Antes do Dilúvio, o filme de DiCaprio sobre o clima
Em pouco mais de um dia, o documentário do actor sobre alterações climáticas foi visto por mais de 3,6 milhões de pessoas. Em Antes do Dilúvio, DiCaprio entrevista vários líderes mundiais para alertar para os problemas do aquecimento global.
Durante uma hora e 35 minutos, o actor Leonardo DiCaprio entrevista líderes mundiais e religiosos, como Barack Obama, ou o ainda secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e ainda o Papa Francisco para recolher propostas e alertas sobre o aquecimento global. O documentário do actor para a National Geographic pode ser visto gratuitamente no YouTube até ao dia 5 de Novembro.
Só num dos canais do Youtube, o documentário, que foi lançado no passado domingo, dia 30 de Outubro, já teve mais de três milhões de visualizações.
Pode ver o filme na íntegra, aqui.
"Esta é a questão mais monumental que a nossa geração e a próxima enfrentam. Precisamos resolvê-la o mais rapidamente possível", disse o actor numa entrevista à CBS.
Desta vez, DiCaprio não é apenas o personagem, é o narrador e o entrevistador sobre uma questão que tem sido uma das causas que tem abraçado nos últimos anos.
O filme do actor estreou-se em mais de 171 países e tem tradução para 45 línguas. Para fazer o documentário, DiCaprio viajou pelos cinco continentes, entrevistando vários líderes mundiais, mas também investigadores, cientistas e outros cidadãos. Recolheu testemunhos, mas também apresentou soluções práticas para cada cidadão ajudar a travar o aquecimento global.
A ideia para o filme sobre o ambiente, realizado por Fisher Stevens, começou em 2014, depois de os dois se terem conhecido e de terem feito uma viagem às ilhas Galápagos, onde Stevens realizava outro filme sobre ambiente. Depois desse encontro, terá sido o actor a desafiar Stevens a fazerem um filme juntos, segundo contou o realizador à GQ. O documentário acabou por ser filmado ao mesmo tempo que DiCaprio fazia o seu mais recente filme de ficção, O Renascido.
Na mesma entrevista, o realizador diz que não acredita que o documentário tenha uma grande influência nas eleições de dia 8 de Novembro, mas acredita que, na hora de votar, algumas pessoas vão pensar se votam num senador ou num congressista se este não defender que algo deve ser feito sobre as alterações climáticas.