Natal mais sustentável de A a Z: J de jovens consumidores

Um abecedário de sugestões a pensar num Natal solidário e de consumos regrados. Os textos são da responsabilidade da DECO, nesta parceria com o PÚBLICO.

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Filipe Ribeiro

Segundo os resultados de um inquérito feito pela DECO este ano, a geração entre os 18 e os 34 anos gosta de pesquisar produtos online (40%) mas prefere comprá-los na loja física (60%). E nisso distingue-se dos seus pares europeus. Gosta também da interacção com os retalhistas nas redes sociais, e arrisca comprar em plataformas como Instagram e Facebook. Mas comprar pelas redes sociais pode ser mesmo um risco. São "lojas” que, na sua maioria, não se encontram registadas como empresas em Portugal nem possuem um endereço físico de contacto. Acrescente-se que, por vezes, nem se trata de vendas de comerciantes, mas sim de vendas entre particulares, o que torna mais difícil a resolução de um possível conflito. O endereço físico da loja, ou uma morada para contacto, é essencial para reclamar em caso de conflito.

Saiba como se pode proteger:

  • prefira o pagamento à cobrança, por transferência bancária ou por MB
  • assegure-se que recebe um comprovativo da encomenda com descrição do produto, preço, endereço do vendedor, prazo de entrega, sobretudo se for para oferecer no Natal.

Abordar a noção de sustentabilidade e consumo justo tem sido mais eficaz com a geração millennial. Os dados disponíveis sobre reutilização e reciclagem de resíduos são prova disto. Por isso, se ainda não comprou todos os presentes, guarde o seu dinheiro. Invista num presente sustentável, original e económico. O projecto de educação do consumidor DECOJOVEM, que promove o Desafio Natal Sem Resíduos, pode dar dicas. 

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