A Uber como a conhecemos pode estar a acabar? Sim, mas não pelo que possa pensar. A empresa que permite chamar um carro com motorista através de uma aplicação para telemóvel está a testar modelos de veículos sem condutor. O protótipo já foi visto nas estradas. O modelo é o Ford Fusion e está equipado com vários radares, lasers e câmaras de alta resolução.

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Num comunicado partilhado esta quinta-feira, a empresa explica que o modelo estará a recolher dados e a testar as suas capacidades robóticas, enquanto um motorista treinado vai monitorizando o progresso do veículo. O projecto está a ser desenvolvido em parceria com a Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia, EUA. A escolha recaiu nesta cidade pela "variedade e diversidade de estradas", pelo "padrão de trânsito" e pelas "condições atmosféricas", justifica a empresa. <_o3a_p>

A Uber junta-se assim a um conjunto de empresas de tecnologia que está a apostar no desenvolvimento destes veículos. É o caso da Google, que também está a desenvolver os seus carros em parceria com a Ford, da Tesla Motors, da Apple e da General Motors.

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“Os carros autónomos têm a potencialidade de salvar milhões de vidas e melhorar a qualidade das pessoas em todo o mundo”, escreve a Uber. A empresa destaca ainda o elevado número de acidentes de carro, “94% dos quais envolvendo erro humano”. Por isso, a empresa acredita que a introdução de carros autónomos será sinónimo de “menos congestionamento, transportes mais económicos e acessíveis e menos mortes em acidentes de carros”.

O objectivo da empresa é "tornar o transporte algo que seja tão confiável como água corrente – em todo o lado e para toda a gente". A notícia chega 15 meses depois de a Uber inaugurar o Centro de Tecnologias Avançadas, em Pittsburgh, destaca a CNN.

Esta semana, a empresa apresentou também a sua mais recente funcionalidade, que permite ao responsável pelo perfil das famílias (Family Profile) acompanhar automaticamente o percurso em tempo real. O Family Profile é uma das funcionalidades disponibilizadas pela empresa e que permite que a família partilhe um único método de pagamento. O objectivo é aumentar a segurança dos passageiros, escreve o site The Verge. Os utilizadores já podiam escolher se e com quem queriam partilhar a viagem. No entanto, aqui a notificação acontece directamente assim que se inicia uma viagem. Caso os utilizadores queiram manter a viagem privada terão de utilizar outro método de pagamento.

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