wave nos anos 1980, mudou-se para Nova Iorque com 28 anos e foi aí que formou a banda Theoretical Girls e mais tarde a banda The Static. Branca estreou-se a solo em 1981, com o álbum The Ascension. Compôs ainda para peças de teatro e sinfonias de orquestras. Morreu Glenn Branca, o compositor que inspirou os Sonic Youth DR
<b>Rosado Fernandes</b> <i>(11.07.1934 – 13.05.2018)</i> Licenciado em Filologia Clássica, foi reitor da Universidade de Lisboa entre 1979 e 1982. Pelo CDS-PP, foi deputado ao Parlamento Europeu (1995-1999) e eleito no parlamento português (1999-2001). Autor de obras variadas sobre filologia, retórica, literatura grega, latina e portuguesa, com dezenas de publicações, também dedicou grande parte da sua actividade à defesa da agricultura portuguesa, tendo sido presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, eleito em 1993. Teve um papel interventivo durante o período da Reforma Agrária, de 1974 a 1977. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/13/economia/noticia/morreu-rosado-fernandes-professor-e-fundador-da-cap-1829906">Morreu Rosado Fernandes, fundador da Confederação dos Agricultores</a>
Rosado Fernandes (11.07.1934 – 13.05.2018) Licenciado em Filologia Clássica, foi reitor da Universidade de Lisboa entre 1979 e 1982. Pelo CDS-PP, foi deputado ao Parlamento Europeu (1995-1999) e eleito no parlamento português (1999-2001). Autor de obras variadas sobre filologia, retórica, literatura grega, latina e portuguesa, com dezenas de publicações, também dedicou grande parte da sua actividade à defesa da agricultura portuguesa, tendo sido presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, eleito em 1993. Teve um papel interventivo durante o período da Reforma Agrária, de 1974 a 1977. Morreu Rosado Fernandes, fundador da Confederação dos Agricultores DR
<b>João Silva</b><i> ( - 16.05.2018) </i>nasceu em Lisboa, iniciou a carreira teatral na Casa da Comédia, onde se estreou como actor em 1964, na peça de Gil Vicente <i>Farsa de Inês Pereira</i>, e de onde partiu para criar o Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos, em 1968, há 50 anos, por convite de um grupo de médicos e de doentes da instituição. A estreia do GTT e de João Silva, como encenador, ocorreu em Dezembro de 1968, com <i>Óleo</i>, do dramaturgo Eugene O'Neill, a que se seguiu, poucos meses depois, <i>Torno</i>, de Luigi Pirandello. Foi o início de uma colaboração que se manteve até à morte de João Silva, uma colaboração quase exclusiva e com várias peças levadas a cena. Em 2016, João Silva publicou a peça <i>Vigilantes</i>, na editora Cavalo de Ferro.
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/16/culturaipsilon/noticia/morreu-o-encenador-joao-silva-fundador-do-grupo-de-teatro-terapeutico-do-julio-de-matos-1830244">Morreu o encenador João Silva, fundador do Grupo de Teatro Terapêutico do Júlio de Matos
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João Silva ( - 16.05.2018) nasceu em Lisboa, iniciou a carreira teatral na Casa da Comédia, onde se estreou como actor em 1964, na peça de Gil Vicente Farsa de Inês Pereira, e de onde partiu para criar o Grupo de Teatro Terapêutico do Hospital Júlio de Matos, em 1968, há 50 anos, por convite de um grupo de médicos e de doentes da instituição. A estreia do GTT e de João Silva, como encenador, ocorreu em Dezembro de 1968, com Óleo, do dramaturgo Eugene O'Neill, a que se seguiu, poucos meses depois, Torno, de Luigi Pirandello. Foi o início de uma colaboração que se manteve até à morte de João Silva, uma colaboração quase exclusiva e com várias peças levadas a cena. Em 2016, João Silva publicou a peça Vigilantes, na editora Cavalo de Ferro. Morreu o encenador João Silva, fundador do Grupo de Teatro Terapêutico do Júlio de Matos JOANA SABOEIRO
<b>António Arnaut</b><i> (28.01.1936 - 21.05.2018) </i>Antigo ministro dos Assuntos Sociais, foi o fundador do Serviço Nacional de Saúde, sendo por isso conhecido como o “pai do SNS”. Co-fundador do PS e escritor, envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado. A sua última mensagem pública foi em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), defendendo que “é preciso reconduzir o SNS à sua matriz constitucional e humanista”.
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/21/sociedade/noticia/morreu-antonio-arnaut-pai-do-servico-nacional-de-saude-1830839#25252 ">Morreu António Arnaut, “pai” do Serviço Nacional de Saúde
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António Arnaut (28.01.1936 - 21.05.2018) Antigo ministro dos Assuntos Sociais, foi o fundador do Serviço Nacional de Saúde, sendo por isso conhecido como o “pai do SNS”. Co-fundador do PS e escritor, envolveu-se desde jovem na oposição ao Estado Novo e participou na comissão distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado. A sua última mensagem pública foi em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), defendendo que “é preciso reconduzir o SNS à sua matriz constitucional e humanista”. Morreu António Arnaut, “pai” do Serviço Nacional de Saúde ADRIANO MIRANDA
<b>Júlio Pomar</b> <i>(10.01.1926 – 22.05.2018)</i> Desde muito cedo, com um grande empenho social e político, tornou-se uma figura fundamental da arte portuguesa. No Atelier-Museu com o seu nome abriu as portas a inúmeros diálogos entre a sua obra e artistas e curadores de diferentes gerações, em programações de grande qualidade que contribuíram para a divulgação do seu trabalho junto de autores mais jovens.
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/22/culturaipsilon/noticia/morreu-o-artista-plastico-julio-pomar-1831234 ">Morreu Júlio Pomar, “uma figura mítica da arte portuguesa”
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Júlio Pomar (10.01.1926 – 22.05.2018) Desde muito cedo, com um grande empenho social e político, tornou-se uma figura fundamental da arte portuguesa. No Atelier-Museu com o seu nome abriu as portas a inúmeros diálogos entre a sua obra e artistas e curadores de diferentes gerações, em programações de grande qualidade que contribuíram para a divulgação do seu trabalho junto de autores mais jovens. Morreu Júlio Pomar, “uma figura mítica da arte portuguesa” Manuel Roberto
<b>Philip Roth</b> <i>(19.03.1933 – 22.05.2018)</i> Vencedor de um Pulitzer e um dos mais conceituados escritores do mundo, o romancista norte-americano deixa obras que publicou ao longo de quase seis décadas, reconhecidas pelo público e pela crítica literária; muitas delas retractam o anti-semitismo e a cultura na América, a morte, a luxúria, como <i>Pastoral Americana</i> e <i>O Complexo de Portnoy</i>, providos de marcas críticas sobre o judaísmo, a luxúria e o sonho americano.
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/23/culturaipsilon/noticia/morreu-o-escritor-philip-roth-1831277
">Morreu Philip Roth, o herói literário da América</a>
Philip Roth (19.03.1933 – 22.05.2018) Vencedor de um Pulitzer e um dos mais conceituados escritores do mundo, o romancista norte-americano deixa obras que publicou ao longo de quase seis décadas, reconhecidas pelo público e pela crítica literária; muitas delas retractam o anti-semitismo e a cultura na América, a morte, a luxúria, como Pastoral Americana e O Complexo de Portnoy, providos de marcas críticas sobre o judaísmo, a luxúria e o sonho americano. Morreu Philip Roth, o herói literário da América REUTERS
<b>Alan Bean</b> <i>(15.03.1932 - 26.05.2018)</i> O astronauta, que fez parte do módulo lunar do Apollo 12 responsável pela segunda aterragem na Lua, foi a quarta pessoa a pisar a Lua; até hoje, só 12 pessoas pisaram o satélite da Terra. Numa missão de 1973, bateu um recorde mundial ao passar 59 dias em órbita na Skylab, a primeira estação espacial norte-americana que viria a ser destruída em 1979. Em toda a sua vida, acabaria por passar 69 dias no espaço, que incluem 31 horas passadas na Lua. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/26/ciencia/noticia/morreu-alan-bean-a-quarta-pessoa-a-pisar-a-lua-1832298">Morreu Alan Bean, a quarta pessoa a pisar a lua</a>
Alan Bean (15.03.1932 - 26.05.2018) O astronauta, que fez parte do módulo lunar do Apollo 12 responsável pela segunda aterragem na Lua, foi a quarta pessoa a pisar a Lua; até hoje, só 12 pessoas pisaram o satélite da Terra. Numa missão de 1973, bateu um recorde mundial ao passar 59 dias em órbita na Skylab, a primeira estação espacial norte-americana que viria a ser destruída em 1979. Em toda a sua vida, acabaria por passar 69 dias no espaço, que incluem 31 horas passadas na Lua. Morreu Alan Bean, a quarta pessoa a pisar a lua REUTERS
<b>António Loja Neves</b> <i>(1953 – 28.05.2018)</i> O jornalista, escritor e realizador de cinema nasceu na Madeira e era jornalista do semanário <i>Expresso</i> há mais de 30 anos, tendo trabalhado também na área do cinema, na programação ou no júri de festivais, na realização e até como actor em filmes de Manoel de Oliveira e João Mário Grilo. Foi também um dos fundadores do SOS Racismo. Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 2001, pelo livro <i>Barcos, íntimas marcas</i>, lançou recentemente, com Margarida Neves Pereira, <i>Arménia: Povo e identidade</i>, pela Tinta-da-China.
