Polónia
O silêncio do Papa em Auschwitz
Tal como os antecessores, o Papa Francisco entrou sozinho pelo portal do antigo campo de concentração Auschwitz-Birkenau. Ao longo do percurso fez várias orações em memória das vítimas do Holocausto.
Tal como os antecessores - João Paulo II em 1979 e Bento XVI em 2006 - Francisco entrou esta sexta-feira sozinho pelo portal do antigo campo de concentração Auschwitz-Birkenau, nos arredores de Cracóvia, seguido à distância por alguns assessores e dezenas de jornalistas. Fez várias orações, a primeira sentado numa cadeira entre os pavilhões do campo, outra na antiga cela do monge franciscano Maximilian Kolbe e mais tarde, de rosto voltado para o Muro da Morte, onde as SS executaram a tiro milhares de prisioneiros.
Recebido pela primeira-ministra polaca, Beata Szydlo, o Papa encontrou-se com uma dezena de sobreviventes de Auschwitz e falou com todos, um a um. “Senhor, tende piedade do teu povo. Senhor, perdoai-nos tanta crueldade”, escreveu no livro de homenagem do campo.
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