Retratos sem pose do desejo no masculino

Lisboeta Italiano
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É um "dia importante". "Aquele dia em que podemos gritar ao mundo quem somos, sem vergonhas", diz-nos André Andrade. Que toda a gente é igual a toda a gente. Que não há cá seres mais "fracos" do que outros. Esta quinta-feira, 11 de Outubro, assinala-se o Dia Internacional do Coming Out e não haveria melhor efeméride para inaugurar a exposição do que juntar os retratos anti-preconceito no amor no feminino, de Rita Braz e do seu Q Revolt, e as fotografias íntimas no masculino de André, mais conhecido por Lisboeta Italiano

Ao abrigo do alter-ego, o jovem de 23 anos capta momentos de partilha com os fotografados. Amigos, namorados, estranhos ou amantes, sempre no limiar do desejo. Gerente de uma loja, tem a fotografia como hobbie, sobretudo a analógica — culpa das diferentes tonalidades da película. Não gosta de poses, prefere retratos à queima-roupa. No exterior, se possível, com luz, muita luz, natural, em particular a de Lisboa. "Gosto de envolver o homem na natureza", assume. Não precisava. Já o tínhamos percebido no calendário que assinou em 2017 para a associação desportiva Boys Just Wanna Have Fun.

Nesta exposição, a quatro mãos e para todos os géneros, celebra-se, então, o amor. A inauguração acontece esta quinta-feira, às 20h30, no centro LGBT da ILGA, em Lisboa, e prolonga-se noite dentro no 49 ZDB com a DJ Phoebe. Quem não puder, pode sempre passar por lá até 27 de Outubro.

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