O Vitória de Setúbal venceu este domingo o Belenenses por 2-0, graças aos golos de André Claro e de Frederico Venâncio. José Couceiro começa com o pé direito a sua terceira passagem pelo clube setubalense.

A jogar em casa, a formação sadina entrou melhor no encontro quando, logo aos dois minutos, André Claro fugiu pela direita e assistiu Zé Manuel, que acertou mal na bola.

Antes dos dez minutos, o Vitória chegaria à vantagem através da marcação de uma grande penalidade. Costinha tentou disputar o esférico, acabando por cair num contacto com Rúben Pinto, que o árbitro considerou faltoso. Chamado a converter, André Claro não desperdiçou.

O jogo estava lento, sem grande intensidade por parte das equipas, com o Belenenses a revelar incapacidade para reagir ao golo sofrido.

Miguel Rosa e André Sousa eram os catalisadores dos “azuis do Restelo”, que procuravam o desinspirado Abel Camará no centro da área.

Aos 33’, Miguel Rosa flectiu para o meio e desferiu um pontapé forte de pé esquerdo, mas ao lado do poste direito da baliza de Trigueira.

Até ao descanso, as oportunidades foram praticamente inexistentes, um reflexo do que ocorreu ao longo da primeira parte, com a qualidade de jogo a subir à entrada para os últimos cinco minutos.

No retomar da partida, o Vitória alargaria o resultado graças a Frederico Venâncio. Após um canto cobrado por André Claro, Ventura defendeu o cabeceamento de Vasco Fernandes, a bola sobrou para o central sadino que, no meio da confusão, fez o 2-0.

Na resposta, Miguel Rosa esteve perto de reduzir, mas o remate saiu ao lado.

Ao minuto 67, o defesa João Diogo viu o segundo cartão amarelo por falta sobre Zé Manuel, o que dificultou (ainda mais) a tarefa da formação de Julio Velásquez. O Belenenses pressionava na frente, mas os sadinos reagiam bem, controlando o ritmo do encontro.

Até ao final da partida o resultado não sofreu alterações, garantindo os primeiros três pontos para o Vitória de Setúbal, que na próxima jornada vai ao Estádio da Luz. O Belenenses viaja para o Porto, mas para defrontar o Boavista. Texto editado por Jorge Miguel Matias