Quatro portugueses morreram às mãos do Daesh
Um português foi dado morto por engano pelas autoridades francesas nesta sexta-feira, mas o governo de Lisboa rectificou a informação horas mais tarde e pediu desculpa. Até agora, quatro outros morreram em ataques reivindicados pelo Daesh. A primeira morte de uma portuguesa foi em 2015.
Desde 2015, já morreram pelo menos quatro portugueses às mãos do Daesh. A primeira foi a professora reformada Maria da Glória Moreira, de 76 anos. Estava pela primeira vez de férias sozinha, num “retomar de vida” depois da morte do marido. Escolheu Port el Kantaoui, junto a Sousse, na Tunísia, onde tinham feito férias os dois. Na praia de Sousse morreram 39 pessoas no dia 27 de Junho de 2015, num ataque de um homem armado numa estância turística.
No múltiplo atentado de 13 de Novembro de 2015 em Paris morreu outro português, junto ao Estádio de França. Manuel Dias tinha 63 anos, trabalhava em serviços de transporte de turistas. Neste atentado realizado por vários grupos de operacionais jihadistas, morreram 127 pessoas e 180 ficaram feridas. Em Paris morreu também a luso-descendente Precília Correia, de 35 anos. Assistia ao concerto dos Eagles of Death Metal que decorria no Bataclan. Era filha de pai português e mãe francesa.
Em Agosto de 2017, no atentado em Barcelona, morreram mais duas pessoas, uma avó e uma neta, de 74 e 20 anos. Foram atropeladas nas Ramblas por uma carrinha que foi passando por cima de quem ali passeava, matando 14 pessoas e provocando 130 feridos. com Ana Gomes Ferreira