Em Setembro, a companhia de aviação nacional, que está em vias de voltar a ter o Estado como accionista maioritário, registou um aumento de 4,7% no número de passageiros transportados em toda a rede para um total de 1,16 milhões. A subida foi muito sustentada pelo tráfego intercontinental, que só naquele mês cresceu 11,3%.
A empresa recordava nessa altura que “no âmbito do processo de transformação actualmente em curso, reestruturou a sua rede, com alterações na oferta e reduções pontuais em algumas rotas deficitárias no primeiro trimestre do ano, compensando, por outro lado, com o reforço da capacidade noutros mercados de maior procura, tendo em vista melhorar o seu resultado operacional”. O aumento do tráfego no médio curso (Europa e voos domésticos) foi muito menor, ficando-se pelos 2,7%.
Para o Inverno, a companhia já anunciou um reforço de 12% na oferta, através da utilização de aviões com maior capacidade e de um acréscimo de 5% no número de voos. Haverá ainda uma operação extraordinária para o Natal e Ano Novo. Das novidades em termos de destinos destacam-se o reforço das frequências para o Funchal, Ponta Delgada, Paris, Genebra, Milão, São Paulo, Casablanca ou Miami, bem como o retomar da ligação a Bissau a partir de 1 de Dezembro.