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Pois é, “sem consentimento, não há conto de fadas”
E se, no final, o príncipe não beijasse a princesa? Viveriam "felizes para sempre"? A Disney será sempre lembrada como o veículo oficial dos contos de fadas (do século XX), mas não por uma representação saudável dos papéis de género. O gabinete canadiano da Amnistia Internacional decidiu corrigir a versão clássica da história da Bela Adormecida e impedir que o príncipe se aproveite do estado de inconsciência da jovem princesa para assumir um comportamento de cariz sexual. Pois é, "sem consentimento, não há conto de fadas".