Estudante esfaqueado na Asprela. Associação de Estudantes quer reforço de segurança
Depois de um aluno do ISEP ter sido esfaqueado na madrugada do feriado, a associação de estudantes do Instituto veio apelar às autoridades para aumentar o patrulhamento na zona.
Na madrugada da passada quinta-feira, por volta das 6h30, dois estudantes do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) foram assaltados na zona do Pólo da Asprela. A caminho de casa, depois de uma festa académica realizada naquela zona, os estudantes foram interceptados por dois assaltantes na rua Professor Júlio de Matos, resultando o confronto no ferimento de um dos estudantes, por golpe deferido com um objecto cortante. Os assaltantes conseguiram furtar alguns bens e fugir. Esta sexta-feira, a Associação de Estudantes da instituição emitiu um comunicado explicando o incidente e apelando a uma maior atenção por parte das autoridades.
“Devem ser criadas condições de segurança e bem-estar para os alunos que possam ser afectados por este tipo de situações de crime com recurso à violência, que têm sido recorrentes nos últimos anos”, pode ler-se no comunicado. João Pedro Videira, Presidente da direcção, defende que o Ministério da Administração Interna, a Câmara do Porto, as Instituições de Ensino Superior, as Associações de Estudantes e a PSP devem “unir esforços para travar este flagelo que assola os estudantes e a Academia [universidades do Porto] ”. Para já, a Associação de Estudantes entrou em contacto com Fernando Silva, coordenador de Patrulhamento do Pólo da Asprela, para que o patrulhamento daquela zona seja reforçado.
No comunicado são ainda relembrados vários cuidados que a comunidade estudantil e académica deve ter para evitar situações idênticas, como a utilização de caminhos bem iluminados, a criação e partilha de trajectos idênticos, de forma a evitar percorrer trajectos inseguros sozinho e a partilha de viaturas quando possível, tendo em atenção para não deixar equipamentos de valor à mostra. João Pedro Videira apela ainda no documento para que se entre “em contacto com os meios de segurança o mais rápido possível em alternativa ao confronto”, numa situação de furto.
Texto editado por Ana Fernandes