Confiança dos consumidores retoma tendência de subida em Maio

Consumidores portugueses melhoram as suas perspectivas em relação à evolução financeira do seu agregado familiar.

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Confiança dos consumidores portugueses registou melhoria em Maio Enric Vives-Rubio

Depois de uma deterioração em Abril, a confiança dos consumidores portugueses voltou a subir em Maio, retomando uma tendência de melhoria ligeira que se regista desde o início deste ano. Em simultâneo, o ambiente vivido entre as empresas registou pelo terceiro mês consecutivo um resultado mais positivo.

Os dados foram publicados esta segunda-feira pelo Instituto nacional de Estatística e dão conta de uma ligeira melhoria das expectativas de consumidores e empresas em Portugal durante o passado mês de Maio.

O indicador de confiança dos consumidores – que resulta de um inquérito em que se pergunta a consumidores qual a sua opinião sobre a sua própria situação financeira e a situação no país durante os últimos e os próximos doze meses – registou uma subida de -12,4 para -11,9 pontos em Maio (na média dos últimos três meses). O INE explica que esta evolução do indicador de confiança dos consumidores “resultou do contributo positivo das perspectivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança”.

Em Abril, este indicador tinha registado uma descida, de -11,3 para -12,4 pontos. Em Dezembro de 2015, este indicador encontrava-se em -14,1 pontos.

O indicador de confiança dos consumidores registou em Outubro de 2012 o seu valor mínimo histórico em Portugal, com -54,7 pontos. A partir desse momento, no entanto, verificou-se uma recuperação progressiva deste indicador, que se prolongou até ao início de 2015, altura em que estabilizou.

Entre as empresas, é o indicador de clima económico que mede o sentimento em relação à evolução passada, presente e futura da economia portuguesas e da situação financeira particular de cada uma das empresas.

Em Maio, o indicador de clima subiu de 1,1 para 1,2 pontos, o que representa a terceira subida consecutiva. No final de 2015, este indicador estava em 0,7 pontos.

A melhoria ligeira dos indicadores de confiança que se tem vindo a verificar nos primeiros meses deste ano ocorre num período em que a economia portuguesa registou um abrandamento, com uma nova subida do desemprego.

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