O humor nas eleições norte-americanas, segundo o Quartz

O site escolheu as 11 melhores sátiras à corrida presidencial.

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Donald Trump foi o candidato mais satirizado pelos media Reuters/CARLO ALLEGRI

Os cidadãos norte-americanos vão escolher um novo Presidente nas eleições desta terça-feira. Muitos factores pesam nessa decisão, dos perfis dos candidatos às propostas políticas, da presença junto dos eleitores às polémicas. O humor, e a forma como desmonta argumentos de democratas ou republicanos, pode ser um deles. Sarah Slobin, do site norte-americano Quartz, fez o exercício de olhar para o que foi produzido e elencar 11 vídeos feitos por humoristas. Organizou-os de forma cronológica, de Janeiro a Novembro, adoptando uma abordagem que não deixa margem para dúvidas: a candidata preferida dos media é mesmo Hillary Clinton. Mostramos-lhe quatro deles.

Até Março, Trump não era visto como uma ameaça real. Mas depois chegou a Super Tuesday (a terça-feira em mais estados votam nas eleições primárias dos dois partidos). Hillary Clinton e Donald Trump ganharam sete estados cada um; Bernie Sanders ganhou quatro. É por essa altura que o programa Saturday Night Live, da NBC faz um “anúncio publicitário” para a campanha de Trump, que goza com a atitude racista e xenófoba que o candidato assumia durante os seus discursos: “uma mensagem dos racistas para Donald Trump”.

Em Maio, Donald Trump e Hillary Clinton conseguiram o apoio de delegados suficientes para serem o candidato dos seus partidos. Clinton fez história por ser a primeira mulher apoiada pelo partido democrata na corrida à Presidência dos EUA. E Barack Obama mostrou-se feliz com a escolha, no programa Tonight Show de Jimmy Fallon, também da NBC, num slow jam com muito humor e ironia.

O Verão foi difícil. O massacre na discoteca Pulse, a violência racial nos EUA e o movimento Black Lives Matter assim como os crimes de ódio contra cidadãos muçulmanos inflamaram o lado racista de Trump e dos seus apoiantes. O Daily Mail tentou descobrir todas as contradições que envolvem a campanha de Trump.

Até que chega Outubro e com ele o início dos debates presidenciais, assim como o início da era pós-“grab them by the pussy” de Donald Trump. O candidato tem dificuldades em desculpar-se dos comentários sexistas que fez em 2005 e que foram divulgados ao público neste mês. A “conversa de balneário” quase lhe valeu apoio do seu partido. Trevor Noah, no programa The Daily Show do canal Comedy Central, satirizou a situação.

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