Cruzar os braços não é solução. A palavra de ordem tem de ser renascer. Reconstruir. Com a ajuda de todos os espíritos generosos que enviam bens ou investem o seu tempo (não é ele o bem mais precioso para toda a gente?) para ajudar os que mais precisam.

É preciso reconstruir casas, dar abrigos para animais, reflorescer as áreas ardidas, plantar novos cultivos. É preciso confortar os que perderam tudo, dar-lhes um tecto, desejavelmente provisório e por tempo curto, guardar-lhes os bens que virão a rechear a casa onde vão morar, não sabem ainda daqui a quantos meses.

Movimentos de voluntários como a SOS Arganil, a Médicos do Mundo ou o grupo Esposende com Pedrógão no Coração são o exemplo daqueles que acreditam que a tarefa é hercúlea, mas a palavra de ordem não pode ser esmorecer. Luísa Pinto