Partidos adiam resposta ao veto do Presidente a pedido do PSD

A decisão sobre o que fazer com o veto da nova lei do financiamento dos partidos não será antes de meados de Fevereiro. Mas esta quinta-feira é lida a carta de Marcelo e cada partido falará três minutos.

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LUSA/HUGO DELGADO

Esta quinta-feira os partidos falam no Parlamento sobre o veto presidencial à nova lei do financiamento partidário e das campanhas eleitorais, mas só decidem que resposta lhe dar pelo menos depois do congresso do PSD, ou seja, não antes da última semana de Fevereiro. O pedido foi feito esta manhã na conferência de líderes pelos sociais-democratas, que querem que o assunto passe para a nova direcção do partido, que é eleita em directas a 13 de Janeiro e empossada no congresso de 16,17 e 18 de Fevereiro.

Porém, depois da polémica em que o caso se transformou, os deputados podem até nunca mais voltar a pronunciar-se sobre o veto. É que a lei determina que entre o veto e a sua apreciação em plenário decorra um período mínimo de reflexão de duas semanas, mas não estipula um prazo máximo. Há, no entanto, consenso entre todos os partidos sobre a necessidade de dar poder sancionatório à Entidade das Contas, como pediu o presidente do Tribunal Constitucional.

Na conferência de líderes desta manhã, os partidos mostraram-se disponíveis para fazer a apreciação do veto logo que terminasse o prazo de 15 dias, mas foi o PSD que solicitou o adiamento, contou aos jornalistas o deputado social-democrata Duarte Pacheco, secretário da Mesa da Assembleia.

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