Espanha demorou a encontrar a baliza da Tunísia
Adversário de Portugal no Grupo B do Mundial venceu por 1-0. França e EUA registaram um empate.
A Tunísia já tinha feito a vida negra a Portugal no primeiro encontro de preparação rumo ao Mundial 2018 e repetiu a dose diante da Espanha. Neste sábado, em Krasnodar, "La Roja" venceu pela margem mínima (1-0) e com uma dose de sofrimento que não deve ter deixado o seleccionador, Julen Lopetegui, totalmente descansado.
Foi uma Espanha de alto calibre, em matéria de escolhas, a que surgiu em campo, provavelmente já a preparar terreno para o embate inaugural diante de Portugal, a 15 de Junho. Com Busquets, Thiago Alcântara e Iniesta a meio-campo, David Silva, Isco e Rodrigo no tridente ofensivo, a equipa promoveu o habitual futebol de posse, mas encontrou um osso duro de roer pela frente.
Com as linhas muito juntas, e uma linha de quatro a que se juntavam os alas formando um bloco muito compacto a defender, a Tunísia impediu o adversário de se aproximar com perigo da sua área e, a espaços, chegou a ameaçar com contragolpes que deixaram Espanha em sentido. Num deles, esteve na cara do golo, mas De Gea defendeu.
O jogo só foi sacudido no segundo tempo, com as entradas de Asensio, Diego Costa e Iago Aspas. O avançado do Atlético Madrid esteve, de resto, no lance do único golo, aos 85' - recebeu um passe magistral de Busquets, tentou tirar um central do caminho mas acabou por entregar a bola a Iago Aspas, que, na passada, rematou com sucesso.
Um teste difícil para a campeã do mundo de 2010, que terá em Portugal o primeiro rival no Mundial 2018, já na próxima sexta-feira.
Quem conseguiu um maior ascendente sobre o adversário, mas um resultado menos positivo foi a selecção de França. Em Lyon, na partida que encerrou a noite, e antes da viagem para a Rússia, os gauleses viram-se e desejaram-se para evitar a derrota diante dos EUA (1-1).
Apesar do ascendente dos anfitriões em todos os capítulos do jogo, foram os norte-americanos a marcar primeiro, por Julian Green, mesmo em cima do intervalo (44’). Pese embora o vendaval de acções de ataque e as variações entre o jogo de corredores e a aposta na zona central, o melhor que a selecção de Didier Deschamps conseguiu foi chegar ao empate aos 78’, por Kylian Mbappé, a desviar já na área um cruzamento saído da direita.