NASA lançou satélite de nova geração para melhorar previsões

O satélite permitirá aumentar de três para sete dias o período para as previsões meteorológicas muito fiáveis.

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As observações efectuadas pelo satélite também vão ajudar a prever e a estudar melhor os fenómenos meteorológicos de maior dimensão, como furacões LUSA/ESA / HANDOUT

Depois de alguns adiamentos, a NASA lançou neste sábado, com sucesso, um satélite meteorológico de nova geração que permitirá uma nítida melhoria das previsões até sete dias e uma melhor observação do ambiente.

O lançamento do satélite, Joint Polar Satellite System-1 (JPSS), um projecto conjunto da NASA e da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), foi lançado como previsto às 1h47 locais (9h47 em Portugal continental) a partir da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, costa Oeste dos EUA.

O JPSS, o primeiro de uma série de quatro satélites previstos, representa avanços tecnológicos e científicos importantes, segundo a NOAA, a agência federal norte-americana que superintende os assuntos do mar e da atmosfera.

O satélite permitirá aumentar de três para sete dias o período para as previsões meteorológicas muito fiáveis.

Uma vez em órbita polar, a 824 quilómetros de altitude, os cinco instrumentos efectuarão observações da atmosfera, da terra e dos oceanos com um grau de definição sem precedentes.

Os dados recolhidos em contínuo pelos receptores serão integrados em modelos de previsões meteorológicas em tempo quase real.

As observações efectuadas pelo satélite também vão ajudar a prever e a estudar melhor os fenómenos meteorológicos de maior dimensão, como furacões, permitindo uma melhor preparação das populações, segundo a NOAA.

Um dos instrumentos poderá vigiar o estado da camada de ozono e a intensidade das radiações de raios ultravioletas que potencialmente podem provocar cancro da pele.

Um outro instrumento terá capacidade para determinar a localização de incêndios de floresta e de rastrear o fumo; e ainda um outro medirá as emissões de monóxido de carbono e de metano produzidos pelos fogos, permitindo saber onde a qualidade do ar foi afectada.