<a href="https://www.publico.pt/2018/05/28/culturaipsilon/noticia/morreu-o-jornalista-e-cineasta-antonio-loja-neves-1832431">Morreu o jornalista e cineasta António Loja Neves
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António Loja Neves (1953 – 28.05.2018) O jornalista, escritor e realizador de cinema nasceu na Madeira e era jornalista do semanário Expresso há mais de 30 anos, tendo trabalhado também na área do cinema, na programação ou no júri de festivais, na realização e até como actor em filmes de Manoel de Oliveira e João Mário Grilo. Foi também um dos fundadores do SOS Racismo. Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 2001, pelo livro Barcos, íntimas marcas, lançou recentemente, com Margarida Neves Pereira, Arménia: Povo e identidade, pela Tinta-da-China. Morreu o jornalista e cineasta António Loja Neves DR
<b>Frank Carlucci</b> <i>(18.10.1930 – 03.06.2018)</i> Foi vice-director da CIA, ex-secretário de Estado da Defesa americano e embaixador dos EUA em Portugal. Independentemente dos importantes, e distintos, papéis que Frank Charles Carlucci III desempenhou para os EUA, a sua actuação foi também muito relevante para Portugal, por ocasião do 25 de Abril: quando oficiais militares portugueses derrubaram a ditadura de direita em Lisboa, o então secretário de Estado Kissinger demitiu o embaixador e enviou Carlucci para impedir que Portugal fosse o primeiro país da Europa Ocidental a tornar-se comunista. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/04/politica/noticia/morreu-frank-carlucci-antigo-embaixador-dos-eua-em-lisboa-1833127">Morreu Frank Carlucci, antigo embaixador dos EUA em Lisboa</a>
Frank Carlucci (18.10.1930 – 03.06.2018) Foi vice-director da CIA, ex-secretário de Estado da Defesa americano e embaixador dos EUA em Portugal. Independentemente dos importantes, e distintos, papéis que Frank Charles Carlucci III desempenhou para os EUA, a sua actuação foi também muito relevante para Portugal, por ocasião do 25 de Abril: quando oficiais militares portugueses derrubaram a ditadura de direita em Lisboa, o então secretário de Estado Kissinger demitiu o embaixador e enviou Carlucci para impedir que Portugal fosse o primeiro país da Europa Ocidental a tornar-se comunista. Morreu Frank Carlucci, antigo embaixador dos EUA em Lisboa DR
<b>Anthony Bourdain</b> <i>(25.06.1956 – 08.06.2018)</i> Foi <i>chef</i>, escritor e apresentador de televisão norte-americano – mas havia quem visse nele um filósofo moderno. Começou desde cedo a interessar-se pela cozinha. Quando aos nove anos viajou por França, pela primeira vez, num cruzeiro, já começava a associar a comida à descoberta. Depois de duas décadas a trabalhar em restaurantes, dos pratos lavados numa marisqueira em Cape Cod à liderança de restaurantes sofisticados em Nova Iorque, Bourdain largou os tachos para se reinventar para além da cozinha. Para lá da imagem de <i>rock star</i>, que transmitia nos livros e nos programas de televisão, sempre quis provar que a “grande cozinha pode estar em qualquer lugar”. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/08/fugas/noticia/morreu-o-rebelde-com-causas-que-mostrou-que-a-grande-cozinha-pode-estar-em-qualquer-lado-1833812 ">O “rebelde” que mostrou que “a grande cozinha pode estar em qualquer lado”</a>
Anthony Bourdain (25.06.1956 – 08.06.2018) Foi chef, escritor e apresentador de televisão norte-americano – mas havia quem visse nele um filósofo moderno. Começou desde cedo a interessar-se pela cozinha. Quando aos nove anos viajou por França, pela primeira vez, num cruzeiro, já começava a associar a comida à descoberta. Depois de duas décadas a trabalhar em restaurantes, dos pratos lavados numa marisqueira em Cape Cod à liderança de restaurantes sofisticados em Nova Iorque, Bourdain largou os tachos para se reinventar para além da cozinha. Para lá da imagem de rock star, que transmitia nos livros e nos programas de televisão, sempre quis provar que a “grande cozinha pode estar em qualquer lugar”. O “rebelde” que mostrou que “a grande cozinha pode estar em qualquer lado” Rui Soares
<b>XXXTentacion</b> <i>(23.01.1998 – 18.06.2018)</i> Nome artístico de Jahseh Onfroy, apresentava-se como uma jovem promessa no rap – vendeu mais de 2 milhões de discos na sua curta carreira. Forjou o sucesso na plataforma de música SoundCloud com o seu primeiro tema, <i>Vice city</i>, e desde então foi lá lançando, e depois através do circuito tradicional, vários EP e temas que iam tocando vários estilos musicais. Teve uma vida conturbada, marcada pela violência – morreu baleado à queima-roupa – e pela história de rápida ascensão de um jovem talento musical.
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/19/culturaipsilon/noticia/musico-xxxtentacion-morre-baleado-a-queimaroupa-1835024">Rapper XXXTentacion, um jovem fenómeno, morre após aparente assalto</a>
XXXTentacion (23.01.1998 – 18.06.2018) Nome artístico de Jahseh Onfroy, apresentava-se como uma jovem promessa no rap – vendeu mais de 2 milhões de discos na sua curta carreira. Forjou o sucesso na plataforma de música SoundCloud com o seu primeiro tema, Vice city, e desde então foi lá lançando, e depois através do circuito tradicional, vários EP e temas que iam tocando vários estilos musicais. Teve uma vida conturbada, marcada pela violência – morreu baleado à queima-roupa – e pela história de rápida ascensão de um jovem talento musical. Rapper XXXTentacion, um jovem fenómeno, morre após aparente assalto DR
<b>Vinnie Paul</b> <i>(11.03.1964 - 22.06.2018)</i> Juntamente com o seu irmão, o guitarrista Dimebag Darrel, formou em 1981 os Pantera, que se tornariam um dos mais respeitados grupos de metal dos anos 90 e senhores de um culto à escala global, principalmente depois da entrada de Phil Anselmo, o segundo vocalista, em 1986. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/23/culturaipsilon/noticia/morreu-vinnie-paul-fundador-dos-pantera-1835635# ">Morreu Vinnie Paul, um dos fundadores dos Pantera</a>
Vinnie Paul (11.03.1964 - 22.06.2018) Juntamente com o seu irmão, o guitarrista Dimebag Darrel, formou em 1981 os Pantera, que se tornariam um dos mais respeitados grupos de metal dos anos 90 e senhores de um culto à escala global, principalmente depois da entrada de Phil Anselmo, o segundo vocalista, em 1986. Morreu Vinnie Paul, um dos fundadores dos Pantera DR
<b>Amândio Secca</b><i> (15.07.1925 - 25.06.2018) </i>Formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade do Porto e tornou-se sócio da Cooperativa Árvore em 1966, três anos após a sua fundação, quando esta era uma das instituições culturais do Porto mais obviamente empenhadas na resistência à ditadura. Também foi presidente da cooperativa artística durante largos anos. Marcelo Rebelo de Sousa fez dele comendador da Ordem do Mérito em Dezembro de 2017. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/25/culturaipsilon/noticia/morreu-amandio-secca-presidente-da-arvore-1835861
">Morreu Amândio Secca, presidente da Árvore</a>
Amândio Secca (15.07.1925 - 25.06.2018) Formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade do Porto e tornou-se sócio da Cooperativa Árvore em 1966, três anos após a sua fundação, quando esta era uma das instituições culturais do Porto mais obviamente empenhadas na resistência à ditadura. Também foi presidente da cooperativa artística durante largos anos. Marcelo Rebelo de Sousa fez dele comendador da Ordem do Mérito em Dezembro de 2017. Morreu Amândio Secca, presidente da Árvore DR
<b>José Manuel Tengarrinha</b> <i>(12.04.1932 – 29.06.2018)</i> Historiador e professor, foi um resistente antifascista, foi preso pela PIDE e esteve detido na Cadeia do Aljube. Há muito que deixara a política activa, mas nunca perdeu a militância. Era membro do partido Livre. Em 1969, fundou o Movimento Democrático Português/Comissão Eleitoral Democrática para concorrer às eleições legislativas e que participou no célebre Congresso Democrático de Aveiro em 1973. Estava detido no forte de Caxias no 25 de Abril de 1974: foi um dos que reagiu à intenção de António de Spínola de libertar os presos políticos por fases com a célebre frase "ou saímos todos ou nenhum".
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/29/politica/noticia/morreu-jose-manuel-tengarrinha-fundador-do-mdpcde-1836425 ">Morreu José Manuel Tengarrinha, fundador do MDP/CDE</a>
José Manuel Tengarrinha (12.04.1932 – 29.06.2018) Historiador e professor, foi um resistente antifascista, foi preso pela PIDE e esteve detido na Cadeia do Aljube. Há muito que deixara a política activa, mas nunca perdeu a militância. Era membro do partido Livre. Em 1969, fundou o Movimento Democrático Português/Comissão Eleitoral Democrática para concorrer às eleições legislativas e que participou no célebre Congresso Democrático de Aveiro em 1973. Estava detido no forte de Caxias no 25 de Abril de 1974: foi um dos que reagiu à intenção de António de Spínola de libertar os presos políticos por fases com a célebre frase "ou saímos todos ou nenhum". Morreu José Manuel Tengarrinha, fundador do MDP/CDE PEDRO CUNHA
<b>Irena Szewinska</b> <i>(24.05.1946 - 30.06.2018)</i> Conhecida como a "rainha do sprint" da Polónia e vencedora de sete medalhas em Jogos Olímpicos, três delas de ouro, participando em cinco edições dos mesmo, de 1964 a 1980. Os títulos olímpicos foram arrebatados nos 4x100 metros, em 1964, nos 200 metros, em 1968, e nos 400 metros, em 1976, sendo que também ganhou medalhas nos 100 metros e no salto em comprimento. A polaca coleccionou ainda sete títulos europeus, dois dos quais em pista coberta.
<a href="https://www.publico.pt/2018/06/30/desporto/noticia/morreu-a-rainha-do-sprint-da-polonia-irena-szewinska-tres-vezes-campea-olimpica-1836459 ">Morreu Irena Szewinska, a "rainha do sprint" e tricampeã olímpica</a>
Irena Szewinska (24.05.1946 - 30.06.2018) Conhecida como a "rainha do sprint" da Polónia e vencedora de sete medalhas em Jogos Olímpicos, três delas de ouro, participando em cinco edições dos mesmo, de 1964 a 1980. Os títulos olímpicos foram arrebatados nos 4x100 metros, em 1964, nos 200 metros, em 1968, e nos 400 metros, em 1976, sendo que também ganhou medalhas nos 100 metros e no salto em comprimento. A polaca coleccionou ainda sete títulos europeus, dois dos quais em pista coberta. Morreu Irena Szewinska, a "rainha do sprint" e tricampeã olímpica DR
<b>Richard Swift</b> <i>(16.03.1977 – 03.07.2018)</i> Cantor-compositor, multi-instrumentista e produtor americano, ficou conhecido pelo seu percurso a solo e por ter integrado grupos como The Black Keys, The Arcs ou The Shins. Na década de 2000 ganhou projecção a solo, mostrando-se um compositor multifacetado, conhecedor do universo da música popular e capaz de reinventar estéticas como o rock, a soul ou a música de raiz americana. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/03/culturaipsilon/noticia/morreu-richard-swift-musico-multifacetado-a-solo-ou-com-os-black-keys-1836736">Morreu Richard Swift, um músico multifacetado a solo ou com os Black Keys
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Richard Swift (16.03.1977 – 03.07.2018) Cantor-compositor, multi-instrumentista e produtor americano, ficou conhecido pelo seu percurso a solo e por ter integrado grupos como The Black Keys, The Arcs ou The Shins. Na década de 2000 ganhou projecção a solo, mostrando-se um compositor multifacetado, conhecedor do universo da música popular e capaz de reinventar estéticas como o rock, a soul ou a música de raiz americana. Morreu Richard Swift, um músico multifacetado a solo ou com os Black Keys DR
