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Myanmar: o quotidiano de um país interdito
Myanmar é um país que fica na nossa mente, essencialmente, por causa de duas coisas: as pessoas e as paisagens. Também conhecida como Birmânia, o Myanmar tornou-se independente do Reino Unido a 4 de Janeiro de 1948. O nome do país ainda hoje causa um incidente diplomático que enfrenta, de um lado, as Nações Unidas e a União Europeia e, do outro, o Reino Unido e os Estados Unidos. O seu sistema político é mantido sob o controlo dos militares desde 1992 e, este ano, um novo Presidente da República foi eleito democraticamente. A diversidade da população birmanesa faz com que, até hoje, o Myanmar continue a enfrentar tensões étnicas e religiosas. Nesse sentido, é vedado ao turista o acesso a certas zonas do país. Tradicionalmente influenciada pelo budismo teravada, a população do Myanmar cifrava-se, em 2015, nos cerca de 54 milhões de habitantes. Desde a antiga capital Yangon até à nova capital Naypyidaw, passando por Mandalay, Bagan, o lago Inle, a Golden Rock, entre muitos outros motivos de interesse, o país começa agora a abrir-se ao exterior, muito por culpa da aproximação da administração americana de Barack Obama nos últimos anos. Gonçalo Lobo Pinheiro, fotojornalista português radicado em Macau há seis anos, mostra-nos um pouco do que é o quotidiano do país, enfatizando as paisagens e as pessoas que, ambas, de tão belas serão sempre o seu maior cartão de visita. Gonçalo já tinha publicado anteriormente no P3 uma galeria de imagens sobre Macau.