Quercus quer a cimenteira Secil afastada da serra da Arrábida

Governo reuniu o seu conselho de ministros no Convento da Arrábida para discutir e aprovar legislação ambiental.

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O cimento da Secil utiliza o porto de Setúbal DR

A Quercus aproveitou a realização de um Conselho de Ministros extraordinário no Convento da Arrábida, para voltar a “exigir a retirada da Cimenteira do Outão – Secil bem como o fecho das pedreiras numa área protegida".

Segundo os ambientalistas, para além do impacto ambiental resultante da permanência da fábrica da Secil e da exploração de pedra nesta área, o Parque Natural da Arrábida (PNA) continua a estar sujeito a outro tipo de atentados ambientais com a descaracterização da sua paisagem, consequência directa da continuada proliferação da construção clandestina.

Contudo, prossegue a Quercus, “as duas maiores, e mais graves, ameaças” ao Parque Natural da Arrábida são “as pedreiras e a fábrica do cimento da Secil”, destacando os “elevados índices de poluição, com forte impacte na paisagem e nos ecossistemas envolventes e também na qualidade do ar, potenciando problemas de saúde para as populações envolventes”.

Apesar das continuadas ameaças a esta área protegida, “nada de concreto e substancial” foi feito por parte das entidades competentes nos últimos anos, no sentido de retirar e acabar com as ameaças à serra da Arrábida. Com efeito, o último Governo de José Sócrates prolongou o contrato de exploração por parte da Secil de 2021 até 2042, decisão que o Governo de Passos Coelho concretizou.

A Quercus reafirma assim a “necessidade de revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida”, aprovado em 2005, para que sejam melhorados os “instrumentos de conservação da natureza existentes e antecipar a retirada da cimenteira Secil da Serra da Arrábida”.

 

 

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