<b>Ricardo Camacho</b> <i>(23.05.1954 – 04.07.2018)</i> Foi médico e músico, produtor, teclista e compositor da Sétima Legião. Produziu discos de outros artistas e formações, como António Variações, Xutos & Pontapés, GNR ou UHF, mas foi com a Sétima Legião que manteve uma ligação mais duradoura. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/04/culturaipsilon/noticia/morreu-ricardo-camacho-dos-setima-legiao-1836822 ">Sétima Legião: Morreu Ricardo Camacho, um salva-vidas com duas paixões</a>
Ricardo Camacho (23.05.1954 – 04.07.2018) Foi médico e músico, produtor, teclista e compositor da Sétima Legião. Produziu discos de outros artistas e formações, como António Variações, Xutos & Pontapés, GNR ou UHF, mas foi com a Sétima Legião que manteve uma ligação mais duradoura. Sétima Legião: Morreu Ricardo Camacho, um salva-vidas com duas paixões MARILYIN MARQUES
<b>Steve Ditko</b> <i>(02.11.1927 - 07.07.2018)</i> Depois de sair do Exército, onde se alistara em 1945 e cumprira o serviço militar na Alemanha do pós-guerra, onde chegou a desenhar tiras de BD para um jornal militar, mudou-se para Nova Iorque para estudar ilustração com Jerry Robinson, um dos artistas que criara o universo de Batman. Foi Robinson quem o apresentou a Stan Lee, que trabalhava já com a Atlas Comics, precursora da Marvel Comics, editora para a qual Ditko começaria a trabalhar em 1955, e onde desenvolveria a ideia do super-herói Homem Aranha. Lee e Ditko criaram o Homem-Aranha sem adivinhar, ao que parece, o sucesso que viria a ter junto de gerações e gerações de leitores. Em conjunto também criaram Doutor Estranho.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/07/culturaipsilon/noticia/morreu-steve-ditko-criador-do-homemaranha-e-salinger-da-bd-1837240 ">Morreu Steve Ditko, criador do Homem-Aranha e “Salinger da BD”
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Steve Ditko (02.11.1927 - 07.07.2018) Depois de sair do Exército, onde se alistara em 1945 e cumprira o serviço militar na Alemanha do pós-guerra, onde chegou a desenhar tiras de BD para um jornal militar, mudou-se para Nova Iorque para estudar ilustração com Jerry Robinson, um dos artistas que criara o universo de Batman. Foi Robinson quem o apresentou a Stan Lee, que trabalhava já com a Atlas Comics, precursora da Marvel Comics, editora para a qual Ditko começaria a trabalhar em 1955, e onde desenvolveria a ideia do super-herói Homem Aranha. Lee e Ditko criaram o Homem-Aranha sem adivinhar, ao que parece, o sucesso que viria a ter junto de gerações e gerações de leitores. Em conjunto também criaram Doutor Estranho. Morreu Steve Ditko, criador do Homem-Aranha e “Salinger da BD” DR
<b>Claude Lanzmann</b> <i> (27.11.1925 – 05.07.2018)</i>
Jornalista, escritor, filósofo e cineasta francês, de origem judaica, é dele o monumental <i>Shoah</i>, um filme sobre a memória e não um filme de memórias. Depois dele nunca mais pudemos olhar para o Holocausto da mesma maneira, passando a partilhar uma responsabilidade. Lanzmann integrou ainda a Resistência francesa à ocupação nazi durante a Segunda Guerra.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/05/culturaipsilon/noticia/morreu-claude-lanzmann-o-realizador-de-shoah-1836947">Morreu Claude Lanzmann, o realizador que fez do Holocausto uma memória presente
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Claude Lanzmann (27.11.1925 – 05.07.2018) Jornalista, escritor, filósofo e cineasta francês, de origem judaica, é dele o monumental Shoah, um filme sobre a memória e não um filme de memórias. Depois dele nunca mais pudemos olhar para o Holocausto da mesma maneira, passando a partilhar uma responsabilidade. Lanzmann integrou ainda a Resistência francesa à ocupação nazi durante a Segunda Guerra. Morreu Claude Lanzmann, o realizador que fez do Holocausto uma memória presente JOEL SAGET
<b>Laura Soveral</b> <i>(23.03.1933 – 12.07.2018)</i> Iniciou-se no teatro, e logo a seguir na televisão, em Lisboa, para onde viajou em 1962 para estudar Filologia Germânica na Faculdade de Letras. Interrompeu o curso precisamente por causa do teatro, tendo-se estreado nos palcos em 1963. Foi actriz em vários filmes de João Botelho, ao longo de duas décadas.  A sua longa carreira acompanhou a trajectória do teatro, do cinema e da televisão em Portugal. A Academia Portuguesa de Cinema atribuiu-lhe em 2013 o Prémio Sophia de Carreira e, em 2016, o Prémio Bárbara Virgínia.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/12/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-laura-soveral-1837762">Morreu Laura Soveral, a actriz que iluminou os ecrãs e os palcos</a>
Laura Soveral (23.03.1933 – 12.07.2018) Iniciou-se no teatro, e logo a seguir na televisão, em Lisboa, para onde viajou em 1962 para estudar Filologia Germânica na Faculdade de Letras. Interrompeu o curso precisamente por causa do teatro, tendo-se estreado nos palcos em 1963. Foi actriz em vários filmes de João Botelho, ao longo de duas décadas. A sua longa carreira acompanhou a trajectória do teatro, do cinema e da televisão em Portugal. A Academia Portuguesa de Cinema atribuiu-lhe em 2013 o Prémio Sophia de Carreira e, em 2016, o Prémio Bárbara Virgínia. Morreu Laura Soveral, a actriz que iluminou os ecrãs e os palcos DR
<b>José Augusto Rocha</b> <i>(25.10.1938 – 12.07.2018)</i> O advogado participou em diversos julgamentos e processos no Tribunal Plenário Criminal de Lisboa, onde defendeu e assistiu presos políticos. Foi também presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados em 2008. Foi condecorado em Dezembro de 2017 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que lhe atribuiu o grau de grande-oficial da Ordem da Liberdade.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/12/politica/noticia/morreu-jose-augusto-rocha-o-advogado-dos-presos-politicos-1837740
">Morreu José Augusto Rocha, o advogado dos presos políticos
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José Augusto Rocha (25.10.1938 – 12.07.2018) O advogado participou em diversos julgamentos e processos no Tribunal Plenário Criminal de Lisboa, onde defendeu e assistiu presos políticos. Foi também presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados em 2008. Foi condecorado em Dezembro de 2017 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que lhe atribuiu o grau de grande-oficial da Ordem da Liberdade. Morreu José Augusto Rocha, o advogado dos presos políticos ADRIANO MIRANDA
<b>Agostinho Almeida Santos</b><i> (1940 - 14.07.2018)</i> Professor catedrático de Coimbra, realizou, pela primeira vez, em Portugal, a técnica de procriação medicamente assistida GIFT (Transferência de Gâmetas para a Trompa), em 1988. Fundou e dirigiu o programa de reprodução medicamente assistida, que funciona em Coimbra, desde 1985. Entre 2005 e 2007, foi o presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/14/sociedade/noticia/morreu-o-medico-agostinho-almeida-santos-pioneiro-da-procriacao-medicamente-assistida-1837991">Morreu o médico Agostinho Almeida Santos, pioneiro da procriação medicamente assistida
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Agostinho Almeida Santos (1940 - 14.07.2018) Professor catedrático de Coimbra, realizou, pela primeira vez, em Portugal, a técnica de procriação medicamente assistida GIFT (Transferência de Gâmetas para a Trompa), em 1988. Fundou e dirigiu o programa de reprodução medicamente assistida, que funciona em Coimbra, desde 1985. Entre 2005 e 2007, foi o presidente do Conselho de Administração dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Morreu o médico Agostinho Almeida Santos, pioneiro da procriação medicamente assistida DR
<b>João Semedo</b> <i>(20.06.1951 - 17.07.2018)</i> A sua vida dividiu-se entre a política e a medicina. Destacou-se nos últimos anos pela defesa da despenalização da eutanásia e pela proposta de uma nova Lei de Bases da Saúde. Antigo militante do PCP, onde lutou pela renovação interna, liderou posteriormente o Bloco de Esquerda com Catarina Martins. Foi também um dos autores da nova proposta de Lei de Bases da Saúde, tendo lançado com António Arnaut o livro <i>Salvar o SNS – Uma nova lei de bases da Saúde para defender a democracia</i>. A sua longa actividade política iniciou-se com a tragédia das cheias de 1967, integrando a mobilização estudantil no apoio às vítimas.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/17/politica/noticia/morreu-joao-semedo-1838208">Morreu João Semedo, antigo coordenador do BE</a>
João Semedo (20.06.1951 - 17.07.2018) A sua vida dividiu-se entre a política e a medicina. Destacou-se nos últimos anos pela defesa da despenalização da eutanásia e pela proposta de uma nova Lei de Bases da Saúde. Antigo militante do PCP, onde lutou pela renovação interna, liderou posteriormente o Bloco de Esquerda com Catarina Martins. Foi também um dos autores da nova proposta de Lei de Bases da Saúde, tendo lançado com António Arnaut o livro Salvar o SNS – Uma nova lei de bases da Saúde para defender a democracia. A sua longa actividade política iniciou-se com a tragédia das cheias de 1967, integrando a mobilização estudantil no apoio às vítimas. Morreu João Semedo, antigo coordenador do BE Paulo Pimenta
<b>Sergio Marchionne</b> <i>(17.06.1952 - 25.07.2018)</i> Recebeu do pai um Fiat 124 Coupé, o seu primeiro carro, aos 16 anos. Marcaria a história da empresa. Formado em Filosofia, Comércio e Gestão e Advocacia, ficou conhecido por ter salvado a Fiat da bancarrota em 2004, ano em que assumiu a presidência executiva da empresa. Foi capaz de relançar a italiana Fiat Chrysler e foi o primeiro fora do clã Angelli a tomar as rédeas da fabricante de automóveis e introduziu uma necessária mudança na mentalidade e valores.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/25/economia/noticia/morreu-sergio-marchionne-o-pai-da-recuperacao-da-fiat-1839049
">Morreu Sergio Marchionne, o pai da recuperação da Fiat</a>
Sergio Marchionne (17.06.1952 - 25.07.2018) Recebeu do pai um Fiat 124 Coupé, o seu primeiro carro, aos 16 anos. Marcaria a história da empresa. Formado em Filosofia, Comércio e Gestão e Advocacia, ficou conhecido por ter salvado a Fiat da bancarrota em 2004, ano em que assumiu a presidência executiva da empresa. Foi capaz de relançar a italiana Fiat Chrysler e foi o primeiro fora do clã Angelli a tomar as rédeas da fabricante de automóveis e introduziu uma necessária mudança na mentalidade e valores. Morreu Sergio Marchionne, o pai da recuperação da Fiat EPA
<b>António Rafael</b> <i>(11.11.1925 - 29.07.2018)</i> – A insistência durante 22 anos na construção de uma nova catedral em Bragança marcou o episcopado de António Rafael. Ficou conhecido como o "bispo polémico", pelas suas intervenções na vida da diocese e do país, que foram muito além do que à Igreja diz respeito. Pediu ao governo que criasse incentivos para as famílias numerosas de forma a combater a desertificação que assola o Nordeste Transmontano. Defendeu que os salários dos mais abastados deviam ser congelados até que todo o país recebesse, pelo menos, o salário mínimo nacional. D. António Rafael ingressou no sacerdócio aos 22 anos e foi ordenado bispo em 1977.
