Restam 2000 casas sem luz três dias após a tempestade Leslie

No fim-de-semana, mais de 300.000 habitações tinham ficado sem electricidade. EDP diz que já só restam algumas zonas dispersas em que a energia ainda não foi restaurada.

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Nelson Garrido

A EDP Distribuição estimou esta quarta-feira que o número de habitações sem energia no país se situa abaixo das 2000, na sequência da destruição provocada pelo furacão Leslie no fim de semana, que afetou mais de 300.000 casas.

De acordo com um comunicado da empresa hoje divulgado, "os trabalhos das equipas da EDP estão agora a ser dirigidos para zonas com instalações mais dispersas, esperando-se uma evolução muito favorável nas próximas horas".

A EDP Distribuição indica ainda que estão em funcionamento 98 geradores e três centrais móveis, que permanecerão em serviço até à total estabilização do fornecimento da energia eléctrica pela rede.

A evolução que se tem verificado "deve-se ao trabalho dos muitos operacionais que estão no terreno, e ao empenho de todas as entidades com quem a empresa tem colaborado, nomeadamente autarquias, Protecção Civil e Forças Armadas", salienta.

A EDP Distribuição deixa ainda o alerta, a todas as pessoas, para a adopção de comportamentos seguros, nomeadamente a não aproximação e/ou toque de linhas elétricas partidas ou danificadas.

A passagem do furacão Leslie na noite de sábado para domingo por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.

Praia da Vieira LUSA/Paulo Cunha
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Um bungalow destruído no Parque de Campismo da Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Praia do Pedrógão, Leiria LUSA/Paulo Cunha
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Pavilhões da Escola Profissional de Montemor-o-Velho destruídos pela passagem da tempestade em Montemor-o-Velho LUSA/PAULO NOVAIS
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Praia do Pedrógão, Leiria LUSA/Paulo Cunha
Condeixa Fotografia enviada pela leitora Inês Sofia Baptista
Praia do Pedrógão, Leiria LUSA/PAULO CUNHA
Praia do Pedrógão, Leiria LUSA/PAULO CUNHA
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita durante a visita a zonas afectadas pela passagem da tempestade Leslie, em Montemor-o-Velho LUSA/PAULO NOVAIS
Dezenas de rulotes ficaram destruídas, no Parque de Campismo da Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Vieira de Leiria LUSA/Paulo Cunha
Joaquim Veiga ficou ferido quando a rulote foi destruída, no Parque de Campismo da Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz LUSA/José Luís Sousa
Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Praia do Cabedelo, na Figueira da Foz LUSA/PAULO CUNHA
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Coimbra Fotografia enviada pelo leitor Mário Travanca
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
Praia da Vieira LUSA/Paulo Cunha
Praia da Vieira LUSA/Paulo Cunha
Coimbra LUSA/PAULO NOVAIS
Figueira da Foz LUSA/PAULO NOVAIS
Fotogaleria
Praia da Vieira LUSA/Paulo Cunha

A Protecção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.

O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um "percurso muito errático", se fez sentir com maior intensidade, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

A passagem da tempestade terá causado ventos de 180 a 190 quilómetros/hora, superiores aos registados nas estações meteorológicas oficiais, estimou nesta terça-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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