NOS garante financiamento de 150 milhões de euros

Operadora tem de reembolsar este mês emissão obrigacionista de 200 milhões emitida pela antiga Zon.

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Miguel Almeida é o presidente da NOS, operadora controlada pela Sonae e por Isabel dos Santos José Maria Ferreira

Os programas de papel comercial foram contratados com o Banco Popular e o BBVA. Ambos vencem em 2020. No caso da emissão obrigacionista, foi colocada pelo Caixa Bank, adianta a NOS. A emissão será reembolsada a 19 de Junho de 2019 e paga um juro fixo de 1,26%, com o pagamento do primeiro cupão em Setembro, precisa a empresa de telecomunicações.

São financiamentos que “representam mais um importante passo na concretização da estratégia de financiamento da Nos, contribuindo de forma positiva para os seus objectivos estratégicos”, diz a empresa liderada por Miguel Almeida.

Isto porque permitem à NOS diversificar “fontes e instrumentos de financiamento” e alargar a maturidade média da dívida – após o reembolso da emissão de 200 milhões será superior a quatro anos, sublinha a operadora. Adicionalmente, o custo média da dívida também recuará.

No final do primeiro trimestre, a dívida líquida da NOS estava nos 999 milhões de euros (mais que os 923 milhões do trimestre homólogo). O custo médio da dívida era de 3,70%, comparável com 4,19% no quarto trimestre de 2014.

 

 

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