<a href="https://www.publico.pt/2018/07/29/sociedade/noticia/morreu-antonio-rafael-o-polemico-bispo-emerito-da-diocese-de-bragancamiranda-1839463 
">Morreu António Rafael, o polémico bispo emérito da diocese de Bragança-Miranda
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António Rafael (11.11.1925 - 29.07.2018) – A insistência durante 22 anos na construção de uma nova catedral em Bragança marcou o episcopado de António Rafael. Ficou conhecido como o "bispo polémico", pelas suas intervenções na vida da diocese e do país, que foram muito além do que à Igreja diz respeito. Pediu ao governo que criasse incentivos para as famílias numerosas de forma a combater a desertificação que assola o Nordeste Transmontano. Defendeu que os salários dos mais abastados deviam ser congelados até que todo o país recebesse, pelo menos, o salário mínimo nacional. D. António Rafael ingressou no sacerdócio aos 22 anos e foi ordenado bispo em 1977. Morreu António Rafael, o polémico bispo emérito da diocese de Bragança-Miranda DR
<b>Celeste Rodrigues</b> <i>(14.03.1923 – 01.08.2018)</i> Fadista e irmã mais nova de Amália Rodrigues, iniciou a sua carreira, sempre autónoma, há 73 anos. Tinha 95 anos e nos últimos tempos tornara-se uma das preferências de Madonna. Casada, aos 30 anos, com o actor Varela Silva, abriu com ele uma casa de fados, A Viela, que viria a fechar ao fim de quatro anos, ingressando então Celeste Rodrigues no elenco da casa de fados de Argentina Santos, A Parreirinha de Alfama. Nos anos 1950, e já conhecida a nível internacional, actuou em diversos países: Espanha, Brasil, Estados Unidos e no continente africano
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/01/culturaipsilon/noticia/morreu-fadista-celeste-rodrigues-aos-95-anos-1839759
">Morreu Celeste Rodrigues, a fadista que foi muito mais do que a irmã de Amália
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Celeste Rodrigues (14.03.1923 – 01.08.2018) Fadista e irmã mais nova de Amália Rodrigues, iniciou a sua carreira, sempre autónoma, há 73 anos. Tinha 95 anos e nos últimos tempos tornara-se uma das preferências de Madonna. Casada, aos 30 anos, com o actor Varela Silva, abriu com ele uma casa de fados, A Viela, que viria a fechar ao fim de quatro anos, ingressando então Celeste Rodrigues no elenco da casa de fados de Argentina Santos, A Parreirinha de Alfama. Nos anos 1950, e já conhecida a nível internacional, actuou em diversos países: Espanha, Brasil, Estados Unidos e no continente africano Morreu Celeste Rodrigues, a fadista que foi muito mais do que a irmã de Amália Enric Vives-Rubio
<b>Joel Robuchon</b> <i> (07.04.1945 – (06.08.2018)</i>
Mestre cozinheiro, um dos <i>chefs</i> de maior prestígio de sempre, aproximou-se do grande público, lançou o conceito de “gastrobar”, que dessacralizou a alta cozinha e a tornou mais descontraída e acessível. Inspirador das novas gerações de chefs por todo o mundo, tinha restaurantes em três continentes e um recorde de 32 estrelas Michelin. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/06/fugas/noticia/morreu-chef-frances-joel-robuchon-1840206#&gid=1&pid=1
">Morreu o chef Joël Robuchon, o recordista das estrelas Michelin</a>
Joel Robuchon (07.04.1945 – (06.08.2018) Mestre cozinheiro, um dos chefs de maior prestígio de sempre, aproximou-se do grande público, lançou o conceito de “gastrobar”, que dessacralizou a alta cozinha e a tornou mais descontraída e acessível. Inspirador das novas gerações de chefs por todo o mundo, tinha restaurantes em três continentes e um recorde de 32 estrelas Michelin. Morreu o chef Joël Robuchon, o recordista das estrelas Michelin REUTERS
<b>VS Naipaul </b> <i> (17.08.1932 – (11.08.2018) </i>
Escritor britânico, de seu nome Vidiadhar Surajprasad Naipaul, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2001. Nascido nas Antilhas, numa família de imigrantes indianos, estudou Literatura Inglesa em Oxford e trabalhou como jornalista na BBC. Em cinco décadas, foi autor de mais de 30 livros, o primeiro dos quais publicado quando tinha apenas 25 anos.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/12/culturaipsilon/noticia/v-s-naipaul-o-escritor-e-a-mascara-19322018-1840870">V. S. Naipaul, o escritor e a máscara
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VS Naipaul (17.08.1932 – (11.08.2018) Escritor britânico, de seu nome Vidiadhar Surajprasad Naipaul, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2001. Nascido nas Antilhas, numa família de imigrantes indianos, estudou Literatura Inglesa em Oxford e trabalhou como jornalista na BBC. Em cinco décadas, foi autor de mais de 30 livros, o primeiro dos quais publicado quando tinha apenas 25 anos. V. S. Naipaul, o escritor e a máscara NUNO FERREIRA SANTOS
<b>Filipe Mendes</b><i> (10.11.1947– 13.08.2018)</i> Revelou-se com os Chinchilas, passou pelos Roxigénio e mais recentemente juntou-se aos Ena Pá 2000, Irmãos Catita e Corações de Atum. Chamava-se Filipe Mendes, mas fica para a história do rock português, que ajudou a inventar nos anos 60, como Phil Mendrix, nome de guerra inspirado no seu mestre Jimi Hendrix. Regressado a Portugal em plena vaga yé-yé, tem 16 anos quando funda em Lisboa Os Chinchilas, em 1964, com três amigos ainda mais novos do que ele. Nesse mesmo ano, o guitarrista ruma aos Estados Unidos, para estudar na Chicago School of Music, e testemunha a explosão do movimento hippie nesse Verão.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/13/culturaipsilon/noticia/morreu-phil-mendrix-o-guitarrista-que-atravessou-a-historia-do-rock-portugues-1840905">Morreu Phil Mendrix, o guitarrista que atravessou a história do rock português
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Filipe Mendes (10.11.1947– 13.08.2018) Revelou-se com os Chinchilas, passou pelos Roxigénio e mais recentemente juntou-se aos Ena Pá 2000, Irmãos Catita e Corações de Atum. Chamava-se Filipe Mendes, mas fica para a história do rock português, que ajudou a inventar nos anos 60, como Phil Mendrix, nome de guerra inspirado no seu mestre Jimi Hendrix. Regressado a Portugal em plena vaga yé-yé, tem 16 anos quando funda em Lisboa Os Chinchilas, em 1964, com três amigos ainda mais novos do que ele. Nesse mesmo ano, o guitarrista ruma aos Estados Unidos, para estudar na Chicago School of Music, e testemunha a explosão do movimento hippie nesse Verão. Morreu Phil Mendrix, o guitarrista que atravessou a história do rock português DR
<b>Aretha Franklin</b> <i>(25.03.1942 - 16.08.2018)</i> Conhecida por sucessos como <i>Respect</i> e <i>(You make me feel like) a natural woman</i>, era considerada uma das melhores cantoras de todos os tempos. Com uma carreira com seis décadas que inclui 18 Grammys, ficou também conhecida pelo seu activismo na defesa dos direitos civis. Em 1968 cantou no funeral de Martin Luther King. Intérprete de excepção do gospel, do R&B e da soul, Franklin foi, em 1987, a primeira mulher a entrar no <i>Rock & Roll Hall of Fame</i>. Em 2008, a <i>Rolling Stone</i> publicou a lista das 50 melhores vocalistas de sempre – Aretha ocupava o primeiro lugar.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/16/culturaipsilon/noticia/morreu-aretha-franklin-rainha-da-soul-1840993 ">Morreu Aretha Franklin, a rainha da soul
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Aretha Franklin (25.03.1942 - 16.08.2018) Conhecida por sucessos como Respect e (You make me feel like) a natural woman, era considerada uma das melhores cantoras de todos os tempos. Com uma carreira com seis décadas que inclui 18 Grammys, ficou também conhecida pelo seu activismo na defesa dos direitos civis. Em 1968 cantou no funeral de Martin Luther King. Intérprete de excepção do gospel, do R&B e da soul, Franklin foi, em 1987, a primeira mulher a entrar no Rock & Roll Hall of Fame. Em 2008, a Rolling Stone publicou a lista das 50 melhores vocalistas de sempre – Aretha ocupava o primeiro lugar. Morreu Aretha Franklin, a rainha da soul epa/JEFF KOWALSKY
<b>Kofi Annan</b> <i>(08.04.1938 - 18.08.2018)</i> Secretário-geral da ONU entre 1997 e 2006, foi o primeiro negro africano a ocupar o cargo e o primeiro funcionário das Nações Unidas a ascender ao secretariado-geral, tendo também sido responsável pelas missões de paz em períodos críticos como o genocídio no Ruanda ou a Guerra dos Balcãs na década de 1990. Um dos feitos do seu mandato, entre vários processos de reforma interna e o estabelecimento de metas para o planeta, foi a mediação no processo de independência de Timor-Leste. Estava no cargo no 11 de Setembro de 2001 e na guerra do Iraque e não saiu incólume dos seus muitos desafios.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/18/mundo/noticia/morreu-kofi-annan-antigo-secretariogeral-das-nacoes-unidas-1841389
">Morreu Kofi Annan, o ex-secretário-geral que "era, de muitas formas, as Nações Unidas"</a>
Kofi Annan (08.04.1938 - 18.08.2018) Secretário-geral da ONU entre 1997 e 2006, foi o primeiro negro africano a ocupar o cargo e o primeiro funcionário das Nações Unidas a ascender ao secretariado-geral, tendo também sido responsável pelas missões de paz em períodos críticos como o genocídio no Ruanda ou a Guerra dos Balcãs na década de 1990. Um dos feitos do seu mandato, entre vários processos de reforma interna e o estabelecimento de metas para o planeta, foi a mediação no processo de independência de Timor-Leste. Estava no cargo no 11 de Setembro de 2001 e na guerra do Iraque e não saiu incólume dos seus muitos desafios. Morreu Kofi Annan, o ex-secretário-geral que "era, de muitas formas, as Nações Unidas" REUTERS
<b>Pedro Queiroz Pereira</b><i> (05.03.1949 – 19.08.2018)</i> Chefiava a empresa líder em todo o mundo no mercado do papel para impressão e era há seis anos o accionista totalitário da segunda maior cimenteira do país. Recentemente, o seu nome extravasou o sucesso no mundo empresarial para se tornar parte da narrativa do colapso do Grupo Espírito Santo e da sua ruptura com Ricardo Salgado. Accionista maioritário do grupo Semapa, que detém a Navigator, tinha uma fortuna avaliada em 779 milhões de euros (em conjunto com a mãe, Maud) — era o sétimo homem mais rico do país.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/19/economia/noticia/morreu-pedro-queiroz-pereira-um-dos-mais-importantes-empresarios-do-pais-1841438 ">Morreu Pedro Queiroz Pereira, um dos mais importantes empresários do país</a>
Pedro Queiroz Pereira (05.03.1949 – 19.08.2018) Chefiava a empresa líder em todo o mundo no mercado do papel para impressão e era há seis anos o accionista totalitário da segunda maior cimenteira do país. Recentemente, o seu nome extravasou o sucesso no mundo empresarial para se tornar parte da narrativa do colapso do Grupo Espírito Santo e da sua ruptura com Ricardo Salgado. Accionista maioritário do grupo Semapa, que detém a Navigator, tinha uma fortuna avaliada em 779 milhões de euros (em conjunto com a mãe, Maud) — era o sétimo homem mais rico do país. Morreu Pedro Queiroz Pereira, um dos mais importantes empresários do país DR
<b>John McCain</b> <i>(29.08.1936 – 25.08.2018)</i> Representava o estado americano do Arizona pelo Partido Republicano. Nos últimos 18 anos, desde que se apresentou ao país na sua primeira campanha eleitoral (em 2000), a percepção de McCain e a percepção sobre McCain mudaram. Tornou-se a voz sensata, a voz da ética, a voz da política ao serviço do bem público em primeiro lugar. O terceiro John também foi criado para o combate. John McCain III estudou na Academia Naval, onde se rebelava contra regras e quase foi expulso. Formou-se como piloto naval.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/26/mundo/noticia/john-mccain-exprisioneiro-de-guerra-senador-e-dissidente-politico-morre-aos-81-anos-1842095 
">Morreu John McCain, o político que era a "mensagem ideal"
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John McCain (29.08.1936 – 25.08.2018) Representava o estado americano do Arizona pelo Partido Republicano. Nos últimos 18 anos, desde que se apresentou ao país na sua primeira campanha eleitoral (em 2000), a percepção de McCain e a percepção sobre McCain mudaram. Tornou-se a voz sensata, a voz da ética, a voz da política ao serviço do bem público em primeiro lugar. O terceiro John também foi criado para o combate. John McCain III estudou na Academia Naval, onde se rebelava contra regras e quase foi expulso. Formou-se como piloto naval. Morreu John McCain, o político que era a "mensagem ideal" REUTERS
<b>Paul Taylor</b> <i>(29.07.1930 - 30.08.2018)</i> Com uma carreira de seis décadas, era um dos mais aclamados coreógrafos norte-americanos e considerado um dos pioneiros da <i>modern dance</i>. Ao longo dos anos 1950, com uma primeira obra datada de 1954, apresentou várias coreografias marcadas pela vanguarda, algumas em colaboração com o artista Robert Rauschenberg e com música de John Cage. Nos anos 1960, começou a sua colaboração com o pintor Alex Katzm, numa associação que chega até este século. A companhia Paul Taylor esteve várias vezes em Portugal, a primeira das quais em 1973, na Gulbenkian.
