Pensar Portugal!
Nós não queremos ganhar o CDS, nós queremos é que o CDS ganhe connosco e que com isso Portugal saia vencedor!
No próximo Sábado, 20 de Outubro, terá lugar no Auditório Adriano Moreira do ISCSP, em Lisboa, o encontro Pensar Portugal 2018, organizado pela TEM/CDS – Tendência Esperança em Movimento. O evento será aberto ao público em geral e contará com a presença de seis personalidades da vida nacional para debater e encontrar soluções para outros tantos temas, fundamentais para Portugal e para a nossa sociedade (vide cartaz).
É um contributo que queremos dar ao país, debatendo, reflectindo e ouvindo especialistas e conhecedores de temas que vão desde a Justiça e combate à Corrupção, passando pela Família, Juventude e Segurança Social, Forças Armadas, a Direita e o Estado Social, Economia e a Moeda Única, bem como o papel de Portugal no mundo.
Aliás, desde que existimos como a primeira corrente de opinião formalizada no CDS – convictamente Democrata Cristã, assumidamente conservadora no modelo social que defendemos (em que ser conservador significa saber manter o que está certo e ter a coragem de mudar o que está errado), liberal na economia mas com responsabilidade social e regulação forte, soberanista, defensora de uma Europa de Nações por oposição a uma Europa federal – que temos reunido diversas personalidades e realizado várias conferências, fóruns e debates sobre os mais diversos assuntos.
Nós viemos para ficar e inaugurámos um tempo novo nos Partidos, os quais têm forçosamente de se abrir à participação dos cidadãos. Basta ver a proposta que um destacado militante do PSD fez há dias para a criação de Tendências no seu partido ou a enorme abstenção e desinteresse de quase metade dos eleitores com a política.
Chegou a hora de exigir novos modelos de intervenção política, novas ideias e novos políticos. Trata-se de um momento de enorme desafio em que o primeiro resultado visível consistiu na criação de novos partidos, anunciando a fragmentação do PSD e com ela, a iminente alteração do contexto político nacional.
Houve quem entendesse no CDS que as “tendências” não se deveriam permitir, que podem tornar-se oposição e que incomodam. Ora, o CDS é a casa do pluralismo, é o local por excelência onde se pode e deve discutir e debater de forma salutar todos os assuntos, sem preconceitos ou restrições. Só assim, podemos ter as melhores soluções para os problemas que enfrentamos e que temos de resolver. É por isso que os Estatutos do CDS o permitem, o que por si só demonstra o carácter resiliente do partido.
Nós não queremos ganhar o CDS, nós queremos é que o CDS ganhe connosco e que com isso Portugal saia vencedor!
Em boa hora a Presidente do CDS percebeu que não valia a pena obstaculizar a nossa formalização, pois éramos cada vez mais, reuníamos um número crescente de contributos, opiniões, sensibilidades, pessoas e forças para uma acção mobilizadora.
Unir para Crescer, que foi o seu lema quando se tornou Presidente do CDS, é isto mesmo: abrir, alargar, discutir, pensar e integrar. Só assim o CDS pode crescer e assumir-se à direita como uma verdadeira alternativa à esquerda cada vez mais extremista e sem soluções.
Em boa hora, também, porque somos orgânica e formalmente parte do CDS, Assunção Cristas se comprometeu a encerrar os trabalhos do próximo dia 20 de Outubro, onde Pensar Portugal se cumpre de uma forma ambiciosa e clara.
Recordando o título do último livro de Nuno Garoupa, para evitar que a Direita portuguesa passe "da frustração à decomposição” é necessário que a Direita e em particular o CDS defenda claramente aquilo que são os seus valores fundacionais e de sempre, sem medo e sem receio de não agradar ao politicamente correcto, diferenciando-se do PSD, do PS e dos restantes partidos da geringonça.
Hoje, só o CDS pode representar verdadeiramente a Direita, mas para isso tem de acolher os seus militantes, desenvolver as suas estruturas e apostar no bom debate doutrinário, que se quer exigente, positivo e sempre profícuo.
Muito menos pode abdicar dos seus valores e princípios, tolerando uma agenda política que não é sua mas da esquerda, deixando passar leis, políticas ou ideias com as quais não pode concordar, nem deixar de combater com vigor, convicção e energia mobilizadora a agenda marxista e socialista que invadiu o país.
Recusamos deixar “órfãos”, sem casa política, milhões de portugueses a quem prometemos devolver-lhes a esperança na política. A Esperança já está em movimento.