Enguia, fondue e lendas japonesas no Avenida SushiCafé

Cinco novos pratos para mostrar que há mais na cozinha japonesa para além do sushi.

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Unaju dr
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Katsudon dr
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Ebi Kakiage dr
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Dote Nabe dr
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Subiyaki dr

A caixa de madeira escura lacada, de tampa decorada com delicados desenhos, chega à mesa e, com um gesto rápido, o chef abre-a para desvendar o interior: unaju, a enguia de água doce (chamada unagi, em japonês), com soja e mirin, sobre arroz gohan e acompanhada por pickles de pepino, (18 €) é um dos novos pratos da carta do Avenida SushiCafé, em Lisboa, trabalhados pelo chef Daniel Rente.

A ideia foi, aos almoços, aumentar a oferta do restaurante, mostrando que a cozinha japonesa tem muito mais para oferecer do que sushi, sashimi e tempura. A experiência de Daniel Rente em Osaka, onde trabalhou, e um longo trabalho de preparação no Avenida SushiCafé permitem agora apresentar cinco novos pratos.

Para além do unaju, pode-se provar o ebi kakiage (12€), a que o chef chama “patanisca japonesa” e que consiste em legumes cortados em juliana, camarão e alga, tudo em tempura, apresentado com o aspecto de um novelo e acompanhado por arroz. E eis que chega à mesa mais uma caixa lacada, que se abre para um outro prato muito popular no Japão, o katsudon (13€), porco panado sobre arroz, com cebolada e ovo.

Para o fim ficam os dois pratos mais espectaculares. Primeiro, o dote nabe (16€), um saboroso caldo com legumes, mexilhões, cogumelos, tofu. O que é pedido a quem o vai comer é que, usando a colher de madeira que é trazida com o prato, vá empurrando para o caldo a pasta de miso que vem na borda da terrina, juntando mais ou menos quantidade, conforme a preferência.

E, finalmente, a estrela deste conjunto de novas propostas, o sukiyaki (40€ para duas pessoas), prato famoso da gastronomia japonesa, inicialmente preparado à mesa pelo chef, mas depois finalizado pelos clientes, que colocam no caldo as finas fatias de carne, deixando-as cozinhar ao gosto de cada um.

Este prato vem acompanhado de uma história que é uma espécie de versão japonesa da sopa da pedra. Diz-se, então, que o sukiyaki terá nascido da esperteza de um lenhador que, num dia de Inverno, sem nada para comer, foi batendo a várias portas e pedindo ingredientes. Juntou tudo o que lhe deram na sua enxada e cozinhou sobre o fogo.

No Avenida SushiCafé, uma tigela de ferro fundido é trazida para a mesa, onde fica a cozinhar os vários ingredientes do sukiyaki, legumes, carne, massa, cogumelos, podendo, quem o desejar, passá-los por um ovo cru que vem também para a mesa e por molho goma tare, de sésamo.

Os cinco novos pratos estão disponíveis apenas ao almoço, de segunda-feira a sábado, das 12h30 às 15h30. 

 

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