<a href="https://www.publico.pt/2018/08/30/culturaipsilon/noticia/morreu-o-coreografo-paul-taylor-o-ultimo-gigante-da-modern-dance-americana-1842532 ">Morreu o coreógrafo Paul Taylor, o último gigante da dança moderna americana</a>
Paul Taylor (29.07.1930 - 30.08.2018) Com uma carreira de seis décadas, era um dos mais aclamados coreógrafos norte-americanos e considerado um dos pioneiros da modern dance. Ao longo dos anos 1950, com uma primeira obra datada de 1954, apresentou várias coreografias marcadas pela vanguarda, algumas em colaboração com o artista Robert Rauschenberg e com música de John Cage. Nos anos 1960, começou a sua colaboração com o pintor Alex Katzm, numa associação que chega até este século. A companhia Paul Taylor esteve várias vezes em Portugal, a primeira das quais em 1973, na Gulbenkian. Morreu o coreógrafo Paul Taylor, o último gigante da dança moderna americana GETTY IMAGES
<b>Luigi Cavalli-Sforza </b> <i>(25.01.1922 – 01.09.2018)</i> O geneticista italiano estudou o ADN e também as línguas das populações humanas para desvendar como, a partir de África, se espalhou a humanidade pelo planeta. Essa investigação ensinou-nos algo ainda mais profundo: que o conceito de “raça” não tem qualquer utilidade em termos biológicos. A partir dos anos 1960, depois de ter trocado a genética das bactérias pela genética humana na década anterior, começou a publicar os trabalhos que o tornaram célebre como <i>Genes, Povos e Línguas</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2018/09/01/ciencia/noticia/morreu-cavallisforza-o-cientista-que-acabou-com-o-conceito-de-raca-1842750">Morreu Cavalli-Sforza, o cientista que acabou com o conceito de raça
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Luigi Cavalli-Sforza (25.01.1922 – 01.09.2018) O geneticista italiano estudou o ADN e também as línguas das populações humanas para desvendar como, a partir de África, se espalhou a humanidade pelo planeta. Essa investigação ensinou-nos algo ainda mais profundo: que o conceito de “raça” não tem qualquer utilidade em termos biológicos. A partir dos anos 1960, depois de ter trocado a genética das bactérias pela genética humana na década anterior, começou a publicar os trabalhos que o tornaram célebre como Genes, Povos e Línguas. Morreu Cavalli-Sforza, o cientista que acabou com o conceito de raça DR
<b>Jalaluddin Haqqani</b><i> (1939 – 03.09.2018)</i> Criou a rede com o seu nome nos anos 1970 para combater os soviéticos e chegou a ser um dos grandes recursos da CIA. Muitos dos principais atentados dos últimos anos contra forças afegãs ou da NATO foram responsabilidade do seu grupo de combatentes, a rede Haqqani, uma das facções dos taliban, suspeita também de ligações ao Daesh. Criado inicialmente para combater a ocupação soviética do Afeganistão, tornara-se no grupo de guerrilha e <i>jihad</i> mais temido entre os islamistas a operar no país. Esta rede, cuja liderança Jalaluddin Haqqani entregara em 2011 ao filho, Sirajuddin, era conhecida pelos ataques complexos e coordenados, para além de raptos de figuras importantes.
<a href="https://www.publico.pt/2018/09/04/mundo/noticia/morreu-o-fundador-do-mais-temido-grupo-armado-no-afeganistao-1842953 ">Morreu o fundador do mais temido grupo armado no Afeganistão
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Jalaluddin Haqqani (1939 – 03.09.2018) Criou a rede com o seu nome nos anos 1970 para combater os soviéticos e chegou a ser um dos grandes recursos da CIA. Muitos dos principais atentados dos últimos anos contra forças afegãs ou da NATO foram responsabilidade do seu grupo de combatentes, a rede Haqqani, uma das facções dos taliban, suspeita também de ligações ao Daesh. Criado inicialmente para combater a ocupação soviética do Afeganistão, tornara-se no grupo de guerrilha e jihad mais temido entre os islamistas a operar no país. Esta rede, cuja liderança Jalaluddin Haqqani entregara em 2011 ao filho, Sirajuddin, era conhecida pelos ataques complexos e coordenados, para além de raptos de figuras importantes. Morreu o fundador do mais temido grupo armado no Afeganistão REUTERS
<b>Burt Reynolds</b> <i>(11.02.1936 – 06.09.2018) </i>Burt Reynolds ficou conhecido como um dos actores mais populares de Hollywood devido ao seu charme e beleza. O actor, protagonista de filmes como <b>Fim-de-semana Alucinante</b>, <b>Golpe Baixo </i>e <i>Os Bons e os Maus</i>, durante as décadas de 1970 e 1980, foi, no auge de sua carreira, um dos actores mais lucrativos para a indústria cinematográfica, oferecendo uma série de sucessos de bilheteira até aos meados da década de 1980, quando a sua carreira abrandou. <a href="https://www.publico.pt/2018/09/06/culturaipsilon/noticia/morreu-actor-norteamericano-burt-reynolds-1843291
">Morreu actor norte-americano Burt Reynolds</a>
Burt Reynolds (11.02.1936 – 06.09.2018) Burt Reynolds ficou conhecido como um dos actores mais populares de Hollywood devido ao seu charme e beleza. O actor, protagonista de filmes como Fim-de-semana Alucinante, Golpe Baixo e Os Bons e os Maus, durante as décadas de 1970 e 1980, foi, no auge de sua carreira, um dos actores mais lucrativos para a indústria cinematográfica, oferecendo uma série de sucessos de bilheteira até aos meados da década de 1980, quando a sua carreira abrandou. Morreu actor norte-americano Burt Reynolds REUTERS
<b>Mac Miller</b> <i>(19.01.1992 - 07.09.2018)</i> O rapper norte-americano lançou <i>Swimming</i> em Agosto de 2018, o quinto disco de uma discografia iniciada em 2007 com a <i>mixtape</i> <i>But My Mackin’ Ain’t Easy</i> (ainda com o nome EZ Mac). Em 2011, conseguiu a fama com o álbum de estreia <i>Blue Side Park</i>. Actuou duas vezes em Portugal, no Rock In Rio em 2014 e no Meo Sudoeste em 2017. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/09/07/culturaipsilon/noticia/morreu-o-rapper-mac-miller-1843428">Morreu o rapper Mac Miller</a>
Mac Miller (19.01.1992 - 07.09.2018) O rapper norte-americano lançou Swimming em Agosto de 2018, o quinto disco de uma discografia iniciada em 2007 com a mixtape But My Mackin’ Ain’t Easy (ainda com o nome EZ Mac). Em 2011, conseguiu a fama com o álbum de estreia Blue Side Park. Actuou duas vezes em Portugal, no Rock In Rio em 2014 e no Meo Sudoeste em 2017. Morreu o rapper Mac Miller DR
<b>Paul Virilio</b> <i>(04.01.1932 - 10.09.2018)</i> Filósofo, arquitecto, urbanista, activista social, vitralista. Com as suas pioneiras reflexões sobre a aliança entre velocidade, tecnologia e política, a obra de Virilio mostra o lado negro do admirável mundo cibernético. Mobilizado para a guerra da Argélia, as questões militares manter-se-ão sempre como um dos seus temas de reflexão. No início dos anos 60, funda com Claude Parent o grupo Architecture Principe e publica o manifesto <i>Fonction Oblique</i>, que terá um significativo impacto na arquitectura francesa da época.
<a href="https://www.publico.pt/2018/09/18/culturaipsilon/noticia/morreu-o-filosofo-paul-virilio-1844408 
">Morreu o filósofo Paul Virilio</a>
Paul Virilio (04.01.1932 - 10.09.2018) Filósofo, arquitecto, urbanista, activista social, vitralista. Com as suas pioneiras reflexões sobre a aliança entre velocidade, tecnologia e política, a obra de Virilio mostra o lado negro do admirável mundo cibernético. Mobilizado para a guerra da Argélia, as questões militares manter-se-ão sempre como um dos seus temas de reflexão. No início dos anos 60, funda com Claude Parent o grupo Architecture Principe e publica o manifesto Fonction Oblique, que terá um significativo impacto na arquitectura francesa da época. Morreu o filósofo Paul Virilio GETTY IMAGES
<b>Helena Almeida</b> <i>(1934 – 26.09.2018)</i> Um dos nomes maiores da arte portuguesa do século XX. A pintora pertence a uma geração que rompeu com tipologias e soube reinventar-se permanentemente, em acerto com as grandes correntes internacionais. Representou Portugal na Bienal de Veneza por duas ocasiões: em 1982 e em 2005. Ficou famosa também pelas suas famosas fotografias a preto e branco, em que se faz representar ao longo dos últimos 50 anos, e pelo uso da cor azul.
<a href=”https://www.publico.pt/2018/09/26/culturaipsilon/noticia/morreu-a-artista-helena-almeida-1845315
">Morreu a artista Helena Almeida</a>
Helena Almeida (1934 – 26.09.2018) Um dos nomes maiores da arte portuguesa do século XX. A pintora pertence a uma geração que rompeu com tipologias e soube reinventar-se permanentemente, em acerto com as grandes correntes internacionais. Representou Portugal na Bienal de Veneza por duas ocasiões: em 1982 e em 2005. Ficou famosa também pelas suas famosas fotografias a preto e branco, em que se faz representar ao longo dos últimos 50 anos, e pelo uso da cor azul. Morreu a artista Helena Almeida DR
<b>Marty Balin</b> <i>(30.01.1942 – 27.09.2018)</i> Guitarrista e vocalista dos Jefferson Airplane, que fundou em 1965. Espicaçado pela chegada dos Beatles à América, quis fundar uma banda rock depois de ter começado na folk sem grande sucesso comercial. Um dos rostos da contracultura dos anos 1960 nos EUA, foi a ele que os Hell’s Angels deixaram inconsciente no Festival de Altamont, que em 1969 é visto como um dos momentos que mataram o espírito dos sixties.
<a href="https://www.publico.pt/2018/09/29/culturaipsilon/noticia/morreu-marty-balin-fundador-dos-jefferson-airplane-e-protagonista-da-contracultura-dos-anos-60-1845691">Morreu Marty Balin, fundador dos Jefferson Airplane e protagonista da contracultura dos anos 60
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Marty Balin (30.01.1942 – 27.09.2018) Guitarrista e vocalista dos Jefferson Airplane, que fundou em 1965. Espicaçado pela chegada dos Beatles à América, quis fundar uma banda rock depois de ter começado na folk sem grande sucesso comercial. Um dos rostos da contracultura dos anos 1960 nos EUA, foi a ele que os Hell’s Angels deixaram inconsciente no Festival de Altamont, que em 1969 é visto como um dos momentos que mataram o espírito dos sixties. Morreu Marty Balin, fundador dos Jefferson Airplane e protagonista da contracultura dos anos 60 REUTERS
<b>Alves Barbosa</b> <i>(24.12.1931 – 29.09.2018)</i> O antigo ciclista Alves Barbosa foi primeiro corredor a vencer por três vezes a Volta a Portugal em bicicleta. O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956. Iniciou a sua carreira no mundo do ciclismo como amador júnior em 1950.
