Com o BPI ainda suspenso, a Bolsa de Lisboa está, nesta segunda, feira, a descer 1,59% para 4.939,00 pontos. É o BCP quem lidera as perdas, ao cair 7,22% para 0,0347 euros.
Às 9h40, quinze cotadas estavam a desvalorizar e duas a subir. Além do BCP, cujas acções estão a ser afectados pela esperada eliminação de direitos de voto, os da REN e da Semapa eram dos que mais caíam, designadamente 3,33% para 2,726 euros e 1,93% para 11,19 euros.
No outro extremo, as acções da Sonae Capital subiam 1,61% para 0,691 euros.
Depois de se terem cotado pela última vez a 8 de Abril a 1,191 euros, as acções do BPI mantêm-se com a negociação suspensa pela sexta sessão consecutiva, após ter sido anunciado no domingo a ruptura das conversações entre os dois maiores accionistas da instituição, os espanhóis do Caixabank e a angolana Isabel dos Santos (que detém 18,6% do capital). A CMVM suspendeu a negociação dos títulos do BPI antes do início da sessão de 11 de Abril, afirmando que a decisão se manteria "até à divulgação de informação relevante".
O Caixabank informou nesta segunda-feira o regulador espanhol que lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária de acções sobre o BPI e que esta se realizará quando o regulador do mercado português, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o autorizar.
Na Europa, as principais bolsas estavam em baixa, depois de ter terminado sem acordo a reunião dos países produtores de petróleo e a OPEP, durante a qual estava previsto a decisão de um congelamento da produção.
Os investidores vão estar pendentes do preço do petróleo, que abriu a cair 3,5% para 41,45 dólares por barril.
Em relação às bolsas asiáticas, a de Tóquio fechou a cair 3,40%, devido ao medo dos investidores do impacto económico dos sismos que afectaram o arquipélago.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou em baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a descer 0,16% para 17.897,46 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o actual máximo de sempre desde que foi criado.