Roubo em tancos: abertos processos disciplinares a militares
Processos resultam do inquérito interno no Regimento de Engenharia nº 1.
O Exército já abriu processos disciplinares a vários militares devido ao furto de material de guerra nos paióis de Tancos descoberto no final de Junho, avançou nesta sexta-feira o Diário de Notícias (DN).
Os processos, resultam do inquérito interno instaurado no Regimento de Engenharia nº 1 e os processos disciplinares seguem agora o seu curso. Fonte do exército ouvida pelo DN recusou precisar quantos e quais os postos dos militares em causa.
Granadas de mão, granadas anticarro e explosivos estavam entre o material de guerra furtado dos Paióis Nacionais de Tancos, Vila Nova da Barquinha, Santarém, anunciou o Exército no dia 28 de Junho.
A Procuradoria-Geral da República abriu um inquérito ao caso, por suspeitas da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de armas internacional e terrorismo internacional.
Já Ministério da Defesa pediu inquéritos aos três ramos das forças armadas, que foram entregues no início de Agosto e aguarda, o mais tardar até segunda-feira, o relatório pedido à Inspecção Geral da Defesa Nacional. Esse relatório será depois trabalhado no ministério, que divulgará mais tarde as conclusões possíveis, já que algumas são confidenciais, segundo disse ao PÚBLICO fonte do Ministério da Defesa.
Já em Julho, o Expresso revelou que o Exército vai desactivar paióis de Tancos. O Chefe do Estado-Maior do Exército já terá comunicado essa a decisão ao primeiro-ministro.