A greve nacional dos técnicos de diagnóstico e terapêutica estava às 10h30 desta quarta-feira com uma adesão da ordem dos 100% nos principais hospitais centrais, estando apenas a ser cumpridos os serviços mínimos, segundo uma fonte sindical. Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), que convocou a paralisação, adiantam que “a taxa de adesão é da ordem dos 100%”.

De acordo com o sindicato, a greve dos técnicos superiores de saúde das áreas de diagnóstico e terapêutica [para exigir a “imediata aprovação” do diploma que cria a carreira daqueles profissionais] está a paralisar o SNS”.

Sobre esta questão das carreiras, o ministro da Saúde, que esteve nesta quarta-feira a ser ouvido na comissão parlamentar de Saúde, disse que acredita que na próxima semana já será possível ter este assunto fechado. Adalberto Campos Fernandes assegurou que as negociações com os sindicatos têm corrido bem e com resultados.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do sindicato, Almerindo Rego, remeteu para mais tarde dados concretos sobre a paralisação, salientando que “o levantamento da greve relativamente ao continente e ilhas está a ser feito”.

Segundo o sindicato, “neste período apenas os serviços mínimos serão garantidos, como é o caso dos doentes oncológicos em quimioterapia e radioterapia e as unidades de queimados, tendo em conta a situação que alguns hospitais da zona centro do país vivem por causa das vítimas dos incêndios”.

A greve, marcada para exigir a “imediata aprovação” do diploma que cria a carreira daqueles profissionais, começou às 00h de hoje e prolonga-se até às 24h de quinta-feira.

A paralisação decretada pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) repete-se depois a partir de 29 de Junho, por tempo indeterminado.

A greve poderá afectar áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia ou a cardiopneumologia.