Mais emigrantes para Angola e remessas para Portugal

Dinheiro enviado de Luanda subiu pela primeira vez em quatro anos e chegou aos 245 milhões de euros.

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EPA/LAURENT GILLIERON

Angola tem estado no topo dos destinos da emigração: era o sexto mais importante em 2016, de acordo com os dados mais recentes. No entanto, nesse ano não só houve menos registos de entradas (os consulados angolanos de Lisboa e Porto dão conta de 3908 vistos, menos 42% face a 2015), como também se verificou uma descida do número total de inscritos, ao encolher 31%, para 92.666 registos, invertendo assim a tendência de subida que se verificava há vários anos.

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Já em Novembro do ano passado, de acordo com as informações da secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas enviadas ao PÚBLICO, havia 97.659 registos, voltando assim a haver um aumento do número de portugueses emigrados neste país.

Ao nível das remessas também houve um efeito de subida: em Julho de 2017, mês anterior ao das eleições presidenciais angolanas, o valor do dinheiro enviado para Portugal chegou aos 32 milhões de euros, algo a que não se assistia desde Dezembro de 2013 (34,4 milhões, no mês do Natal). Em termos anuais, de acordo com os dados do Banco de Portugal, em 2017 o valor chegou aos 245 milhões de euros, 18,9% acima do montante do ano anterior e subindo pela primeira vez em quatro anos.

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