<a href="https://www.publico.pt/2018/09/29/desporto/noticia/morreu-alves-barbosa-tres-vezes-vencedor-da-volta-a-portugal-em-bicicleta-1845698 ">Morreu Alves Barbosa, três vezes vencedor da Volta a Portugal em bicicleta</a>
Alves Barbosa (24.12.1931 – 29.09.2018) O antigo ciclista Alves Barbosa foi primeiro corredor a vencer por três vezes a Volta a Portugal em bicicleta. O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956. Iniciou a sua carreira no mundo do ciclismo como amador júnior em 1950. Morreu Alves Barbosa, três vezes vencedor da Volta a Portugal em bicicleta PAULO PIMENTA
<b>Charles Aznavour</b> <i>(22.05.1924 - 01.10.2018)</i> Começou aos nove anos no Théâtre du Petit Monde uma carreira de cantor e de comediante. O encontro com o pianista Pierre Roche, em 1941, deu-lhe novo rumo: formaram o duo Roche e Aznavour, que mais tarde seria convidado por Édith Piaf para acompanhá-la em digressão por França e pelos Estados Unidos, no final dos anos 1940. Ao longo da sua longa carreira, Aznavour deu voz a canções como <i>La bohème</i>, <i>Que c’est triste</i> ou <i>Fado</i>, onde enfatizou “os amores ardentes de Portugal”, país onde foi presença assídua nas décadas de 1950 e 1960.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/01/culturaipsilon/noticia/morreu-charles-aznavour-1845853">Charles Aznavour, o adeus a um incansável obreiro da canção
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Charles Aznavour (22.05.1924 - 01.10.2018) Começou aos nove anos no Théâtre du Petit Monde uma carreira de cantor e de comediante. O encontro com o pianista Pierre Roche, em 1941, deu-lhe novo rumo: formaram o duo Roche e Aznavour, que mais tarde seria convidado por Édith Piaf para acompanhá-la em digressão por França e pelos Estados Unidos, no final dos anos 1940. Ao longo da sua longa carreira, Aznavour deu voz a canções como La bohème, Que c’est triste ou Fado, onde enfatizou “os amores ardentes de Portugal”, país onde foi presença assídua nas décadas de 1950 e 1960. Charles Aznavour, o adeus a um incansável obreiro da canção REUTERS
<b>Fernando Fernandes</b> <i>(1934 - 01.10.2018)</i> Chamaram-lhe “o Sr. Livro”, “o poeta do livro”, e Agustina Bessa-Luís considerou-o mesmo "o maior dos livreiros de Portugal”. Mário Cláudio não tem dúvidas de que ele foi “o último grande livreiro da cidade do Porto”. Fernando Fernandes foi particularmente importante numa altura, o tempo da censura salazarista, em que a leitura e o convívio com os livros eram proibidos. Fundou a livraria Divulgação, que mais tardia mudaria de nome para Leitura.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/01/culturaipsilon/noticia/morreu-fernando-fernandes-o-fundador-da-leitura-1845841">Morreu Fernando Fernandes, o último grande livreiro do Porto</a>
Fernando Fernandes (1934 - 01.10.2018) Chamaram-lhe “o Sr. Livro”, “o poeta do livro”, e Agustina Bessa-Luís considerou-o mesmo "o maior dos livreiros de Portugal”. Mário Cláudio não tem dúvidas de que ele foi “o último grande livreiro da cidade do Porto”. Fernando Fernandes foi particularmente importante numa altura, o tempo da censura salazarista, em que a leitura e o convívio com os livros eram proibidos. Fundou a livraria Divulgação, que mais tardia mudaria de nome para Leitura. Morreu Fernando Fernandes, o último grande livreiro do Porto NFACTOS
<b>Leon Lederman</b> <i>(15.07.1922 – 03.10.2018)</i> Venceu um Nobel da Física de 1988 por ter descoberto que existe mais do que um tipo de neutrinos. Foi director do Fermilab – um laboratório de física de partículas de altas energias nos Estados Unidos – durante mais de dez anos e ficou conhecido por ter chamado “partícula de Deus” ao bosão de Higgs. Era um entusiasta da educação científica. Em 1977, no Fermilab, liderou a equipa que descobriu o <i>quark bottom</i> (uma partícula fundamental). O físico acabou mesmo por ser director do Fermilab entre 1978 e 1989.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/04/ciencia/noticia/morreu-leon-lederman-autor-da-expressao-particula-de-deus-1846298 ">Morreu Leon Lederman, autor da expressão “partícula de Deus”</a>
Leon Lederman (15.07.1922 – 03.10.2018) Venceu um Nobel da Física de 1988 por ter descoberto que existe mais do que um tipo de neutrinos. Foi director do Fermilab – um laboratório de física de partículas de altas energias nos Estados Unidos – durante mais de dez anos e ficou conhecido por ter chamado “partícula de Deus” ao bosão de Higgs. Era um entusiasta da educação científica. Em 1977, no Fermilab, liderou a equipa que descobriu o quark bottom (uma partícula fundamental). O físico acabou mesmo por ser director do Fermilab entre 1978 e 1989. Morreu Leon Lederman, autor da expressão “partícula de Deus” FERMILAB
<b>Montserrat Caballé </b> <i> (12.04.1933 – 06.10.2018)</i> Uma das últimas grandes divas da ópera – mesmo que não gostasse dessa classificação – e um dos nomes mais importantes do género na segunda metade do século XX. Era famosa pela sua cristalina capacidade vocal, com um alcance de mais de duas oitavas, e pela amplitude de estilos que conseguia cobrir. Na sua carreira, fez mais de quatro mil apresentações, entre óperas e recitais, e representou mais de 80 papéis em cima dos palcos, algo que continuou a fazer mesmo quando a sua voz começou a ficar um pouco mais frágil.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/06/culturaipsilon/noticia/morreu-a-cantora-montserrat-caballe-1846424
">Morreu Montserrat Caballé, a "grande senhora da ópera"
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Montserrat Caballé (12.04.1933 – 06.10.2018) Uma das últimas grandes divas da ópera – mesmo que não gostasse dessa classificação – e um dos nomes mais importantes do género na segunda metade do século XX. Era famosa pela sua cristalina capacidade vocal, com um alcance de mais de duas oitavas, e pela amplitude de estilos que conseguia cobrir. Na sua carreira, fez mais de quatro mil apresentações, entre óperas e recitais, e representou mais de 80 papéis em cima dos palcos, algo que continuou a fazer mesmo quando a sua voz começou a ficar um pouco mais frágil. Morreu Montserrat Caballé, a "grande senhora da ópera" DR
<b>Odette Ferreira</b> <i>(1925 – 07.10.2018)</i> Farmacêutica, professora universitária e investigadora fez parte da equipa que identificou um segundo tipo de vírus da sida em 1986, apenas três anos depois da descoberta de um vírus que estava a destruir o sistema imunitário dos doentes. Entre 1992 e 2000, Odette Ferreira foi coordenadora da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, cargo que exerceu por nomeação do ministro da Saúde, tendo desenvolvido projectos com impacto significativo na prevenção e disseminação da doença.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/07/ciencia/noticia/morreu-odette-ferreira-pioneira-na-investigacao-e-luta-contra-a-sida-em-portugal-1846505
">Odette Ferreira (1925-2018), pioneira na investigação e luta contra a sida</a>
Odette Ferreira (1925 – 07.10.2018) Farmacêutica, professora universitária e investigadora fez parte da equipa que identificou um segundo tipo de vírus da sida em 1986, apenas três anos depois da descoberta de um vírus que estava a destruir o sistema imunitário dos doentes. Entre 1992 e 2000, Odette Ferreira foi coordenadora da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, cargo que exerceu por nomeação do ministro da Saúde, tendo desenvolvido projectos com impacto significativo na prevenção e disseminação da doença. Odette Ferreira (1925-2018), pioneira na investigação e luta contra a sida NUNO FERREIRA SANTOS
<b>Mariema</b><i> (03.09.1943 – 08.10.2018)</i> Considerada a última grande vedeta do teatro de revista. Nasceu em Lisboa, no bairro de Campo de Ourique, e foi a criadora do tema <i>O fado mora em Lisboa</i>, que interpretou em estreia no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, e que se tornou num grande êxito do cançonetismo da década de 1960 em Portugal. Em 1970, Mariema foi premiada pela Casa da Imprensa na categoria Teatro de Revista. Nos últimos anos entrou, como actriz, em séries como <i>Conta-me como foi</i> e filmes como <i>Os gatos não têm vertigens</i>.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/08/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-mariema-criadora-da-cancao-o-fado-mora-em-lisboa-1846557 
">Morreu Mariema, "a última grande vedeta do teatro de revista"</a>
Mariema (03.09.1943 – 08.10.2018) Considerada a última grande vedeta do teatro de revista. Nasceu em Lisboa, no bairro de Campo de Ourique, e foi a criadora do tema O fado mora em Lisboa, que interpretou em estreia no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, e que se tornou num grande êxito do cançonetismo da década de 1960 em Portugal. Em 1970, Mariema foi premiada pela Casa da Imprensa na categoria Teatro de Revista. Nos últimos anos entrou, como actriz, em séries como Conta-me como foi e filmes como Os gatos não têm vertigens. Morreu Mariema, "a última grande vedeta do teatro de revista" POLITEAMA
<b>Pik Botha</b><i> (27.04.1932 – 12.10.2018)</i> Foi uma figura chave e a cara da defesa do regime do apartheid na África do Sul enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, cargo que ocupou durante 17 anos, até ao final do regime de segregação racial em 1994. Embora tenha defendido o sistema de separação de brancos e negros durante a sua carreira política, era visto como uma figura liberal e até reformista. Em 1986, previu que o país poderia, um dia, ter um Presidente negro. Nas suas conquistas, conta com a negociação de um acordo de paz que acabou o envolvimento da África do Sul em Angola, onde tropas cubanas defendiam o regime marxista.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/12/mundo/noticia/morreu-pik-botha-cara-da-defesa-do-regime-do-apartheid-1847241">Morreu Pik Botha, cara da defesa do regime do apartheid
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Pik Botha (27.04.1932 – 12.10.2018) Foi uma figura chave e a cara da defesa do regime do apartheid na África do Sul enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros, cargo que ocupou durante 17 anos, até ao final do regime de segregação racial em 1994. Embora tenha defendido o sistema de separação de brancos e negros durante a sua carreira política, era visto como uma figura liberal e até reformista. Em 1986, previu que o país poderia, um dia, ter um Presidente negro. Nas suas conquistas, conta com a negociação de um acordo de paz que acabou o envolvimento da África do Sul em Angola, onde tropas cubanas defendiam o regime marxista. Morreu Pik Botha, cara da defesa do regime do apartheid REUTERS
<b>Eduardo Arroyo</b><i> (26.02.1937 – 14.10.2018)</i> Com 21 anos, já profundamente antifranquista, decidiu emigrar para Paris, como muitos jovens o faziam por razões políticas tanto em Espanha como em Portugal. Em 1965, estreou-se como pintor numa exposição organizada por um crítico francês. Recebeu o Prémio Nacional de Artes Plásticas de Espanha. Hoje tem obras em todos os grandes museus espanhóis, do Reina Sofia ao IVAM de Valência, bem como no Museu Colecção Berardo, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris e no MOMA de Nova Iorque. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/14/culturaipsilon/noticia/morreu-eduardo-arroyo-um-dos-pintores-mais-importantes-da-arte-espanhola-1847473">Morreu Eduardo Arroyo, um nome maior da pintura espanhola do século XX
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Eduardo Arroyo (26.02.1937 – 14.10.2018) Com 21 anos, já profundamente antifranquista, decidiu emigrar para Paris, como muitos jovens o faziam por razões políticas tanto em Espanha como em Portugal. Em 1965, estreou-se como pintor numa exposição organizada por um crítico francês. Recebeu o Prémio Nacional de Artes Plásticas de Espanha. Hoje tem obras em todos os grandes museus espanhóis, do Reina Sofia ao IVAM de Valência, bem como no Museu Colecção Berardo, no Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris e no MOMA de Nova Iorque. Morreu Eduardo Arroyo, um nome maior da pintura espanhola do século XX LUSA
<b>Paul Allen</b> <i> (21.01.1953 – 15/10/2018) </i>Colega de liceu de Bill Gates, foi com este co-fundador da Microsoft, quando ambos estavam na universidade. Foi também o sócio a quem Gates conseguiu convencer a ter apenas uma participação minoritária na empresa. "Um verdadeiro companheiro e um amigo chegado”, escreveu Bill Gates, na sua morte. “A computação pessoal não teria existido sem ele.”
