Depois do casamento com Harry, no sábado, a casa real publicou um comunicado com uma pequena biografia de Meghan Markle, não fazendo referência à sua carreira de actriz na série Suits, mas citando-a quando disse: “Tenho orgulho de ser mulher e feminista”. Este pequeno perfil traça a ideia de qual será o papel de Meghan, agora duquesa de Sussex.
A biografia da recém duquesa explica que o seu papel será o de apoiar a rainha nos seus deveres reais quer no Reino Unido quer no estrangeiro, além de apoiar várias organizações de solidariedade.
O texto lembra como Meghan, desde criança, se preocupa com questões sociais e não esquece a campanha que fez, aos 11 anos, obrigando uma empresa a mudar a linguagem sexista num anúncio a detergente para a louça. Sublinha ainda que a ex-actriz foi escolhida, em 2015, como representante das Nações Unidas e recorda o seu discurso feminista.
Embora faça uma referência à carreira profissional, a nota não menciona a série onde passou os últimos sete anos da sua vida, mas refere que em Toronto, Canadá, Meghan preocupava-se com os excedentes de comida e assegurava-se que estes chegavam a uma cozinha para sem-abrigos. Desde a adolescência que este foi sempre um assunto que a preocupou tendo colaborado, como voluntária, com associações que promoviam a alimentação dos mais pobres.
Um ano antes de ser escolhida como representante das Nações Unidas, Meghan Markle colaborou com a One Young World, uma organização não governamental britânica que junta jovens líderes de todo o mundo, como fonte de inspiração para os mais novos e também com o objectivo de realizar mudanças sociais.
Meghan é ainda embaixadora da organização humanitária World Vision, desde 2016, pela qual viajou até ao Ruanda, chamando a atenção para o problema da água potável e a necessidade de apoiar as crianças a ter acesso à educação. Este tema, mas centrado nas raparigas, levou-a também até à Índia, um ano depois.