Amamentar no Parlamento? É "a coisa mais natural do mundo"

A deputada islandesa Unnur Bra Konradsdottir precisou de intervir no momento em que estava a amamentar a filha de seis semanas. A escolha de interromper a tarefa ou conjugar as duas foi natural, afirma.

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O momento foi captado em directo pelas televisões islandesas DR

Não é o primeiro caso, mas volta a ter repercussões mediáticas. Unnur Bra Konradsdottir, do Partido da Independência islandês, levantou-se para intervir no Parlamento, enquanto amamentava a sua filha de seis semanas. Já em 2010, a eurodeputada italiana Licia Ronzulli protagonizou um episódio semelhante no Parlamento Europeu. O momento? “A coisa mais natural do mundo”, resumiu a deputada islandesa, quando questionada pela imprensa.

O episódio aconteceu esta quarta-feira, naquele que foi o primeiro país do mundo a eleger uma mulher Presidente, quando Vigdís Finnbogadóttir assumiu a pasta em 1980.

Unnur Bra Konradsdottir voltou a trazer a questão da amamentação em público, sublinhando que as exigências e responsabilidades da vida política não alteravam os seus deveres de mãe. "Ela não estava perturbada. Pelo contrário, ela poderia ter-se sentido incomodada se eu tivesse interrompido a amamentação para falar", explicou Konradsdottir, mãe de três filhos, à agência noticiosa AFP, cita o jornal francês Le Monde. "É como qualquer outro emprego. Cada um tem de fazer o que tem de fazer", disse. 

Eleita para o Parlamento em 2009, Konradsdottir faz parte da comissão parlamentar de Protecção Social e dirige a dos assuntos de Educação.

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