Miguel Morais Leitão vai ser o novo líder do Caixa BI

Novo presidente do banco de investimento da CGD também já esteve no BPI e tem ligações ao CDS.

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De 52 anos, Miguel Morais Leitão teve a sua estreia governativa quando foi secretário de Estado do Tesouro e Finanças, entre 2004 e 2005 Enric Vives-Rubio

O ex-secretário de Estado do Planeamento e anterior ministro da Economia do último governo PSD/CDS, Miguel Morais Leitão vai ser o novo líder do Caixa BI. Em 2013, a anterior administração liderada por José de Matos tinha nomeado Joaquim Sousa para presidente executivo do braço de investimento do banco público. Morais Leitão é agora nomeado pela equipa de António Domingues, que assumiu funções no final de Agosto. Tal como o novo presidente da CGD, e diversos outros membros da comissão executiva, também Morais Leitão já esteve ligado ao BPI.

Além de antigo secretário de Estado adjunto do vice-primeiro-ministro Paulo Portas (nos anos de 2013 a 2015), Miguel Morais Leitão foi também secretário de Estado dos Assuntos Europeus de Portas, desempenhando essas funções entre 2011 e 2013.

De 52 anos (nasceu a 6 de Fevereiro de 1964), teve a sua estreia governativa quando foi secretário de Estado do Tesouro e Finanças, entre 2004 e 2005, no curto governo de coligação liderado por Pedro Santana Lopes, e quando Bagão Félix ocupava a pasta de ministro das Finanças.

Pertenceu à comissão executiva do CDS e actualmente faz parte da comissão política nacional do partido. É filho de João Morais Leitão, um dos fundadores do CDS e ex-ministro da Aliança Democrática (AD), com a pasta dos Assuntos Sociais.

Licenciado em Direito pela Católica e com uma formação avançada em Gestão na Universidade de Stanford (Califórnia), Luís Miguel Morais Leitão foi também, entre 2008 e 2011, vice-presidente e presidente executivo do BPI Asset Management, da BPI Vida e BPI Pensões. Entre 2005 e 2008, desempenhou o cargo de director central do BPI, banco do António Domingues era vice-presidente.

Entre 2002 e 2004 foi presidente do conselho de administração da EMPORDEF – Empresa Portuguesa de Defesa, ocupando no mesmo período os cargos de presidente da administração e da comissão executiva das OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal.

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