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/21/tecnologia/noticia/fundador-microsoft-1848208">O outro fundador da Microsoft
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Paul Allen (21.01.1953 – 15/10/2018) Colega de liceu de Bill Gates, foi com este co-fundador da Microsoft, quando ambos estavam na universidade. Foi também o sócio a quem Gates conseguiu convencer a ter apenas uma participação minoritária na empresa. "Um verdadeiro companheiro e um amigo chegado”, escreveu Bill Gates, na sua morte. “A computação pessoal não teria existido sem ele.” O outro fundador da Microsoft DR
<b>Ara Güler</b><i> (16.08.1928 – 17.10.2018)</i> Começou a carreira de fotógrafo no jornal <i>Yeni Istanbul</i>, em 1950, antes de trabalhar para média internacionais como a <i>Time-Life</i> ou <i>Paris Match</i>. As suas fotos, a preto e branco, retrataram tanto a melancolia da cidade de Istambul, com inúmeras imagens de trabalhadores na sua rotina diária, como as rápidas mudanças a que a urbe foi sendo submetida ao longo dos anos. Ficou para sempre conhecido como “O olho de Istambul”, mas também se destacou por fotografar inúmeras figuras mundiais como Churchill, Gandhi, Dalí ou Picasso.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/18/culturaipsilon/noticia/morreu-ara-guler-fotografo-imagens-iconicas-istambul-1848008 
">Morreu Ara Güler, o fotógrafo das imagens icónicas de Istambul</a>
Ara Güler (16.08.1928 – 17.10.2018) Começou a carreira de fotógrafo no jornal Yeni Istanbul, em 1950, antes de trabalhar para média internacionais como a Time-Life ou Paris Match. As suas fotos, a preto e branco, retrataram tanto a melancolia da cidade de Istambul, com inúmeras imagens de trabalhadores na sua rotina diária, como as rápidas mudanças a que a urbe foi sendo submetida ao longo dos anos. Ficou para sempre conhecido como “O olho de Istambul”, mas também se destacou por fotografar inúmeras figuras mundiais como Churchill, Gandhi, Dalí ou Picasso. Morreu Ara Güler, o fotógrafo das imagens icónicas de Istambul DR
<b>Gerald Bloncourt</b> (04.11.1926 – 29.10.2018) Fotojornalista, pintor, poeta. Foi como fotógrafo, e para Portugal em particular como retratista das crianças dos bidonvilles, os bairros de lata parisienses recheados de emigrantes portugueses e das suas histórias, que se distinguiu. Nas décadas de 1950 a 70, o fotojornalista registou vários momentos e fenómenos-chave da vida portuguesa, da emigração ilegal ao quotidiano do regime de Salazar e, depois, do país pós-revolução. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/30/culturaipsilon/noticia/morreu-gerald-bloncourt-retratista-bidonvilles-emigracao-portuguesa-salto-1849337">Morreu Gérald Bloncourt, "o franco-atirador" dos bidonvilles e da emigração portuguesa “a salto” </a>
Gerald Bloncourt (04.11.1926 – 29.10.2018) Fotojornalista, pintor, poeta. Foi como fotógrafo, e para Portugal em particular como retratista das crianças dos bidonvilles, os bairros de lata parisienses recheados de emigrantes portugueses e das suas histórias, que se distinguiu. Nas décadas de 1950 a 70, o fotojornalista registou vários momentos e fenómenos-chave da vida portuguesa, da emigração ilegal ao quotidiano do regime de Salazar e, depois, do país pós-revolução. Morreu Gérald Bloncourt, "o franco-atirador" dos bidonvilles e da emigração portuguesa “a salto” LUSA
<b>Hardy Fox</b> <i>(29.03.1945 - 31.10.2018)</i> Foi o co-fundador e principal compositor dos The Residents, conhecido projecto de música experimental que deu nas vistas desde o final dos anos 1960. Os Residents são uma das grandes figuras das linguagens de vanguarda, mesmo que tenham mantido o seu anonimato ao longo de quase meio século de carreira, recorrendo a icónicos fatos e máscaras de olho. Após reformar-se do projecto, em 2015, Fox revelou a sua identidade. Juntamente com os seus colegas, ainda não identificados, editou mais de 60 discos.
<a href="https://www.publico.pt/2018/10/31/culturaipsilon/noticia/morreu-hardy-fox-lider-experimentais-the-residents-1849500 ">Morreu Hardy Fox, líder dos experimentais The Residents
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Hardy Fox (29.03.1945 - 31.10.2018) Foi o co-fundador e principal compositor dos The Residents, conhecido projecto de música experimental que deu nas vistas desde o final dos anos 1960. Os Residents são uma das grandes figuras das linguagens de vanguarda, mesmo que tenham mantido o seu anonimato ao longo de quase meio século de carreira, recorrendo a icónicos fatos e máscaras de olho. Após reformar-se do projecto, em 2015, Fox revelou a sua identidade. Juntamente com os seus colegas, ainda não identificados, editou mais de 60 discos. Morreu Hardy Fox, líder dos experimentais The Residents DR
<b>Helena Ramos </b> <i>(28.07.1954- 01.11.2018)</i> Rosto de dezenas de programas da estação pública de televisão, das entrevistas às galas passando por emissões especiais e o Festival da Canção. Helena Ramos começou uma carreira de cerca de 40 anos na RTP como locutora de continuidade, mas viria a fazer de tudo um pouco na televisão. Foi um dos rostos das décadas em que os canais públicos eram os únicos na paisagem audiovisual portuguesa, e continuou a trabalhar em vários registos na RTP após o advento das televisões privadas.


<a href="https://www.publico.pt/2018/11/01/culturaipsilon/noticia/morreu-apresentadora-helena-ramos-1849590">Morreu Helena Ramos, apresentadora da RTP
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Helena Ramos (28.07.1954- 01.11.2018) Rosto de dezenas de programas da estação pública de televisão, das entrevistas às galas passando por emissões especiais e o Festival da Canção. Helena Ramos começou uma carreira de cerca de 40 anos na RTP como locutora de continuidade, mas viria a fazer de tudo um pouco na televisão. Foi um dos rostos das décadas em que os canais públicos eram os únicos na paisagem audiovisual portuguesa, e continuou a trabalhar em vários registos na RTP após o advento das televisões privadas. Morreu Helena Ramos, apresentadora da RTP RTP
<b>Maria Guinot</b> <i>(20.06.1945 – 03.11.2018)</i> Cantora, compositora e pianista, representou Portugal no Festival Eurovisão em 1984, depois de ter vencido o Festival da Canção com <i>Silêncio e Tanta Gente</i>. A interpretação no Festival RTP ficou na memória: em solidariedade com os músicos em greve, Maria Guinot recusou o <i>playback</i> adoptado nessa edição, e acompanhou-se a si mesma ao piano. Ficou em 11.º lugar, entre 19 países participantes no festival europeu naquele ano. Ao longo da carreira, colaborou com nomes como José Mário Branco, Carlos Mendes e Manuel Freire.
<a href="https://www.publico.pt/2018/11/03/culturaipsilon/noticia/morreu-cantora-maria-guinot-1849809">Morreu a cantora Maria Guinot</a>
Maria Guinot (20.06.1945 – 03.11.2018) Cantora, compositora e pianista, representou Portugal no Festival Eurovisão em 1984, depois de ter vencido o Festival da Canção com Silêncio e Tanta Gente. A interpretação no Festival RTP ficou na memória: em solidariedade com os músicos em greve, Maria Guinot recusou o playback adoptado nessa edição, e acompanhou-se a si mesma ao piano. Ficou em 11.º lugar, entre 19 países participantes no festival europeu naquele ano. Ao longo da carreira, colaborou com nomes como José Mário Branco, Carlos Mendes e Manuel Freire. Morreu a cantora Maria Guinot RTP
  <b>Stan Lee</b> <i>(28.12.1922 - 12.11.2018)</i> Ao longo dos seus 95 anos de vida, foi a mão e mente criadora de alguns dos nomes mais memoráveis das bandas desenhadas da Marvel, como o Homem-Aranha, os X-Men ou Hulk. Lee dava um toque humano aos seus super-heróis e embebia-os das causas em que acreditava, como a luta pelos direitos humanos e a tolerância — foi um dos nomes mais influentes na Marvel Comics, que viraria gigante do mercado de entretenimento. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/11/12/culturaipsilon/noticia/morreu-stan-lee-criador-superherois-marvel-1850830 ">Morreu Stan Lee (1922-2018), o humano que criou a teia de super-heróis da Marvel</a>
Stan Lee (28.12.1922 - 12.11.2018) Ao longo dos seus 95 anos de vida, foi a mão e mente criadora de alguns dos nomes mais memoráveis das bandas desenhadas da Marvel, como o Homem-Aranha, os X-Men ou Hulk. Lee dava um toque humano aos seus super-heróis e embebia-os das causas em que acreditava, como a luta pelos direitos humanos e a tolerância — foi um dos nomes mais influentes na Marvel Comics, que viraria gigante do mercado de entretenimento. Morreu Stan Lee (1922-2018), o humano que criou a teia de super-heróis da Marvel epa/JASON REDMOND
<b>Loureiro dos Santos</b> <i>(02.09.1936 – 17.11.2018)</i> Foi ministro da Defesa Nacional entre 1978 e 1980 nos IV e V Governos Constitucionais. Nos últimos anos, destacou-se também como comentador de assuntos políticos e militares. O antigo chefe militar detinha um pensamento inovador nos conceitos de estratégia e defesa. Enquanto reformador da estrutura militar, quer enquanto chefe militar, quer enquanto ministro, destaca-se o seu contributo para a consagração legal da subordinação das Forças Armadas ao poder político democrático ou para a redefinição das funções e arquitectura destas, num quadro pós-colonial.
