Lime tira modelo de trotinetes do mercado por se partirem ao meio
A empresa norte-americana ressalva que não é a responsável pela produção das trotinetes. Este caso acontece depois de alguns modelos terem sido retirados das ruas norte-americanas devido ao risco de explosão das baterias.
A empresa de trotinetes eléctricas Lime decidiu retirar do mercado um dos modelos de trotinete utilizados em todas as cidades em que têm actividade, noticia o jornal norte-americano The Washington Post. A razão? A trotinete pode partir ao meio (entre a base e o guiador) enquanto é utilizada – antes, a empresa já tinha referido que tal falha só acontecia quando os veículos eram “sujeitos a abusos repetidos”.
Ainda que o sistema de trotinetes eléctricas partilhadas também seja utilizado nas ruas de Lisboa, não se sabe se este modelo em específico é utilizado somente nos Estados Unidos ou também noutras cidades estrangeiras.
Na sexta-feira, em resposta a perguntas do jornal norte-americano que confrontava a empresa com o facto de existir trotinetes que se partiam mesmo quando usadas de forma normal, a empresa disse que estava a “averiguar relatos de que trotinetes fabricadas pela Okai [empresa chinesa envolvida na produção de trotinetes] pudessem partir”.
Nos Estados Unidos, os utilizadores de redes sociais têm partilhado fotografias de trotinetes partidas e abandonadas pelas ruas das cidades. Antes desta recolha maciça, a empresa já tinha retirado milhares de trotinetes das ruas norte-americanas no Verão devido ao risco de explosão potenciado por uma falha nas suas baterias – estas eram produzidas pela Segway.
“A segurança é a principal prioridade da Lime”, disse a empresa norte-americana citada pelo Washington Post. “A maior parte da frota da Lime é fabricada por outras empresas e as trotinetes da Okai que foram retiradas do mercado estão a ser substituídas por outras mais recentes e mais desenvolvidas, melhores em termos de segurança”, disse ainda a empresa em comunicado.