Três meses depois de aberto houve festa no Terminal de Cruzeiros de Leixões

Edifício desenhado pelo arquitecto Luís Pedro Silva é já peça marcante na paisagem de Matosinhos.

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O novo edifício do terminal de cruzeiros é um projecto do arquitecto Luís Pedro Silva Fernando Veludo/NFactos
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O novo edifício do terminal de cruzeiros é um projecto do arquitecto Luís Pedro Silva Fernando Veludo/NFactos

O edifício atrai a curiosidade de quem o vê ao longe, mas vai continuar vedado, por mais algum tempo, ao grande público. Peça essencial para a aposta de Leixões nos cruzeiros – em 2018 estima-se que entrem por aqui, na região, 130 mil passageiros, em 120 escalas de navios – e casa do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (o CIIMAR), da Universidade do Porto, o novo terminal é também um elemento marcante na nova paisagem de Matosinhos Sul a que falta o investimento na ligação entre a cidade e o terminal. Este depende ainda da retirada de alguns pipelines de petróleo do molhe sul do porto.

Centenas de personalidades participaram esta quinta-feira à tarde na inauguração desta obra do arquitecto Luís Pedro Silva – um investimento de 50 milhões de euros da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana, financiada, a 50%, por fundos do programa regional ON.2. A festa permitiu perceber o arrojo arquitectónico e o potencial do edifício para as suas múltiplas funções, incluindo a de nova sala de espectáculos com o mar e a foz do Douro como horizonte, a partir do anfiteatro construído na sua cobertura. O presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, vê-o como um novo símbolo da cidade, “uma peça excepcional que será local de visita obrigatória”.

Pires de Lima elogiou as várias equipas de gestão que têm transformado Leixões no mais dinâmico porto português. O ministro da Economia lembrou que estão para ser inaugurados novos investimentos essenciais para a capacidade desta infraestrutura, como a plataforma logística e o alargamento do terminal de contentores sul que, acrescentou, a par do novo terminal de contentores para embarcações de maior calado tornarão Leixões ainda mais competitivo. E desafiou os seus gestores, e a comunidade envolvente, a trabalharem para fazer da região - que tem ainda um “excelente aeroporto”, vincou - "a capital logística do noroeste peninsular".

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