<a href="https://www.publico.pt/2018/11/17/politica/noticia/morreu-general-loureiro-santos-1851465 
 ">Morreu o general Loureiro dos Santos, um militar "intelectualmente brilhante"</a>
Loureiro dos Santos (02.09.1936 – 17.11.2018) Foi ministro da Defesa Nacional entre 1978 e 1980 nos IV e V Governos Constitucionais. Nos últimos anos, destacou-se também como comentador de assuntos políticos e militares. O antigo chefe militar detinha um pensamento inovador nos conceitos de estratégia e defesa. Enquanto reformador da estrutura militar, quer enquanto chefe militar, quer enquanto ministro, destaca-se o seu contributo para a consagração legal da subordinação das Forças Armadas ao poder político democrático ou para a redefinição das funções e arquitectura destas, num quadro pós-colonial. Morreu o general Loureiro dos Santos, um militar "intelectualmente brilhante" LUSA/MÁRIO CRUZ
<b>Bernardo Bertolucci</b> <i>(16.03.1941 - 26.11.2018)</i> <i>O Último Tango em Paris</i> talvez seja o seu título mais "célebre", se o escândalo for a bitola. Quanto a Óscares, há os nove <i>O Último Imperador</i>. Mas a obra-prima será A Tragédia de um Homem Ridículo (1981), filme em que se confrontava com a Itália desses anos. Esses títulos mostram o calibre de um percurso: do cinema lírico sobre a experiência pessoal à megaprodução de prestígio. Começara por ser poeta aos seis anos, para imitar o pai, como dizia. Depois, trocou a poesia pelos filmes. Começou a sua carreira no cinema aos 20 anos como assistente de Pasolini.
<a href="https://www.publico.pt/2018/11/26/culturaipsilon/noticia/morreu-realizador-bernardo-bertolucci-1852444 ">Morreu Bernardo Bertolucci, o último imperador do cinema italiano</a>
Bernardo Bertolucci (16.03.1941 - 26.11.2018) O Último Tango em Paris talvez seja o seu título mais "célebre", se o escândalo for a bitola. Quanto a Óscares, há os nove O Último Imperador. Mas a obra-prima será A Tragédia de um Homem Ridículo (1981), filme em que se confrontava com a Itália desses anos. Esses títulos mostram o calibre de um percurso: do cinema lírico sobre a experiência pessoal à megaprodução de prestígio. Começara por ser poeta aos seis anos, para imitar o pai, como dizia. Depois, trocou a poesia pelos filmes. Começou a sua carreira no cinema aos 20 anos como assistente de Pasolini. Morreu Bernardo Bertolucci, o último imperador do cinema italiano EPA/SEBASTIEN NOGIER
<b>George H.W. Bush</b> <i>(12.06.1924 – 30.11.2018)</i> Foi o 41.º Presidente dos Estados Unidos e esteve na Casa Branca entre 1989 a 1993. Oito anos depois assistiu à tomada de posse do seu filho George W. Bush, que se tornou o 43.º Presidente. Bush “pai” também foi um herói da II Guerra Mundial, congressista do Texas, director da CIA e vice-presidente de Ronald Reagan. Apenas um outro Presidente norte-americano, John Adams, teve um filho que também se tornou presidente. George H.W. Bush viu sua popularidade aumentar no período da Guerra do Golfo em 1991. 
<a href="https://www.publico.pt/2018/12/01/mundo/noticia/o-homem-sem-qualidades-que-conduziu-o-mundo-ate-fim-da-guerra-fria-sem-disparar-um-tiro-1832474">O “homem sem qualidades” que conduziu o mundo até ao fim da Guerra Fria sem disparar um tiro</a>
George H.W. Bush (12.06.1924 – 30.11.2018) Foi o 41.º Presidente dos Estados Unidos e esteve na Casa Branca entre 1989 a 1993. Oito anos depois assistiu à tomada de posse do seu filho George W. Bush, que se tornou o 43.º Presidente. Bush “pai” também foi um herói da II Guerra Mundial, congressista do Texas, director da CIA e vice-presidente de Ronald Reagan. Apenas um outro Presidente norte-americano, John Adams, teve um filho que também se tornou presidente. George H.W. Bush viu sua popularidade aumentar no período da Guerra do Golfo em 1991. O “homem sem qualidades” que conduziu o mundo até ao fim da Guerra Fria sem disparar um tiro EPA/KIMMO MÄNTYLÄ
<b>Fernando Belo</b> <i>(1933 – 03.12.2018) </i>
Filósofo e professor de Filosofia, deu-nos uma outra leitura sobre o Evangelho de São Marcos. A filosofia da linguagem e a articulação da filosofia com a ciência foram as áreas mais fortes do seu percurso académico. O último texto que publicou no seu blogue, em Novembro, mostra como a sua paixão pelo saber e pela ciência se manteve intacta até aos últimos dias de vida.
<a href="https://www.publico.pt/2018/12/03/culturaipsilon/noticia/morreu-fernando-belo-1853295">Morreu Fernando Belo, o filósofo que nos deu outra leitura de São Marcos
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Fernando Belo (1933 – 03.12.2018) Filósofo e professor de Filosofia, deu-nos uma outra leitura sobre o Evangelho de São Marcos. A filosofia da linguagem e a articulação da filosofia com a ciência foram as áreas mais fortes do seu percurso académico. O último texto que publicou no seu blogue, em Novembro, mostra como a sua paixão pelo saber e pela ciência se manteve intacta até aos últimos dias de vida. Morreu Fernando Belo, o filósofo que nos deu outra leitura de São Marcos DR
<b>Pete Shelley</b> <i>(17.04.1955 - 06.12.2018)</i> Foi vocalista, guitarrista e líder dos Buzzcocks, uma das mais relevantes e influentes bandas da primeira vaga do punk rock inglês. Canções como <i>Ever fallen in love (with someone you shouldn't've)</i> ou <i>Orgasm addict</i> revelaram uma banda inspirada pela energia crua do punk, mas com um apuro pop. Antes dos Buzzcocks, Shelley tocou guitarra em bandas de heavy metal de que não reza a história. Na universidade, conheceu a música electrónica (depois dos Buzzcocks, experimentaria a solo com teclados e ritmos maquinais), os Stooges e os Velvet Underground. Shelley iniciou em 1981 uma carreira a solo, entre a new wave e a pop de sintetizadores.
<a href="https://www.publico.pt/2018/12/06/culturaipsilon/noticia/morreu-pete-shelley-vocalista-historicos-buzzcocks-1853868 ">Morreu Pete Shelley, líder dos históricos Buzzcocks
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Pete Shelley (17.04.1955 - 06.12.2018) Foi vocalista, guitarrista e líder dos Buzzcocks, uma das mais relevantes e influentes bandas da primeira vaga do punk rock inglês. Canções como Ever fallen in love (with someone you shouldn't've) ou Orgasm addict revelaram uma banda inspirada pela energia crua do punk, mas com um apuro pop. Antes dos Buzzcocks, Shelley tocou guitarra em bandas de heavy metal de que não reza a história. Na universidade, conheceu a música electrónica (depois dos Buzzcocks, experimentaria a solo com teclados e ritmos maquinais), os Stooges e os Velvet Underground. Shelley iniciou em 1981 uma carreira a solo, entre a new wave e a pop de sintetizadores. Morreu Pete Shelley, líder dos históricos Buzzcocks WIKIMEDIA COMMONS
<b>João Branco</b> <i>(1978 - 18.12.2018)</i> Designer formado em Design de Moda pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Foi aí que conheceu Luís Sanchez, com quem, anos mais tarde e depois de concluírem o curso, formaria a dupla <i>Storytailors</i>.Com Luís Sanchez, o formou uma das marcas mais reconhecíveis da moda portuguesa. Os trabalhos dos criadores era inconfundível tanto nas passerelles portuguesas da ModaLisboa (onde se estrearam em 2001, no concurso Sangue Novo, e depois onde debutaram como marca em 2004) quanto no Portugal Fashion, onde estiveram, além de nas suas edições nacionais, por cinco vezes em Paris a apresentar colecções.
<a href="
https://www.publico.pt/2018/12/18/culto/noticia/morreu-joao-branco-metade-dupla-storytailors-1855154">Morreu João Branco, metade dos Storytailors e designer do romântico e das histórias
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João Branco (1978 - 18.12.2018) Designer formado em Design de Moda pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Foi aí que conheceu Luís Sanchez, com quem, anos mais tarde e depois de concluírem o curso, formaria a dupla Storytailors.Com Luís Sanchez, o formou uma das marcas mais reconhecíveis da moda portuguesa. Os trabalhos dos criadores era inconfundível tanto nas passerelles portuguesas da ModaLisboa (onde se estrearam em 2001, no concurso Sangue Novo, e depois onde debutaram como marca em 2004) quanto no Portugal Fashion, onde estiveram, além de nas suas edições nacionais, por cinco vezes em Paris a apresentar colecções. Morreu João Branco, metade dos Storytailors e designer do romântico e das histórias TIAGO MACHADO
<b>Miúcha</b> <i>(30.11.1937 - 27.12.2018)</i> Foi uma das musas da bossa nova, intérprete de grandes canções de Vinicius de Moraes ou Tom Jobim. Irmã de Chico Buarque, ex-mulher de João Gilberto e mãe de Bebel Gilberto, era filha do historiador e jornalista Sérgio Buarque de Holanda e da pintora e pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Editou 14 álbuns ao longo de uma carreira de mais de 40 anos, que começou tardiamente no que toca a gravações.
<a href="https://www.publico.pt/2018/12/27/culturaipsilon/noticia/morreu-miucha-irma-chico-buarque-1856077">Morreu Miúcha, cantora e irmã de Chico Buarque</a>
Miúcha (30.11.1937 - 27.12.2018) Foi uma das musas da bossa nova, intérprete de grandes canções de Vinicius de Moraes ou Tom Jobim. Irmã de Chico Buarque, ex-mulher de João Gilberto e mãe de Bebel Gilberto, era filha do historiador e jornalista Sérgio Buarque de Holanda e da pintora e pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Editou 14 álbuns ao longo de uma carreira de mais de 40 anos, que começou tardiamente no que toca a gravações. Morreu Miúcha, cantora e irmã de Chico Buarque MARCELO BORGONGINO
<b></b> <i>(04.05.1939 - 28.12.2018)</i> Autor de romances como <i>A Terceira Condição</i> ou <i>Uma História de Amor e de Trevas</i>, era, entre os intelectuais israelitas, um dos principais defensores da conciliação com o povo palestiniano. Passou parte da juventude num kibbutz e estudou Filosofia e Letras na Universidade Hebraica de Jerusalém. Paralelamente à sua actividade literária, foi uma voz política proeminente, tendo chegado a integrar o Partido Trabalhista Sionista. <a href="https://www.publico.pt/2018/12/28/culturaipsilon/noticia/morreu-escritor-israelita-amos-oz-1856121">Morreu o escritor Amos Oz, uma das principais vozes israelitas do campo da paz
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(04.05.1939 - 28.12.2018) Autor de romances como A Terceira Condição ou Uma História de Amor e de Trevas, era, entre os intelectuais israelitas, um dos principais defensores da conciliação com o povo palestiniano. Passou parte da juventude num kibbutz e estudou Filosofia e Letras na Universidade Hebraica de Jerusalém. Paralelamente à sua actividade literária, foi uma voz política proeminente, tendo chegado a integrar o Partido Trabalhista Sionista. Morreu o escritor Amos Oz, uma das principais vozes israelitas do campo da paz ALEXANDRA LUCAS COELHO