E o grande prémio do Porto/Post/Doc foi… para o Japão
The Kamagasaki Cauldron War, de Leo Sato, é o vencedor da competição do festival.
The Kamagasaki Cauldron War, “ficção do real” encenada pelo japonês Leo Sato com os habitantes de um bairro operário de Osaka, é o vencedor da quinta edição do Porto/Post/Doc. O filme foi escolhido de entre os 14 títulos a concurso ao Grande Prémio do festival, por um júri composto pelas programadoras Kim Busch e Laurence Reymond, pelo crítico Javier H. Estrada, pelo distribuidor Pedro Borges e pelo académico Stoffel Debuysere. O mesmo júri deu uma menção honrosa a Fausto, da canadiana Andrea Bussmann, objecto fantasmagórico a partir de histórias contadas à fogueira.
Foram ainda premiados nesta quinta edição Hamada, filmado pelo galego Eloy Domínguez Serén num campo de refugiados saraui (Prémio Companhia das Culturas para melhor realizador emergente da competição internacional), a curta de Inês Alves No Ângulo das Ruas, sobre o confronto entre a Maputo de hoje e a Lourenço Marques dos tempos coloniais (Prémio Cinema Novo, para filmes da escola), e a longa de Aya Koretzky A Volta ao Mundo Quando Tinhas 30 Anos, sobre a viagem à volta do mundo empreendida pelo pai da realizadora (Prémio Teenage, atribuído por um grupo de estudantes de entre o grosso da programação).
The Kamagasaki Cauldron War pode ainda ser visto este domingo, às 21h30, no Grande Auditório do Rivoli, enquanto à mesma hora decorre a cerimónia oficial de encerramento com a exibição do documentário de Steve Loveridge sobre a cantora M.I.A., Matangi/Maya/M.I.A. (Passos Manuel, 22h).