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15 anos de Inimigo Público: "Não há como escolher as melhores capas"
Não há como escolher as melhores capas. São estas mas podiam ser outras das quase 800 que já fizemos. Quando começamos em 2003 Durão Barroso ainda era PM mas o país já estava de tanga. E nós fazíamos um jornal de “notícias falsas” – não confundir com “fake news”. Passámos pelo Santanismo, que foi alucinante para o modelo noticioso da época – e entrámos no socratismo convencidos que o homem era desinteressante. Nem sabíamos o que nos esperava. Sobrevivemos à troika e aqui estamos neste resplandecente milagre económico da Geringonça. Mas, se olharem para as capas, terão de ter em conta que nestes 15 anos os nossos políticos pouco mudaram. São quase os mesmos. E contudo, quando aparecemos não havia nem Facebook, nem iPhone, nem redes sociais a sabotar a Democracia. É espantoso imaginar que existia vida assim. E muito do que nem podíamos então imaginar que alguma vez iria acontecer até aconteceu. Luís Pedro Nunes